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Showing posts from May, 2017

dias assim

São dias assim que me fazem tranquila para seguir adiante. Nem só por toda energia cósmica que se movimenta com cada abraço, cada injeção​ de amor que eu recebi. Nem só pelas que eu dei.  São dias de praia, de família e de coco gelado. São dias de trabalho, de comida gostosa e o melhor chuveiro do mundo. Dias de boa. Dias recheados de amigos que são partes de mim assim como eu sou parte deles, sou parte indissociável do ambiente e esse ambiente é indissociável de mim. São tantos dias assim. São dias comuns, esses que são de amor por todos os lados. São dias diários, que eu não preciso comprar nem mudar nem são excepcionais. São dias normais, porque a minha normalidade abrange a felicidade completa. São dias-a-dia. Mas são dias assim que vêm pra me lembrar que dias assim​ serão sempre meus pra viver enquanto eu viver. Meus dias assim. São todos, enfim.

o que aprendi lendo Violetas na Janela

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Eu já sabia mais ou menos com era o desencarne, mas acho que nunca tinha lido o relato de alguém tão tranquila, que acordasse direto em uma Colônia. Sabia do Umbral, sei de histórias até piores, mas talvez nunca tivesse relacionado à minha própria vida.  Sempre soube do carma, nunca considerei viver uma vida em que eu fizesse mal para ninguém. Mas nunca considerei os momentos que eu pude fazer o bem e não fiz. Nunca havia refletido sobre como isso tem a ver demais com a minha vida e como a minha mediocridade pode ser egoísta as vezes. Ela fala do despertar da vontade de trabalhar, o livro fez isso comigo. Porque eu já sabia da importância do dom da mediunidade, mas ultimamente tinha subjugado um pouco isso em mim. Esqueci que meu pai, minha tia e meu avô talvez precisem da ajuda de um médium, esqueci que eu posso ser a ferramenta para o pai, a tia ou o avô de alguém. Eu sei que meu coração é bom, mas as vezes eu esqueço. O livro me ajudou a lembrar. Eu sei que meu pai está pre

o clube da luluzinha

Você me confundiu por ser luz iluminando uma escuridão que eu não julgava ter, depois julgava ser só minha. É do mundo. Você é mais luz do que o mundo e pra mim me caiu como paixão. Interpretei assim o coração disparado e a insaciedade de você. Mas você, e depois eu, é muito mais do que a efemeridade platônica. E assim eu descobri que não era nada daquilo, mas que de certa forma era totalmente aquilo sim. Porque eu te quero perto, eu te quero ao lado e eu te quero sempre. Não te quero por querer nem te quero no rolê. Te quero na vida. Mas não preciso de você. Eu em mim sou plena, eu tenho minha grandeza e o meu valor, eu tenho por mim todo o meu amor e assim eu me basto. Só preciso de mim e de toda luz que tantos outros corações emanam a todo momento, iluminando enfim uma escuridão que já não se estende, não se impõe. Preciso de todo esse amor mas ele vem no retorno do meu. Porque eu também sou luz, você me contou esse segredo e hoje eu não tenho mais medo de me perder. Nem de te perd