Posts

Showing posts from September, 2015

motherfucking karma

Ain't karma a bitch? Don't you hate it when she comes back to bite you right in the ass? Isn't it awful to realise that the spit is much more digusting on its way back to your face? I bet it is. I bet you hate it. But boy, let me tell you: I love it! I love to see you desperately looking for reasons to blame me for the horrible things you know we are all capable of - you know it because you're capable of it too. You know it because you're doing it to me at this very moment. The monster you insist that I have inside of me is actually inside of you. You know that too by now - and it just kills you. You can't accept it and I can't stop laughing. I find pleasure on your doubts because you know that I know, but do I know for sure? Are you sure? You can't be unless you ask me and why don't you ask me?  Your guilt is eating you alive. Your guilt is my glory. Karma is really a bitch.

Sempre que choveu, parou.

Sempre que choveu, parou. Mas a caminhada na chuva fria é solitária e angustiante, ainda que eu esteja acompanhada por outros ao meu lado, ainda que eu tenha a certeza de estar caminhando para um futuro mais quente e mais seco. Ainda assim, ninguém pode saber o que eu sinto quando molha a minha meia, você teria que walk a mile on my shoes, nos meus shoes molhados que apertam calos que só eu sei onde estão, porquê estão. Você não tem como saber, então não tente. Não julgue. Não fode. Porque sempre que choveu, parou. Mas enquanto a chuva não para, meu céu é escuro e meu medo é só meu Um medo do qual não dá pra fugir, que não se vence racionalmente. A chuva não se vence racionalmente, a gente espera parar. E vai parar. Porque sempre que choveu, parou.

It only takes one match

You shall have my heart, with all its warmth and kindness, for as long as you may. You shall have my hand, my reliable strength, to fight for you as many times as you need. You shall have my shoulder, my ears and my soul, to help get yours healed, whenever it needs to be healed. You shall have my friendship and my unconditional love, you shall have my eyes staring at yours everytime you feel alone, so you won't ever forget that I am here for you. So you won't ever forget that I love you. But fuck with me once.

diálogo sobre o silêncio

- Escreve. - Eu não consigo. - Tenta! - Não, sério, eu tentei já, não vai. - Mas qual é o problema? Tá sem assunto? - Há! Não! Acho que nunca tive tanto assunto na vida. - Então escreve, ué. Como se você tivesse me contando o que tá acontecendo, você sempre fez isso. - Eu sei, mas acho que dessa vez é diferente. Não sei... - Sobre o que você escreveria? - Sobre mim. - Uau. E as novidade? - Não então, mas ia ser uma parada mais profunda sabe?  - Papai? - Não. - Nunca, né? - Não. - Pensou num título? De repente ajuda. - Alguma coisa com silêncio, não sei. - Silêncio? Você? - Pois é. - Que silêncio? Como assim? - Eu queria ficar silêncio. - QUÊ? - É sério, eu queria ficar sem falar. Sem falar nada, tipo um mês sem falar. - Pra quê? - Porque eu tô sendo obrigada a falar agora. Eu odeio ser obrigada. - Quem tá te obrigando a falar? - A vida, o mundo, a sociedade, tudo. Tudo me obriga a falar e eu queria ficar em silêncio. - Tipo iso...

não entendir

Na vida eu sempre me contentei com o oito ou sete, mas se a média fosse seis, tava bom seis também. Aprendi a ler lá pros meios da primeira série, enquanto a japonesada já fazia equação de segundo grau. Demorou, mas eu entendi o negócio das letras juntando e formando sílabas e tal. E, quando chegou a hora, também entendi o x² mais y² mais nunseioquelá. Entendi as matemáticas, as histórias, as geografias. Entendi coisas de poesia, de arte, de alquimia. Entendi mesmo. Entendi que a vida não pára pra gente pensar, entendi que as escolhas que a gente faz nunca são pra sempre, e aí eu entendi a hora de mudar. Entendi como funcionam crianças e photoshops, entendi como faz pipa, beck, estrelinha com papel de halls. Entendi os esquemas de dirigir e de falar inglês, entendi como passa camisa. Sabe que dentro das minhas limitações intelectuais, eu até que entendi um monte de coisa difícil. Pouca gente entende por que morre pai, por que morre tia, por que fica doente. Pouca gente supera a do...

timehop caraliando

Li a mim mesma de quatro anos atrás. Primeiro que achei que fossem 3 só, numa mistura de ser de humanas e não acreditar na velocidade do tempo que fez 2011 ser há 4 anos. E daí que foram 4 anos que a princípio pareciam não ter me servido de nada. Eu me li em 2011 o que eu poderia ter escrito ontem, falando de amor livre, falando da felicidade altruísta de ver o cara feliz, mesmo que não do meu lado. O objeto é o mesmo, inclusive. Os alvos também, todos. E aí você pode pensar, como eu também pensei, que a taxa de aprendizagem aqui é very lentinha. Só que é amor, né gente? Não é uma banalidadezinha efêmera, não é a melhor coisa dos últimos tempos da última semana. É amor. E eu teria ficado decepcionada com a minha incapacidade de diferenciar uma coisa da outra se hoje eu nem soubesse mais o porquê daquelas palavras. Mas era amor em 2011, ainda é amor em 2015, sempre será amor. Seu contexto inteiro mudou, o meu também. E eu continuo feliz por te ver feliz, mesmo que seu feliz seja tão ...

the fofura of being troxa

You're a blessing in disguise, and you're disguised as a crazy person. I could stop writing right now because basically that's what I wanted to say. You're crazy. Seriously, there should be a contest of best disguise for a blessing, you'd win. You're batshit crazy. And you drive me crazy sometimes. I really don't understand why I can't simply tell you to fuck off and do whatever the fucking crazy shit you want to do. I don't know why I'm always worried about you, why do I care so much. But then again, we never really know the meaning of anything until we get to the end. And the end usually means death, so I'm guessing neither of us are in a hurry to fully understand the complexity of this, whatever this is, this strange feeling of companionship that we share. Well then, the good news is I have decided to embrace it, to just go with this maternal instinct that appeared out of nowhere, and to take care of you without expecting you to do an...