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Showing posts from July, 2015

The One With The Flashback

Assisti aquele episódio de Friends que a Janice pergunta quem já tinha se pegado entre os seis, daí eles falam que ninguém, daí ela pergunta quem quase e aí é um episódio de flashback que mostra umas combinações meio bizarras deles quase se pegando e começando a se conhecer. Adoro esse episódio. É uma puta bagunça, porque a gente já sabe como as coisas terminam mas no flashback eles não sabem. E é doido isso, a gente está constantemente nesse episódio do flashback. As coisas que parecem naturais, que fazem super sentido hoje, vão parecer absurdas e inimaginávies na próxima temporada. E às vezes basta um capítulo para mudar toda a história, basta um acontecimento para transformar tudo o que passou em passado mesmo. A significâncias vão mudando e praticamente tudo que a gente acha que vai acontecer, acontece diferente. Ou mesmo que o final seja aquele que todo mundo já sabia que seria, mesmo que a gente já tivesse certeza que o Ross ia ficar com a Rachel, nada aconteceu do jeito e no te...

O Efeito Spadini

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Todas as vezes que eu assisto um show dela, faço o mesmo joguinho mental. Observo o rosto das pessoas que estão lá pela primeira vez, que ainda não conheciam a Natália. Ela entra no palco, com aquela carinha de criança, sempre sorrindo, e é como se eu conseguisse ler o pensamento daquelas pessoas. Mesmo entre os mais otimistas, nunca uma pessoa esperava ouvir o que ouve quando a menina começa a cantar. Sei muito bem disso porque a primeira vez que ouvi a Natália cantar, passei pelo mesmo choque. Era um show em homenagem à Elis Regina, considerada a maior cantora brasileira de todos os tempos, a voz mais especial, o maior talento de todos. Algumas músicas já haviam sido interpretadas lindamente por outras cantoras maravilhosas naquele show, até que a inconfundível introdução de Fascinação começou a tocar. Quando a Natália entrou no palco durante as notas de abertura daquela canção, cometi o mesmo pecado de não acreditar nem por um segundo que aquela menininha daria conta do rec...

sobre a balada mais top

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Resolvi postar essa foto pra contar pra vocês sobre essa balada. Porque eu sempre coloco fotos das baladas, né? Mas dessa aí eu nunca coloquei. Essa balada era de segunda à sexta, em período integral. Pra chegar nela a gente acordava cedo e passava o dia inteiro lá. Às segundas e terças, saía dessa balada e ainda ia pra outra, a da bateria, onde eu superei dificuldades motoras que eu achei que eram impossíveis de se superar. Chegava em casa tarde, cansada, passava o dia fora. De vez em quando ainda tinha tradução pra fazer (graças ao bom Deus!!!), além de trabalho, textinho, relatório, resenha, escrito, coisas pra ler. E repare não só nas notas, mas na frequência também. Nenhuma falta, nenhuminha. Nessa balada eu aprendi muito mais do que eu esperava aprender, conheci professores incríveis - aliás, foi a primeira vez que eu tive um corpo docente inteiro incrível, com alguns destaques especiais no meu coração. Inclusive, de vez em quando os professores tinham 18 ou 19 aninhos, e...

mais amor na base do tapa

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Dia desses o cara me fechou na Raposo, daquelas fechadas que a gente fica com vontade de arrancar a cabeça da pessoa com os dentes. Tinha um adesivinho no carro dele. Aquele do gentileza gera gentileza , com as setinhas e tal, sabe? Eu nem cheguei a ficar brava com o cara, tamanho o simbolismo daquele momento. Foi até engraçado. A vida tem sido essa fechada do gentileza gera gentileza em loop infinito. As palavras e os sentimentos mais nobres permeiam o dia-a-dia escrito, o virtual. Nunca se viu tanto amor como se vê agora, estampado para quem quiser ler. O que eu, particularmente, considero uma coisa sensacional. Você achou que eu ia criticar as pessoas que amam no facebook e traem a namorada três vezes ao dia, né? Você com certeza achou que era esse tipo de post. Mas não é. Você pode sentir diferentes coisas em diferentes momentos e depois mudar de ideia sobre tudo. Ninguém tem esse caráter reto que acha que tem, todo mundo é meio doido e sentimento é uma parada meio conf...

magrela

Como eu poderia saber, magrela, da sua importância sublime pra mim? Quem diria que você não era só minha parça de manter o peso, quem diria que você não era só meu não-pagar-busão, quem diria que você era mais que estacionar em qualquer canto? Eu não sabia. Não sabia do tamanho do pedaço de mim que aquele moço levou, bem maior que o celular. Todo mundo fala que bom que foi só bem material mas o moço me levou a segurança de estar com você, me deixou sob ameaça constante de te perder. Então eu já deveria saber. Só pelo tamanho da ameaça, só pela sombra. Eu deveria imaginar. Mas hoje eu entendi, magrela, que eu preciso mais de você do que eu pensava. Ficar sem você me faz pior. A gente não pode se separar não, eu preciso estar com você apesar do medo. Até porque o medo é uma besteira, nada é pra sempre mesmo, né? Melhor que  a gente curta essa parceria mágica que me faz tão bem, mesmo que isso signifique que eu tenha que evitar umas ruas escuras de vez em quando. Faz parte.