e de todos os amores e amigos...

Tudo começou com o Thiago Moreno [que era loiro] na 3ª série. Acho que foi meu primeiro amor, se eu bem me lembro. Ele era meu melhor amigo, sentava do meu lado e era alto, tinha os olhos azuis e uau! Como era lindo! Embora, claro, as outras meninas não concordassem. Não sei se era a fase que elas odiavam meninos ainda ou se ele era feio mesmo. Mas pra mim era lindo!
Nossa relação pacífica de amizade era constantemente atordoada por bilhetinhos que eu escrevia - pasmem - pedindo ele em namoro! E ele não tinha a pachorra de responder nem que sim nem que não. Talvez pra não me magoar ou só vergonha mesmo.
Lembro que isso durou toda a 3ª, 4ª e boa parte da 5ª série. E os ápices de amor foram dois: ele segurou minha mão sem querer na hora de encostar no pix do pega-pega [que frase pura porém dúbia! haha!] e um beijo no rosto no final da nossa existência como casal.
Depois tem uma série de outros pequenos rolos, até com algum significado. Mas nada do fogo que arde sem se ver. Até o primeiro dia da aula na GV. E me lembro que era o primeiro porque foi na palestra de apresentação que aconteceu: eu estava sentada, observando [caçando] os que chegavam para avaliar o nível [fútil] da escola. E ele entrou. Ui. Magrinho, topetinho, cara de bonzinho... quem diria! Era o André! A época do André foi confusa, cheia de ódio, risadas, contradições e coisas que ninguém até hoje conseguiu explicar. O fato é que ele me amava tanto quanto eu amava ele. Desde o maldito primeiro dia de aula! Mas ele é homem e eu sou mulher e isso... haha... nós dois temos certeza. O problema é que o instinto dele dizia que ele devia pegar todas as meninas que conseguisse. E assim o fez. Me pegando esporadicamente pra não acabar a novela. Ele me usava e eu deixava por causa do amor, essa é a verdade. E o final todo mundo diz que sabe porque era o maior segredo do mundo e eu contei pra geral. Só que final mesmo só se deu em abril do ano passado [e não do retrasado!].
Foi quando o meu terceiro amor surgiu. No msn. Sim, foi um amor inteiramente online. Uma sintonia que parecia não ter fim, conversas e gostos, conversas e histórias, conversas e sim, era o que dizíamos, amor. Eu me apaixonei por um endereço de e-mail. E gritava pra quem quisesse ouvir. Chamava ele de namorado. Quantas vezes já tinha feito isso? Nenhuma! E de cara com o homem mais perfeito pra mim que eu já conheci. Claro, como se não bastasse a compatibilidade de idéias, o desgraçado é lindo. É loiro, alto, olhos claros e aquele corpinho que se qualquer amiga minha visse, diria "é nat stuff!". Ele é a incorporação de tudo que se enquadra no termo nat stuff.
Nat sonhava com o dia de apresentar o namorado pra família. Sonhava com ele levando ela pra faculdade de carro... e nem porque tratava-se de uma land rover! Não, se fosse um patinete o sorriso seria igual. E sonhava em usar alianças. E viajar. E meu Deus, como eu seria feliz com ele. Mas o caráter levou ele pra Londres. E a falta de caráter fez o sonho acabar. Eu deveria ter perdoado? Ah deveria! Mas quando essa conclusão apareceu, outra broaca já tinha tomado meu lugar.
E ele se foi. Deixando um aperto chato no coração cada vez que eu ouço esse nome tããão peculiar. Nem sei por quê. Eu nunca achei ele com cara de rapha... era mais cara de nat.

And that's how pathetic I am! :B
Nat, everyone...

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