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A primeira memória que eu tenho com futebol foi a final da Copa de 94, que a gente assistiu em Ubatuba na casa da Di, e a Tata fez pipoca doce colorida de verde e amarelo. Eu sei que não começou ali, porque com 6 anos eu já sabia a escalação inteira da seleção, mas o tetra com certeza consolidou alguma coisa em mim. Depois eu lembro de eu jogando bola com os moleques do meu prédio, eu descalça e eles de chuteira: perdi a unha do dedão. Doeu bastante. Doeu também quando eu fui arrancar os dentes de leite (eles nunca caíam sozinhos, véi) e o meu padrinho arrancou logo 6 de uma vez. Aí ele disse que eu não podia comer coisa quente nem muito dura. - Mas pode jogar bola? Meu pai deu muita risada, ele tinha muito orgulho da filha futebolista dele. Falou bastante desse orgulho todo pro cara que tava tomando cerveja no hotel, alguns anos depois. A gente estava no hotel Plazza, onde sempre rolava uma bolinha e eu sempre jogava com os meninos, claro. O cara que estava conversando com o meu ...