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Showing posts from July, 2009

la fée verte

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Otimismo é sinônimo de insistência. Insistir que tudo vai bem, vai ficar bem, vai acabar bem. E a gente sabe que na maioria das vezes, alguma parte do corpo dói, alguém ramela tudo, chove ou neva. Nunca é como o planejado. Ainda bem, porque senão a gente não precisaria viver nada, era só planejar e já saberíamos o que vem pela frente. E ninguém sabe. Mas esse não saber, apesar de delicioso, às vezes cansa. Porque às vezes o desconhecido não supreende, apenas repete o que já, de alguma forma, era o esperado. Oh yeah, nem eu entendi direito o que eu quis dizer. Mas é algo do tipo: quando você menos espera, acontece justamente o que você esperava. E eu semi cansei de adivinhar algumas coisas. Poderia rolar uma novidade, né? For a change. No mínimo o problema é aqui nessa filial de ser humano. Era de se esperar um certo cansaço em ser otimista. Mas se não foi dessa vez, é porque vai ser uma melhor ainda. E gente, melhor que isso, só dois disso! ;D But right now, the only fairy I believe in

toda segunda-feira

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Toda segunda-feira merece um post. Toda segunda-feira conta uma história diferente e igual, mas basicamente melhor. Toda segunda-feira eu acordo bem antes de abrir os olhos e nos primeiros 5 segundos, toda segunda-feira parece uma segunda-feira qualquer. Aí eu lembro que toda segunda-feira vem depois de um domingo. E todo domingo tem samba na madrugada. Toda segunda-feira é cheia de surpresas e fatos engraçados. Toda segunda-feira me lembra que já que tá aí, pela metade mas tá, melhor cuidar pra peteca não cair. Toda segunda-feira é curta. Toda segunda-feira eu acho que terça vai ser igual a segunda-feira. E a terça simplesmente não é segunda-feira. Mas toda segunda-feira é tão legal que vale o resto da semana. Por mais patético que seja. Eu até iria mais longe nesse post, sabe? Eu diria que apesar de tudo, a gente vive de histórias pra contar e que mesmo não sendo do jeito que a warner me falou que seria, segue o lance. Eu diria até que eu sei que eu já tive essas gripes antes mas que

the lost shoe

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Eu acordei hoje de manhã sem lembrar direito porque eu estava com dor de cabeça, calor e ainda vestida com a roupa do dia anterior. As cobertas estavam no chão, o travesseiro estava quase caindo pra trás, o ziper estava pinicando e uma meia se foi. Cacete, que porra? Uma puta música alta, depois uma puta claridade, uma luzinha chata na minha cara. Já pedi milhões de vezes pra não deixar a luz da pia ligada, né gente? Era minha folga. Mas e ai? Essa ressaca toda em mim? Conclui que bebi. Se bebi, devo ter feito alguma. Levantei e já ia colocar o tênis para ir no banheiro porque o banheiro daqui tá sempre molhado. Não tem box, sabe como é. Mas meu tênis não estava lá. Cadê meu tênis? Aí eu lembrei que realmente, eu bebi. Que eu dei muita risada, adorei o som e bebi. Bebi, fiquei sincera, fodeu. Lembrei que eu subi mas demorei pra dormir. Lembrei porque eu ainda estava com a mesma roupa. Lembrei porque eu estava com a cabeça gorda. Lembrei onde eu deixei meu tênis. E né Brasil? Com tanta

mini-golf

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O sinônimo de paz, de criatividade fluindo, de reflexão. Vai ser assim, tem que ser assim, tem que ser sinônimo de coisa boa. Todo mundo vê o tédio, o calor, o marasmo. O lado ruim. A gente já fez coisas novas, já soltou pipa, já jogamos altinha. É animal. Só tem lado bom. E com esse pôr-do-sol e essa lua (lá vai ela com esses papinhos de powerpoint!), não dá pra não curtir. O Vitão. A sexta B. O palmito. A gente volta a se apegar ao lado bom sempre, mesmo quando rola aquele soninho, aquela saudade, aquela lezera. O lado bom prevalece. Todo mundo deveria dar uma chance pro lado bom. Tô trabalhando tá gente? Mas tô bem! Muy bien.

winter holidays

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Nessas férias eu vou pro hotel Vacance. Vou comer comida da boa, vou dar risada o dia inteiro, brincar, conhecer gente, me divertir, nadar, jogar vôlei, sair a noite com os amigos, dar uns pegas em alguns caras (assim espero! hauhauhauhau!), beber de vez em quando, assistir o pôr-do-sol, ver noites estreladas, jogar baralho, assistir filmes, jogar futebol, ganhar dinheiro, comer mais um pouco, curtir umas festinhas juninas, descansar, passear, caminhar, correr, pular, cantar, dançar e, ao mesmo tempo, trabalhar. Esse é o meu trabalho. Que eu me orgulho demais de ter. Julho vai ser foda. Mas o melhor disso tudo é esquecer da vida. Esquecer que dia da semana é. Esquecer que existe trânsito, que existe o largo da batata, que existe comida requentada, que existe tcc, que existe um barão a ser pago todo mês, que existem pessoas com a cabeça mais dura do mundo, enfim, tudo. Você esquece de tudo. Esquece até de ligar pra mamãe de vez em quando. E isso, fora a parte da mamãe, é ótimo. Faz bem