mais uma dose

Eu tento me enganar dizendo pra mim mesma que eu vou conseguir escrever normalmente enquanto a bordo. Não dá tempo. E mesmo que desse, eu não ia gastar esse tempo escrevendo. Colocava 3 fotinhos no facebook, respondia um e-mail da família e olhe lá. Tinha dias que nem isso.E os dias viram noites, as noites viram portos e as semanas passam, os cruzeiros passam. Passou o natal, o reveillon, o carn
aval e acabou. Assim simples, assim fácil.
A segunda vez é inesquecível também. Foi diferente da primeira, muito diferente. Mas igualmente inesquecível. Porque em relação às amizades, mais uma vez elas se tornaram famílias, pequenas famílias. Achei irmãs nas lojas e macas, achei irmãos com a mesma camiseta que eu. As pessoas são, sem dúvida, a melhor parte do trabalho. E o trabalho foi incrível. De todas as formas que incrível pode ser aplicado em uma frase. Incrivelmente inúltil e mal aproveitado, no começo. Incrivelmente satisfatório, orgástico no final, quando os resultados mudaram e a justiça foi feita.


Em termos de lugares, fui aos mais sensacionais. E aos mais simples que me causavam igual prazer.
Em termos de prazer, palavras são erros e os erros são meus. Comprometer o alheio não é bonito, então deixa pras mesas de bar, onde a gente semi controla quem ouve o quê. Semi.

Mas agora eu voltei. Com um aperto de 222 metros no coração. Com a esperança de que seja por pouco tempo. E enquanto isso, bora falar merda no bloguinho, né?
Porque o bloguinho voltou.