remains the hint
Aí eu assisti Diário de uma Paixão, por recomendação de mil e duzentas pessoas mas, mais recentemente, da Thais. Bueno, puta filme lindo de chorar! Não que eu chore [magina] em filmes, mas esse é de foder o cu do palhaço mesmo. Uma história de amor linda e nem tão fantasiosa. Quase que passível de ser verdade. Quase. Porque esses filmes são meio viagens astrais dos caras que escrevem né? Romance e Sci-Fi tão alí ó...
Um dia eu vou fazer um filme de amor do jeito que as coisas realmente acontecem. Ia ser mais ou menos assim:
A mocinha e o mocinho se conhecem na balada, ambos bêbados. Ele pensa "já peguei pior". Ela pensa "preciso dá". E eles se pegam na maior voracidade, sem saber ou lembrar o nome um do outro. No dia seguinte, ela acorda com dor de cabeça e percebe que não está onde deveria, levanta, procura o tênis e sai dali rapidinho antes que alguém perceba qualquer presença estranha no local. Corre pra farmácia, manda vê no epocler e na famosa pílula do dia seguinte. Reza três Pai Nosso e vai trabalhar como se a vida fosse assim mesmo.
Ele acorda, coça a bunda, vira e volta a dormir. Mais tarde acorda de novo, dessa vez com o celular tocando. É a namorada querendo saber onde ele tá que não foi buscar ela no clube. Ele resmunga qualquer coisa e volta a dormir, absolutamente cozido. A namorada aparece um tempo depois possuída de ódio e termina aquele namoro empolgante. Ela diz "Ou você namora ou você sai de balada, menino!". Ele diz "Ah... tá, vou sair então. Beijo, deixa a chave na portaria". Ela entra em depressão, vira emo e nunca mais pára de reclamar. Ele volta a dormir. Até que bate aquela fominha e ele levanta pra comer miojo.
Duas semanas depois, mesma balada, mesma música, mesma vodka, eles se encontram. Ele olha pra ela e pensa *fast food* e diz "oi". Ela faz aquela cara de *de onde eu te conheço? ah! dei pra você* e diz "oi!". Aí eles até conversam dessa vez e 49 minutos depois, RAW. De novo. E aí eles não se apaixonam, ela não apresenta ele pros pais, ele não coloca namorando no orkut mas sempre que é conveniente para os dois, eles trepam. E se divertem o resto do tempo falando mal dos outros. Que é a diversão universal. Ela casa e tem filhos com outro cara. Ele vira hippie. E os dois viveram felizes para sempre.
Um dia eu vou fazer um filme de amor do jeito que as coisas realmente acontecem. Ia ser mais ou menos assim:
A mocinha e o mocinho se conhecem na balada, ambos bêbados. Ele pensa "já peguei pior". Ela pensa "preciso dá". E eles se pegam na maior voracidade, sem saber ou lembrar o nome um do outro. No dia seguinte, ela acorda com dor de cabeça e percebe que não está onde deveria, levanta, procura o tênis e sai dali rapidinho antes que alguém perceba qualquer presença estranha no local. Corre pra farmácia, manda vê no epocler e na famosa pílula do dia seguinte. Reza três Pai Nosso e vai trabalhar como se a vida fosse assim mesmo.
Ele acorda, coça a bunda, vira e volta a dormir. Mais tarde acorda de novo, dessa vez com o celular tocando. É a namorada querendo saber onde ele tá que não foi buscar ela no clube. Ele resmunga qualquer coisa e volta a dormir, absolutamente cozido. A namorada aparece um tempo depois possuída de ódio e termina aquele namoro empolgante. Ela diz "Ou você namora ou você sai de balada, menino!". Ele diz "Ah... tá, vou sair então. Beijo, deixa a chave na portaria". Ela entra em depressão, vira emo e nunca mais pára de reclamar. Ele volta a dormir. Até que bate aquela fominha e ele levanta pra comer miojo.
Duas semanas depois, mesma balada, mesma música, mesma vodka, eles se encontram. Ele olha pra ela e pensa *fast food* e diz "oi". Ela faz aquela cara de *de onde eu te conheço? ah! dei pra você* e diz "oi!". Aí eles até conversam dessa vez e 49 minutos depois, RAW. De novo. E aí eles não se apaixonam, ela não apresenta ele pros pais, ele não coloca namorando no orkut mas sempre que é conveniente para os dois, eles trepam. E se divertem o resto do tempo falando mal dos outros. Que é a diversão universal. Ela casa e tem filhos com outro cara. Ele vira hippie. E os dois viveram felizes para sempre.