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Showing posts from January, 2017

uma rep muito engraçada

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Era uma casa muito engraçada, não tinha tranca, não tinha nada.  Qualquer um podia dormir no chão, porque na casa sobra colchão.  Todos que entram são acolhidos, sejam meninas, sejam meninos.  Tem louça suja em cima da pia, mas a comida é dividida.  Na casa moram 5 princesas, e a chave fica em cima da mesa.  Pra todo mundo que usa ela, a gente joga pela janela.  Vem miga, boy, e vem sapatão, na sala rola um violão.  A moça estuda inglês quietinha, descansa dando aula na cozinha.  Se um dos quartos está dormindo, na sala o siri tá reunido.  Tem os que treinam no corredor, tem muita gente, tem muito amor.  Rolê é de segunda a domingo, e até os fantasmas viraram amigos.  Meu coração já mora nela... e ela já mora na minha costela. 

O Júlio e a Monique

Hoje eu conheci uma moça que eu não esperava conhecer. De tudo que eu esperava pra esse dia, de todos os planos que já eram lindos, conhecer essa moça eu não esperava. Já foi tarde da noite, já foi quase amanhã. Eu conheci uma moça hoje que orou por mim. Um amigo morreu. Assim, como morrem as pessoas que a gente gosta, de repente. E a morte do meu amigo ninguém também esperava. Um acidente, um carro, um caminhão. Meu amigo que foi o primeiro a perguntar da minha saúde no sábado, morreu. E a família dele morreu um pouco junto, nada é mais triste do que a casa de uma pessoa amada que vai embora. O som dos corações partidos, misturado ao choro que não compreende, não aceita, não para. A dor física que dói na gente só de olhar, só de imaginar, só de lembrar. Quase um eclipse do amor. Mas em meio à tragédia, eu conheci uma moça que insistiu pra que eu sentasse, mesmo ela estando com o pé quebrado. A moça levantou e fez questão de me dar seu lugar. A moça perguntou de mim, de como eu esta

a chuva de hoje

Tá chovendo um choro triste que cai do céu, de lágrimas constantes e gotas frias, descendo sem parar há dias. Tá chovendo um choro meu, de nuvens brancas que a noite esconde e a gente pensa que não vai mais chover de manhã. Mas chove. Tá chovendo um choro que não é uma tempestade, que não teve raio nem trovão, que não é passageiro nem chuva de verão. Tá chovendo uma chuva necessária, de uma água que precisava cair, num dia que a previsão era de sol. Mas a previsão não acerta, a vontade não condiz com o pensamento e janeiro é o mês que vai durar pra sempre, se precisar.  A chuva vai cair até que ela não caia mais. O sol vai voltar pro meu céu sem nuvens e, em silêncio, o verão vai continuar. Diferente. Mais bonito. Dentro de mim.

it's never over

Forgive me sister, for I have tried. It's 2017, we have access to information of the entire world, we can travel and we get to know different cultures. We have television, Netflix, internet, we can learn pretty much whatever the fuck we chose to learn. We can listen to music from all the places, from all times. We can read novels written 200 years ago or just last week. We know poetry and history, cience has evolved to the point that we can create life and perform miracles everyday. But we still don't know what to do when we fall for someone and they don't fall back in love with us. So I have tried. Forgive me, lover, for I was lost. And I am losing all hope that never existed, but my stubborness made me belive it was there. Forgive me, friend, for I was born in mid April. There's nothing I can do. But I needed to know I tried, I told you, I poured myself completely in front of you. I know for sure that the person you don't love is me. There's nothing I can do.