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Showing posts from August, 2008

getting old

Digamos que o mundo não acabe. Digamos que o meu avião não caia, meu carro não bata, meu coração funcione legal, que um indío tapajó não me acerte com uma zarabatana envenenada, que eu não vire mulher-bomba, que eu não pegue aids e, enfim, que eu não morra. Cedo. Aí eu vou ficar velhinha. E quero ser aquela velhinha ideal. Sim, aquela que viaja pra todo canto com o marido e os amigos, que dança em tudo que é bailinho, que fala palavrão e conta piada, que suborna os netos. Fim.

what you should know

Dear best friend, You don't have to tattoo my name on your butt or give me an audi for christmas. You don't have to name your daughter after me or put a 'BFF' in every photograph we have. You don't have to do much, actually. You don't have to worry about it. But please, don't ever go crazy. Love, Nat.

cacete de agulha

Gente, e essa vacina da rubéola aí! Se te disserem que não dói, que é tranqüila, que a gente num percebe... tudo mentira! Dói pra cacete! E fica doendo depois! Mas toma viu galera! ;D Nem dói, é tranqüila, a gente nem percebe!

felt like never after

Não sei se rio ou se choro, não sei se gosto ou odeio, não sei se é já ou ainda, não sei se é bom ou ruim, não sei se é certo ou incerto, não sei se faz bem ou se faz mal. Só sei que nada sei. E que setembro tá aí.

tenho sete namorados...

Trabalhei na Bienal do Livro acompanhando excursões de escolas municipais e estaduais pela exposição. Imagine 45 aluninhos da rede pública no meio do segundo maior evento editorial do mundo, num país de analfabetos onde as crianças queriam gastar seus vale-livros em sorvete! Tá, mas foi legal, vai? Me diverti, peguei uma cor e ganhei uma certa grana. Depois fui direto para o querido majestic num final de semana que só teria sido melhor se eu tivesse menos cansada. E por cansada, entenda praticamente em coma. Mas foi bacana, hóspedes legais e comida boa. A comida do majestic é insuperável! Para ler ouvindo: Stop Trying, Honey - Stereophonics

make it one for my baby and one for the road

E juntamos a sede com a vontade de beber, fomos para a praia e fizemos quase tudo que há de bom na vida: conversamos, ri mos , bebemos e comemos! Muito! Impagáveis momentos, um fim de semana cheio de priceless . As conversas de todos os assuntos possíveis. Assim, tipo, os 10% de conversa que sobrou, né? Os outros 90% foi sobre homem mesmo. E aliás, quem disse que se confessar faz bem, com certeza não convive quase que diariamente com o padre né? Porque gente, a ressaca dá sede, dor de cabeça, enjoo e muuuita vergonha. Hahahahahahaha! Ficadica pra mim mesma: Se beber, cala a boca. Mas foi foda! :D

então volta pra mim...

Eu agora trabalho uma vez por semana no ITS, aquela empresa lá que eu trabalhava cinco vezes por semana antes da temporada. Eles me quiseram de volta, nem que fosse só um pouquinho. Fui lá hoje. Fiz o site deles. Oito horas trabalhando. Oito horas ouvindo o acústico MTV Sandy & Júnior e Roberto Carlos. Prontofalei. Ah! www.its.org.br to whom it may concern...

eu e ela?

Ah, a gente se dá bem. Não nos vemos tempo suficiente para enjoar, e nem tão pouco a ponto de dar saudade. Tem coisas nela que me fazem ter certeza que vale a pena, mas tem coisas nela que me fazem ponderar se é ela mesmo que eu quero seguir. Ela é bonita a seu modo. E divertida como elas sempre são. Ela é famosa e eu sou uma das poucas pessoas que realmente acha que a fama tem sentido. Muita gente não gosta dela. Eu gosto. Não posso dizer que amo, não tatuaria o nome dela nas costas, mas gosto. Não fico lá muito feliz de encontrá-la todo dia. Não acho que sintirei muita falta quando ela for embora. Apesar de que foi com ela que eu aprendi muitas coisas que vou levar pra vida toda. As festas que ela dá são as melhores, se é que me lembro bem. Ela me trouxe coisas que eu vou levar pra vida inteira, mas não exatamente as coisas que a princípio ela deveria me passar. Ela é bacana, mas não me pergunte muito sobre ela... eu e a faculdade, é só amizade! =)

be right back

Noite de lua, ar nos pulmões, caderno na aula e até dinheiro na carteira. Domingo daqueles, comida de monte, família falando alto, vó, vó, vô, todo mundo bem. A gente bebe um pouco mais e lembra das coisas que deveria beber pra esquecer. É a repressão, como diria a psicanálise. Uma barreira que não deixa os assuntos pesados passarem para o consciente. Deixe eles lá, ué. Mas a minha repressão é fracote e cai no segundo copo de vodka. E essa foi a matéria do seminário que eu apresentei com dois litros de chop circulando nas veias e no bafo insuportável. Apresentei bem, eu diria. Esse foi um daqueles que semana que vem eu já não lembro o porquê de tê-lo feito. Mais um daqueles. E se eu tinha alguma dúvida, hoje não tenho mais. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças é sim meu filme favorito. Eu já volto, é sério. Até lá, desconsidere tudo. E repense o ciclo porque há! Tá aí uma parte que não tinha. Como diria o Fernandão. E é isso que acontece quando a pessoa pensa demais. Fica com cara

coisas que papai odiaria ouvir...

- mas ele usa capacete, pai... - eu volto semana que vem, relaxa! - tô grávida :D - acho que não quero mais publicidade não... tava pensando em virar dublê... - que mancha no banco do carro? - pai? chegou mais cedo? esse aqui é o marcelo. - é só uma festinha no sítio com a galera. - então, acho que bateram no seu carro enquanto eu dirigia. - você vem me buscar? é na 25ªDP. - não, isso é farinha pra aula de teatro. - pai? chegou mais cedo? esse aqui é o marcos. - eu? dp? deve ter sido um erro no boletim. - mas é de salgadinho. sai em duas semanas, você vai ver. - não, eu só HAHAHAHAHAHA tô um pouco tonta HAHAHAHAHAHA. - que cheiro? deve ser o incenso.

morrendo comigo na mão

É tanta fofoca, tanto acontecimento, tantos causos, tantas risadas, tantos micos, tantas teorias, tantas emoções, tanto frio, tanto calor, tanta babaquice, tanta cerveja, tanta vodka, tantas verdades, tantas mentiras, tanta coisa, mas tanta coisa... que se contar, ninguém acredita.

meet spiderman

Parece papinho de Chico Buarque, mas as crianças realmente são pequenos seres incríveis. Eu na verdade tinha me desiludido um pouco quanto à pureza da resposta das crianças porque a gente encontra cada filhodaputinha que não é brincadeira. Mimados, mal educados, irritantes mesmo. Frutos de pais que não deveriam ter tido filhos, pra começo de conversa. Mas aí eu conheci o homem-aranha. Um menininho de 4 anos, cabelo tijelinha, meio loirinho, com o nariz sempre cheio de melequinha, que andava com sua sandalha hot-wheels no pé errado porque assim ele corria mais, que tinha um pedaço de folha amarela chamada 'morcego' - usada, é claro, para entrar em contato com o batman, que montava no seu cavalo chamado relâmpago que tinha turbo e ganhava todas as corridas do mundo, que matava todas as formigas que encontrava porque elas eram seres das trevas e que, em um dia de sol veio correndo pra mim todo feliz com os olhos brilhando, gritando: - Tia! Tia! É sério agora! Eu juro tia! É sério!