suddenly I see!

Não sei se acontece com todo mundo, mas a minha mente é um pouco limitada. Vai ver é aquela coisa de só usar 10% da capacidade ou coisa do tipo... não sei. Só sei que eu não consigo me preocupar com duas coisas de níveis diferentes ao mesmo tempo.
Para quem não sabe [todos, já que eu acabei de inventar essa babaquice], a preocupação tem níveis que variam de acordo com a profundidade dos seus pensamentos.
Hã?
É assim: se você é um serzinho pacato que pouco tem a acrescentar a humanidade, vai se preocupar com coisas como com que roupa ir no carnasomething? aaai, será que é isso que eu quero tipo assim pra minha vida? Nível abaixo do nível.
Aí tem os seres humanos de classe-média/baixa/alguém-me-ajude, que se preocupam com o dinheiro, as despezas, os problemas normais... e os filhotinhos destes se preocupam com trabalhos escolares e afins. Nível mundano.
Tem também os dalais, que se preocupam com a fome mundial, a miséria, os rumos da humanidade e blá blá blá! ^^ São pessoas sublimes que são totalmente incompreendidas por mim. Nível galático.
Mas nesse momento da minha vida, o fato de ser humanamente impossível terminar tudo que eu tenho pra fazer até amanhã aqui do meu trabalho [claro! fica postando no blog durante o expediente, né?] somado a grande quantidade de trabalhos da faculdade, provas, falta de dinheiro e crises familiares parecem não me afetar. Só parece, viu? Porque afeta. Entretanto[?], não é nisso que eu penso o dia todo. Porque não dá pra pensar no nível mundano quando o nível shakespeareano fala tão alto! E esse é o nível em que a pessoa se questiona ser ou não ser? o dia todo. E não encontra respostas.

Sabe uma coisa que me dá agonia?
Aquela música qualquer coooooisa que se sintaaaa... tem tanto sentimento, deve ter algum que sirva! [música de mãe].
Porque nada é tão sem sentido do que não sentir nada. [aplausos para essa frase! ¬¬]
Às vezes é melhor sofrer por amor do que não sentir nada. Se sofre é porque ama/amou e se amou é porque teve coisa boa envolvida no meio. You know?
Ficar se esquivando dos riscos é ficar se esquivando da vida.
É como já diria meu pai "quem tem medo de cagar, não come!".
Poético.

Eu não deveria ligar para o que os outros macacos pensam, mas tem opiniões primatas que devem ser ouvidas. Não tô tentando convencer ninguém de nada... só tô me explicando pra obter a compreensão e não perder o ombro de chorar. Just in case! :D

Tá, ninguém entendeu porque eu esqueci de anexar o desenho explicativo, o fluxougrama da minha cabeça e os gráficos que provam que eu já vivi e não sou tão burra!

Though, mind your horns.

Love,
Nat.