nota de libertação

Morreu ontem em Londres Amy Jade Winehouse, cantora e compositora de Soul, Jazz e R&B. Amy era uma voz inigualável, era emoção em cada verso cantado, em cada verso escrito. Representava na música um estilo e qualidade que há muito não víamos, por muito não veremos. Sua grandiosidade artística permanecerá inabalável em cada coração tocado, cada nuca arrepiada, cada mente inspirada. Seu legado continuará sempre habitando os shuffles desolados de uma geração que teve a felicidade de presenciar a ascensão de uma diva e a tristeza de vê-la libertando-se desse mundo.


Amy fumava com a própria boca, cheirava com o próprio nariz e injetava na própria veia, causando mal a ninguém além dela própria, livrando você da necessidade de julgar pessoas que merecem morrer porque usam droga. Que do alto de suas santíssimas purezas vocês um dia entendam a diferença entre o que é ruim e o que é desconhecido.
Que a morte tenha representado a libertação de uma genialidade fascinante demais para realidade. Vá em paz e que Deus a acompanhe.