pedaço do gato

Aí que toda sexta rola uma reunião de gente que eu não conheço aqui, né? Uma galera xis que vem falar com o meu pai e ficam aí até altas. E fica mal jantar né? Com uma galera olhando. Então desde que isso começou, há uns 4 meses pelo menos, eu e minha mãe começamos uma tradição. Toda sexta a gente pede pizza e come no quarto dela vendo tv. Ou a gente passa no habib's. Mas sempre muquiando a comida! :) É bacana. E meu pai trocou de celular aí eu fiquei com o antigo dele. Todo fodido. Meu pai tem um talento pra foder celular que é só dele. De certa feita, chovia muito em são paulo e meu pai desceu do carro por alguma razão. Lá foi o celular pro chão. Chão, sarjeta, foi-se embora... E corre João atrás do celular. Pega, sacode, seca e liga. Inacreditável! Enfim, o motorola bla bla bla é meu agora. Ele tira foto (nenhuma nikon D70 não) e dá pra colocar fotos dentro dele. Tipos que eu sou a pessoa mais carente do MUNDO! E ter fotos comigo o dia todo é impagável! Sério, tô muito feliz! :D...

Eu me pergunto que porra aconteceu com esse ônibus porque ele não se mexe! Faz uns 20 minutos que ele não andou nem um pouquinho. Bosta. Vou voltar pro livro. Eu queria escrever direito mas parece que alguém está lendo isso enquanto eu escrevo. É um balde de água gelada para uma escritora tímida que nem eu. Escritora? Tá, eu não sou tão tímida mas imagina como seria estranho se você soubesse que a pessoa que está do seu lado estivesse lendo seus pensamentos. Porque é assim que eu me sinto agora. Você não tentaria não pensar em nada? Eu tentaria. Eu vou. De volta pro livro. ... E agora eu tô na aula. É uma aula ótima. Eu adoro essa professora, ela é fofinha. Tô com fome. Agora eu consigo escrever direito. Não porque eu tô com fome. É mais porque agora eu tô sozinha. Cheio de gente em volta e eu estou sozinha? Blá blá blá. Calma, eu não sou emo ainda. Ainda. Perdi a linha.

Que droga, viciei. Agora eu escrevo na merda do caderno, alivio minhas tensões naquelas folhas desenhadinhas, transcrevo minhas angústias através da tinta preta e quando chego em casa, olho para o teclado e já não sai mais nada. Descobri que não preciso ser ouvida, preciso falar. E os temas são sempre os mesmos. De vez em quando uma piadinha. Maldito caderno.

Tem gente que já cansou de me ouvir falar do quão auto-suficiente eu sou para algumas coisas. Algumas coisas. Mas enfim, quero escrever. Rir. É gostoso rir com os amigos, sem dúvida. Aquela compreensão bonita de pensamentos e complementações de piadas. É impagável. Mas vai que eu tô sozinha no lugar. Ah, tem que rir também né? Do cara da casa do palmito, das coisas que eu falo no msn mas eu mesma dou risada, das situações imaginárias... tudo é divertido e eu dou risada de verdade. Escrever. Sim, porque quem precisa de um destinatário real? As vezes você só precisa escrever mesmo, por no papel o problema. Como se alguém fosse ler né? Mas é bacana. Eu testo novas letras, canetas, grafites... jeitos mais legais de escrever mesmo. Em inglês. Que é pra treinar. Conversar. Todo mundo fala sozinho Se não fala, deveria. Eu falo, lógico! Toda hora. No banho, no quarto, na cozinha. Na rua, as vezes eu nem tenho pilha no mp3 mas tô com fone. Assim eu posso falar sozinha e as pessoas acharem que e...

Porque sei lá, se a gente parar pra pensar mesmo, tá tudo errado. Ou boa parte das coisas. E na verdade tem bem pouco que a gente pode fazer pra mudar alguma coisa nesse mundo. Eu, particularmente, cago pro mundo. Quero minha vida boa. Sem foder com os outros, com o planeta e o cacete. Mas eu me importo com as coisas ao meu redor. E só. O mundo é deprimente. A vida é deprimente. Vou eu ser deprimente também? Que se lasque o mundo e a vida! Claro que essa síndrome visa, porque a vida é agora dá em bosta. A gente faz coisa que se arrepende demais! E pensa ai merda, porque que eu não pensei 3 segundos antes de fazer isso? . E é isso que dá o eqüilíbrio mágico das coisas. Se não houvesse o arrependimento, estaríamos todos injetando heroína na língua uma hora dessas. O arrependimento mantém a gente dentro do saudável. E a porralouquice faz a gente ter história pra contar, néam? Moral da história: beba com moderação.

Eu queria contar uma história aqui de forma que as identidades fossem preservadas por motivos óbvios. Só que eu não pensei em um jeito criativo e bonito de dizer isso. Então vou caralhar, como diria meu irmão. - Vai, pode perguntar qualquer coisa da Stalin que eu sei. - Qualquer coisa? pergunta a mocinha que brinca com criancinhas, canta musiquinhas, tem a vozinha fininha e é toda inha. - Manda! Qualquer coisa! - Com quantos anos a Stalin perdeu a virgindade? [no plano do pensamento] - CARALHO meu, pega leve! Acho que é a única coisa que eu num sei! Porque porra, né? Você num chega na pessoa e fala 'oi! tudo bem? quando você deu?'! Putaquepariu viu! Eu achei que ela ia perguntar qual a cor favorita ou quem é o nsync favorito dela! MINHA NOSSA! [de volta ao plano real, 14 segundos depois] - Ela é virgem. IIIIIIIIIIIIIÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ! Toma essa!!! Hahahahahahaha! Prontofalei.

Então, foi assim... eu acordei feliz e saltitante na quinta-feira às 5h para ir pra rodoviária. Sim, eram 5h da manhã e eu estava MESMO feliz e saltitante. Mala arrumada, aquele friozinho na barriga de será-que-eu-esqueci-alguma-coisa?, e lá vamos nós! Passando pelo agradável município de amparo, faltando uns 40 minutos para chegar em Águas de Lindóia, o celular toca. - Nat? É a Fernanda da Mega. Onde você tá? - Tô chegando em Águas já Fê, por que? - Ai Nat... a equipe do Vacance foi cancelada! - O QUÊ??? - É, todos os monitores foram cancelados. A mega não está mais no Vacance. Tem alguém aí do Vacance com você? - Tem a Mika... - Avisa ela? - Aviso. - A gente vai reembolsar o transporte tá? E desculpa Nat, aconteceu tudo agora. - Tudo bem... E assim o sonho acabou. Nada de filé de merluza, nada de sobremesas fantásticas, nada de waffle no café da manhã, nada de crianças (porque sim, eu ia finalmente trabalhar com crianças), nada de Vacance, nada de nada... É sério, eu quase chorei. Po...

Então, aí tipo, metade das minhas preocupações meio que sumiram já. Mas tem a outra metade né? Que é bem grande! E eu sou o tipo de pessoa otimista. O tipo que vê esperança e lado bom em tudo. Tipo, tudo mesmo. Até em gente filha da puta, que, pra mim, é mais um motivo pra gostar das pessoas não-filhas-da-puta. Só que mesmo assim eu tô tensa. Juro. Mudando de assunto, ontem teve um debate sobre aborto na Cásper. Sem opinião que sou, achei uma merda. Hahahahaha! Tá, foi bom. É que sei lá... dele só saiu mesmo uma teoria sobre dó. Pensei em escrever um livro sobre essa teoria, porque é muita coisa pra explicar. Senão as pessoas vão me chamar de ruim, sem coração e a porra. E eu não sou assim. Não muito. Porque sei lá, eu sempre quis escrever um livro sabe? Mas sobre o que? Nunca nenhum pensamento meu pareceu render mais que duas páginas. Talvez um The Very Best of Nat's Thoughts! Pff... Fica a enquete então, queridos leitores... Qual seria um tema interessante para um livro?

Nat, não esquece de: . Pegar o vestido amarelo e o rótulo. . Imprimir o crachá da Thata. . Mandar o trabalho de Redação pro Rafa. . Levar band-aid. . Pegar chocolate. . Pedir pra sua mãe colocar crédito no celular. . Ligar pra Mika, né? . Fazer aquele esquema lá! xD . Carregar as pilhas do mp3. . Colocar mais músicas no mp3 também. . Pegar o carregador do celular. . O livro que a outra lá falou que é bão!!! . Manda mensagem pra virgínia. Acho que é isso. :D

Ai, não gosto disso. Tenho tantas pendências que tô com dor de cabeça. Parece que tudo se resolve amanhã. Então vou dormir mais cedo pra amanhã chegar logo. Credo, que agonia. [edit] Tá, a agonia permanece. Mas falar é bom né gente? Mal dos outros então, deus me livre! :D Vamos dormir e ver o que rola amanhã. [/edit]

Então, a música do vídeo é Coconut Skins do Daminen Rice. É uma música bacana com uma letra engraçadinha... fala pra eles que a gente tava lambendo casca de coco ... enfim! Se você quiser eu te mando a letra. E a tradução. E a tradução pra alemão [(se bem que a mika num gosta muito de alemão, né?) ué, foda-se! haha!]. Eu acho que eu tenho dislexia. Eu confundo as letras v e f quando tô escrevendo com letra de mão. E confundo 4 e 7 também. Além de não conseguir decorar aquela coisa de direita e esquerda e nem ver horas em relógio de ponteiro só de bater o olho. Fora que as vezes eu entro em alfa e fico um tempão sem piscar. Isso tudo deve ser causado por uma séria doença viu? Não pode ser simplesmente topeirisse. Ou pode? Sabia que minha mãe nunca foi buscar o resultado do meu exame do pezinho? Quando ela lembrou eu já tinha 2 anos e ela achou chato ir pegar. Talvez aquele resultado seja a chave do mistério né? Vai ver eu tenho dificuldades de compreensão, sou daltônica, afônica, an...

Aí eu penso, o que é? É a barba? A barba que ninguém vê mas que a pessoa sente? Não pode ser. Se bem que o cara da menta também tinha o esquema da barba, o inexplicavelmente agradável esquema da barba. E foram o que mesmo? Quarenta minutos né? Puta merda. Menta é uma bosta. Com barba então... Ou será que é o sorriso? Mas convenhamos, o sorriso é igualzinho o do outro. Aliás, o do outro tinha um quê de vergonha que era fatal. Eu gosto mais do outro. Sorriso. Enfim, não deve ser o sorriso então. Talvez a voz? Porque né? Eu não esqueci a voz ainda. E é fato que eu esqueço facilmente a voz das pessoas. A dele não, se eu quiser imaginar eu consigo. Até sonhei com isso não foi? Credo! Hahahaha! Não é a voz. A voz não é tudo isso não. Uh! As palavras que são proferidas pela voz? Puts. Esse item é foda. Do tipo meu-deus-do-ceu-vire-poeta-e-ganhe-milhões! Não que seja nenhum tipo de poesia, longe disso. Bem longe. Mas são as palavras certas. Que a gente ouve e pensa "filho duma putinha!...

Vale ignorar tudo que aconteceu? Vale lembrar só da parte boa? Vale comer só as batatas? Vale se jogar de novo? Vale justificar com o velho motivo? Vale torcer pra chegar logo? Vale friozinho na barriga? Vale sorrisinho? Vale carregar? Vale mirar? Vale atirar?

E tava eu relendo minhas abobrinhas de 2007. Puta meu, não sei como eu nunca apanhei de ninguém! Eu sou muito viadinha, credo. Urgh! Mas tem coisa boa também vai? Coisas engraçadas! Fala se não é o cúmulo da sem-galerisse rir das próprias piadas e se achar genial? :P Eu tinha feito uma coisa bacana em Janeiro que era dizer como eu estava para poder me lembrar depois. Isso foi bem válido. Ironicamente eu escrevi "sua família está completa - e espero que continue". Deu uma tristeza fodida quando eu pensei que não, não está mais. Caralho né? Talvez seja legal eu fazer isso agora. Mais como base para reflexão quanto ao crescimento pessoal mesmo. Ou, no population, pra ver se eu ando me fudendo no futuro! ;D Bom nat, hoje você foi na últma [de 38] fase do processo seletivo da P&G. Aguardando ansiosamente o resultado! Porque até então a mamãe tá bancando a faculdade [vagabunda!] e por enquanto você é tia nat do vacance. Se bem que é difícil esquecer uma comida daquelas né? Ah! ...

Viu, diz que o trânsito em São Paulo tá ruim. Jura? Vai dizer que a merda fede! Dai vem os intelectuais de bosta e dizem que geral tinha que usar transporte público. E lá vamos nós meter o pau no tal do transporte público que é uma merda e o cacete. Ok, é uma merda. Ok, é tudo hiperlotado. Mas que porra as pessoas esperam que o governo faça? Só se sair metralhando filhodaputa por aí... porque né gente? Se liga no tamanho desse povo! "Ai, faz mais metrô!" Mas se metrô resolvesse alguma coisa, a Sé ia ser um lugar cheiroso. E num é. Mais metrô é mais lugar pro povo lotar, só isso. Não tem muito o que fazer não! Não é culpa do governo! Bom, não do governo de São Paulo, na minha opinião. O buraco é mais embaixo. É, mais em cima, na verdade! Hehe! Porque negada do nordeste e o cacete vem tudo pra Sumpaulo porque aqui tem oportunidade e tal. Puta lenda isso né? Mas tudo bem, o cabra num tem escolha. Porque lá onde ele tá é uma bosta. Então a solução é resolver os problemas de lá. E...

A minha teoria é a seguinte: quanto mais a gente pensa em alguma coisa, mais coisas a gente vai concluindo. E essa evolução chega a um ponto máximo, que é quando a gente descobre o sentido da vida. Nessa hora, eles vêm e jogam pó de pirimplimplim na gente e de repente, a gente esquece tudo que estava pensando! Ou vai dizer que isso nunca aconteceu com você?

O Reflexo Condicionado estudado pela psicologia diz que se alguém passa por uma experiência e associa as sensações e impressões a algum nome, objeto ou lugar, vai se lembrar daquela sensação quando ouvir falar do nome, objeto ou lugar. Incontrolavelmente. Isso explica a vontade incontrolável de beijar um cara baixinho e pilantra. A experiência prévia disse pro meu corpo que o filhodaputinha beija bem. E sabe como faz para curar isso? Tem que se repetir a experiência várias vezes com uma sensação diferente (beijo ruim) para que aí a coisa se associe a outra sensação e a vontade incontrolável passe. Eu tô cientificamente fudida.

Aí eu fui numa entrevista hoje. Descobri que eu sou auto-sustentável em relação ao entretenimento. Tipos que eu não preciso de nada pra me divertir... nem de amigos! Eu dou risada das minhas próprias piadas e dos diálogos imaginários que aqui serão representados em verde, cor de maconha, tá? [sala com 22 pessoas] - Gente, boa tarde! Nós vamos fazer uma entrevista coletiva [cadê a imprensa?] então cada um de vocês vai falar um pouquinho da sua vida, suas experiências e projetos futuros, ok? Mas como esse grupo está bem grande, serei rigorosa quanto ao tempo de cada um falar [ufa!] tá? Vocês terão somente 10 minutos, ok? [putaquemepariu! se cada um dos 22 filhos da puta for falar 10 minutos, a gente fica aqui até pelo menos a páscoa!] *tiro no cérebro!* - Meu nome é fulano, eu trabalho há 5 anos na Casa do Palmito, que é uma empresa que atua no ramo de palmitos. - REALLY??? ¬¬ - Então Renato, você gosta de números? - Sim, gosto muito. - De qual você gosta mais? Dos pares? Dos ímpares? ...

Eu gosto de gente que usa o termo 'eu como pessoa'. - Porque assim, tipo, eu como pessoa acho isso ridículo! Por que? Você como planta pensa diferente?

E como não bastasse o episódio da chuva dentro da sala, testemunhamos recentemente mais um feitiço aqui na nossa amada faculdade. Ano passado tínhamos aqui no sexto andar (o andar da quadra) uma lanchonete relativamente pequena. Pessoas da gv, era mais ou menos o dobro do tamanho da xerox. Pessoas da mega, era mais ou menos do tamanho do merano. Outras pessoas, era uns 10mx10m. Enfim... Voltamos das férias e lá onde tinha essa lanchonete tem agora um espaço obviamente em reforma. O problema é que o espaço é aproximadamente TRÊS VEZES maior do que a antiga lanchonetezinha. Tipo, da onde saiu aquele espaço? Como ficou tão alto? COMO??? Bizarro. No mínimo bizarro.

A gente lê nos livros e ouve os professores falando dos casos de plágio na publicidade. Mas de verdade mesmo, eu nunca tinha reparado em nada do tipo. Talvez minha mente não fosse evoluída o suficiente pra ter essa percepção aguçada. Bom, das duas uma: ou minha mente evoluiu ou esse caso é MUITO gritante. A ponto da natzinha aqui perceber! Alguém avisa o Itaú que a gente percebeu que este comercial é a mistura deste com este e todo mundo sabe! Tsc tsc tsc...

Eu sou o tipo da pessoa que faz as coisas e depois taca na cara. Well, I got it from my mamma! ¬¬ Porque eu preciso mesmo ser lembrada que minha faculdade é cara e eu não tenho um emprego cada vez que eu pronuncio a palavra "sair". Mimimimimi ninguém me ajuda nessa casa mimimimimi hoje tem festa e a casa tá uma bagunça mimimimi você sai toda hora! Bom, eu lavei a louça, arrumei meu quarto e não tem nada que seja meu na sala. Eu não pretendia gastar mais que 2 passagens do meu bilhete único e nem mais que 4 horas. Mas o que seria do mundo sem o xiliquinho? Agora me faz um favor... Pergunta pro meu irmão como foi o churrasco que ele foi hoje. Pergunta se ele está ansiosinho pro show que ele vai amanhã. Pergunta quando foi a última vez que ele acordou cedo pra trabalhar. Se foder viu...

E lá fomos nós para Jundiayork. Comer bolo, jogar presidente, falar, falar, falar, falar, falar... tá virando palhaçada já essa história de não dormir pra falar! Jesus! Mulher é uma merda, né? Enfim, cidade bonita viu? Tem até shopping, menina! Agora nesse momento o sono assola minha mente e nada mais parece querer sair dela. O que é uma pena, porque na verdade eu tenho bastante coisa pra externar. Ou seja, preciso beber. E talvez amanhã eu apareça com alguma coisa melhor que isso. Beijo.