procura-se amor que goste de veleiros

Eu sou Natália Rodrigues, 26 anos, 1,73m, 67kg (e diminuindo), olhos verdes, cabelos ruins, ariana, publicitária e estudante de psicologia, senso de humor duvidoso/potencialmente ofensivo, falo mais que o necessário. Eu gosto do mar e eu quero casar. Ou seja.
Você pode pensar que eu não tenho um problema tão grande, que gostar de mar e querer casar pode ser legal, possível, fácil até. Mas não é. Na minha experiência com o mar, digo que a beleza e a brisa da liberdade vêm acompanhadas de uma imensa solidão. Gente não falta, na verdade. Homens de todos os tipos, tamanhos e cores, com uma disponibilidade e disposição incrível. Mas não são homens que a gente casa. Marinheiro não casa, nem com marinheira. 
Então eu percebi que não ia ser no mar que eu ia achar o mozão. E eu quero o mozão, por motivos que não cabem em um post. Ms contente-se com porque sim. Mas percebi também que sacrificar o amor pelo mar seria um sacrifício maior do que eu poderia aguentar. Um clássico caso de conflito Freudiano, onde uma coisa é mais importante que a outra coisa mas a outra coisa é mais importante do que a uma coisa. O Sig já me aconselharia a fazer uma solução de compromisso, que as pessoas normais que não querem usar termos técnicos super requintados chamam de meio termo. Os gringos chamam de meet me halfway. Halfway to the ocean, if you please.
Por isso estou aqui nesta manhã ensolarada de setembro, fazendo um apelo a você aí de casa, rapaz que possua todos os dentes (naturais ou não!) e consiga conjugar verbos e usar plurais (é tudo que eu peço!), vamos casar e morar num veleiro?



Confie em mim nessa dica. Um veleiro custa menos que uma kitchnet e é mais fácil de escrever. Um veleiro mora na água e pode sair por aí. Um veleiro tem velas que podem virar tela de cinema se você projetar qualquer coisa nelas. Veleiro não tem vizinho chato nem chatisse nenhuma (mas talvez não pegue wifi? Precisa ver isso aí). Veleiro tem o perfume permanente da maresia e barulhinho de água que relaxa qualquer stress que a vida pode ter. E é muito daora.
Vem viver aquela vida que passa no Globo Repórter! Vem ser Nalú Pelo Mundo meets Amyr Klink e família. Vem em um joelho só com aliança na mão que eu aceito esse menáge: eu você e o mar. 
Se você chamar Omar então, imagina a zuera.