A Criança-Porto
Quem diz que fica com a pureza da resposta das crianças provavelmente nunca conheceu uma Criança-Porto.
A Criança-Porto é aquela de pais ricos, influentes, metidos, compromissados... aqueles que viajam toda hora a trabalho ou para descansar. Sem os filhos, claro.
Elas estudam no Porto Seguro (ou similares) e fazem inglês aqui mesmo, na Cultura Inglesa.
Então essas crianças são criadas basicamente pela babá, pelo motorista e pelos coitados dos professores da escola. Eles crescem sabendo que são ricos, que não têm que ralar pra fazer nada porque tudo que eles querem, os pais dão. Isso porque eles amam seus filhos e a consciência pesa por não participarem do crescimento das crianças. Aí os presentes caros e sofisticados entram em cena para aliviar essa dorzinha moral.
Temos, portanto, o segundo trauma da criança-porto: se os seus pertences são menos valiosos do que de seu coleguinha, quer dizer que seus pais te amam menos.
Além disso, as crianças-porto mesmo quando novinhas já são estressadas!
Também né? Têm 14 horas de aula no Porto (porque os pais amam escolas assim... eles ficam menos tempo enchendo o saco em casa!), aí eles vão para o clube ter aula de judô, natação, ballet e street dance. Depois eles vêm para o inglês encher o nosso saco aqui. Aí eles fazem as 13 toneladas de lição do Porto e, por fim, vão para a terapia.
Se tornam pessoas insuportáveis. Não querem saber de nada, não têm educação, não têm independência e não têm infância.
Crianças-Porto nunca brincaram de mãe-da-rua e nem jogaram taco. Mas tudo bem, eles têm iPod sub-nano e Nintendo Dual Screen. O celular deles vale mais que meu carro.
Seus pais são psicólogos e advogados e, portanto, se eles falham em alguma das 38 atividades diárias, os pais pressionam.
E ai de uma criança-porto se ela resolver ser gordinha...
Obs.: Adivinha para onde eles viajam quando se formam no colegial? ;D
A Criança-Porto é aquela de pais ricos, influentes, metidos, compromissados... aqueles que viajam toda hora a trabalho ou para descansar. Sem os filhos, claro.
Elas estudam no Porto Seguro (ou similares) e fazem inglês aqui mesmo, na Cultura Inglesa.
Então essas crianças são criadas basicamente pela babá, pelo motorista e pelos coitados dos professores da escola. Eles crescem sabendo que são ricos, que não têm que ralar pra fazer nada porque tudo que eles querem, os pais dão. Isso porque eles amam seus filhos e a consciência pesa por não participarem do crescimento das crianças. Aí os presentes caros e sofisticados entram em cena para aliviar essa dorzinha moral.
Temos, portanto, o segundo trauma da criança-porto: se os seus pertences são menos valiosos do que de seu coleguinha, quer dizer que seus pais te amam menos.
Além disso, as crianças-porto mesmo quando novinhas já são estressadas!
Também né? Têm 14 horas de aula no Porto (porque os pais amam escolas assim... eles ficam menos tempo enchendo o saco em casa!), aí eles vão para o clube ter aula de judô, natação, ballet e street dance. Depois eles vêm para o inglês encher o nosso saco aqui. Aí eles fazem as 13 toneladas de lição do Porto e, por fim, vão para a terapia.
Se tornam pessoas insuportáveis. Não querem saber de nada, não têm educação, não têm independência e não têm infância.
Crianças-Porto nunca brincaram de mãe-da-rua e nem jogaram taco. Mas tudo bem, eles têm iPod sub-nano e Nintendo Dual Screen. O celular deles vale mais que meu carro.
Seus pais são psicólogos e advogados e, portanto, se eles falham em alguma das 38 atividades diárias, os pais pressionam.
E ai de uma criança-porto se ela resolver ser gordinha...
Obs.: Adivinha para onde eles viajam quando se formam no colegial? ;D