when I'm thirty
Às vezes eu paro para pensar na diferença de idade que eu tenho em relação a boa parte dos meus amigos. Eu tendo a ter amigos muito mais velhos. E aqui a palavra "muito" assume um significado grandioso na licença poética para que toda a envergadura moral (oi?) do texto faça sentido - porém o significado real é quase que apático de tão sem graça. A diferença de idade é quase que imperceptível (porque a gente nunca sabe o desnível psicológico de quem vai ler isso né?). Nem eu entendi esse primeiro parágrafo, não esquenta não.
Continuando. Acredito que tudo partiu de uma união de fatores significativos que afetaram meu crescimento e amadurecimento. Meu irmão é mais velho, minha mãe é professora, eu sou inteligente pra caralho. Tudo isso resultou em uma pessoa com dificuldades de viver sua própria idade e que se via constantemente rodeada de pessoas de idade e, portanto, intelectos mais avançados. A questão é: eu não queria falar nada disso quando comecei a escrever e por isso vou colocar uma figura para distrair você dessa desordem:
Essa sou eu deitada no chão da minha cabine antes de uma Noche Blanca. Visivelmente alcoolizada.
Quando eu tiver trinta anos eu nem imagino que tipo de coisas estarão acontecendo na minha vida. Mas eu tenho meio que certeza que eu já terei passado por praticamente tudo que se há pra passar na vida. Deus quando faz coisa esquisita e manda pra Terra fala assim "ó, procura a Nat viu!". Eu sou um ímã de bizarrice, eu atraio tudo de diferente. E pensando que dos meus 16 anos até agora eu tenho histórias para 3 livros e um gibizinho, creio que a tendência é piorar para os próximos 7. Porque agora eu teoricamente dirijo, teoricamente sou independente, teoricamente não tenho nada que me segure em casa.
Esperamos de tudo: filhos, para-quedas, big brother brasil 15, cabelo rosa, casamento com ex-presidiário e vamo que vamo! Que a bizarrice não pode parar...