O Equilíbrio

Este é um desabafo que poderá causar as mais diversas reações. Algumas pessoas poderão me achar uma vadiazinha oferecida, alguns podem me achar desnecessária. Outras pessoas possivelmente vão terminar esse texto com a sensação que esqueceram a luz do banheiro acesa. Há ainda aqueles que sentirão uma coceira micosenta entre os dedos mindinho e o do lado, no pé esquerdo. Enfim, achem o que acharem, eu vou desabafar.
Muito se fala sobre a TPM, que é quando a mulherzice das mulheres aflora: chororô, frescurinha, sentimentalismo e tudo mais. E eu, como já disse a parteira, sou menina. Tenho TPM, não fujo à regra e fico insuportável.


No entanto, observando de perto o comportamento humano (meu, no caso), percebi que todo o corre dos hormônios tem um outro efeito em mim. E, na boa, é um efeito que pode equilibrar as coisas caso eu eventualmente namore e case. Sim, uma vez que toda a putice que corre nas minhas veias parece multiplicar-se pelo número de pênaltis que o Brasil perdeu hoje. Sério. A parada normalmente é tranquila de verdade. Passo meses numa boa aí vivendo a vida. Mas nesses dias, putaquemepariu, que perigo!
Sorte dos meus maridos futuros, que terão que aturar a tpm mas com um brightside manero. Sorte dos filipinos, indianos, costa riquenhos, ucranianos e o que mais estiverem servindo enquanto eu não casar. E azar o meu, né? Que não me encontro embarcada no momento.
E se isso é algo que acontece também com você, mulher brasileira, foda-se. E perdoe minha pose de quem descobriu que a merda fede. Eu não tenho amigas que fazem esse too much information em seus respectivos blogs. De qualquer forma, prontofalei.