Chola Mais

Esse assunto é batido no meu mundinho fervilhante de últimas tendências de teorias, mas acredito que além-linha talvez seja meio novidade. Aliás, as fronteiras desse meu mundinho são o tema de um post que está por vir, quase pronto no meu coração. Hoje eu vou falar da ditadura da felicidade e de como não entendemos nada o filme Divertidamente.
Precisou aparecer uma amiga pra falar e me lembrar de que tudo bem eu estar triste, que a digestão de certas coisas é no ritmo da jibóia. Eu tinha esquecido que era permitido ficar triste e que minha demora afligia o outro só porque o outro não queria a aflição de me ver aflita. Mas cada um com as suas contra-transferências, né? Eu mesma simplesmente me beneficiei desse momento em que a Tristeza comandou as coisas, depois que aquela memória permanente horrosa de ontem apareceu.
Já julguei os acusados em voz alta, já percebi o que deles tem em mim que me machuca tanto. Achar que sabe dos paranauês da mente é quase um castigo. A gente se analisa o tempo todo mas não anda funcionando tão bem, se a culpa tá tão infladona com Superego sorrindo. Meu cu, vocês dois. Só não vou sarar agora, ao vivo, pro Brasil inteiro assistir, porque eu não lembro da resposta daquele escrito de Freud. Não lembro se o bão era o ego fortalecido ou o Id livrão.


Então por enquanto é só largar mão, que se isso não for lua em marte, eu não sei o que é.