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Showing posts from August, 2010

seriously, brasil? itaquera?

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Faltam quatro anos ainda para a Copa no Brasil. Eu sei que nesses quatro anos muita coisa vai ser falada, a gente vai esquecer que vai ter copa, depois vamos lembrar de novo, o mundo vai acabar em 2012 e não há motivos para se estressar antes do tempo. Mas eu me estresso. Rola um boato (até a inauguração é boato) que o Corinthians resolveu construir um estádio. Mas já? É, então. E esse estádio será na maior concentração de conrinthianos do mundo. Prisão? Não, quase. Itaquera. E dizem ainda que a fucking abertura da fucking Copa será lá. Em Itaquera. Nem vou entrar nesse mérito de que gente, Itaquera porque em quatro anos, as far as I know, Itaquera pode virar o novo Morumbi (bairro). Itaquera. Enfim. Mas aí o cérebro abrilhantado de dois ex-detentos piscou numa idéia genial de pixar o muro do CT do São Paulo, dando uma zoadinha de leve, dizendo que a Copa é deles e que o São Paulo é freguês. Então assim, ou alguém avisa que essa porra desse evento deve ser de comoção e união naciona

creme de milho

I take a couple uppers I down a couple downers But nothing compares To these blue and yellow creme de milho I've been to mushroom mountain Once or twice but who's countin' But nothing compares To these blue and yellow creme de milho Some get a kick from cocaine I'm sure that if I took even one sniff That would bore me terrifically, too Yet, I get a kick out of creme de milho And I... will always love creme de milho

the dying material

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Eu vou ser bem sincera com vocês, eu tenho muito medo de morrer. Não porque eu temo o que vá acontecer com a minha nobre alma ou coisa do tipo. Nem acho que vai doer nem nada. Mas gente, eu sou muito o tipo de pessoa que morre, sabe? Porque pensa, meu velório. O que as pessoas diriam? Que eu era a alegria dos lugares que eu ia, que eu estava sempre de bom humor, que eu era especial com aquele jeitinho só meu. Que era meio maluca com essas coisas de recreação. Ai, Natália, só ela mesmo né? Num ia ser essas coisas? E isso num é bem o tipo de coisa que as pessoas falam em funerais de gente bacana que nem eu? Cara. Sério. Eu vou muito morrer logo. Até porque, vamos lá. Vamos encarar os fatos. Você aí de casa já me imaginou casando? Tendo filhos? Tendo um emprego normal, virando gente? Não, né? Nem eu. Porque eu acho que eu sou muito intensa, muito over na vida. Porra, eu tenho 22 anos e já tenho história pra contar por mais 22. Já vi e vivi quase tudo que as pessoas normais viveriam em 70

the loyalty

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Lealdade é a qualidade mais rara de um ser humano. É do nosso instinto ser egoísta, mesmo que inconscientemente. As escolhas que fazemos muitas vezes colocam os nossos próprios interesses em cheque. Mais uma vez, mesmo que inconscientemente. Porque se você não quer magoar seu filho com a verdade de dizer pra ele que o peixinho dele morreu, você está pensando em si mesmo. Você não quer ser o cara cujo filho está magoado. Esta magoa te magoa também. E você mente, omite, é desleal. Não existe fazenda de peixes e, se existisse, o caminho para lá não seria a descarga. Ficadicaí criançada! Por isso eu digo que ela é rara, ela quase não existe. Quase. E você vai saber quando encontrar com ela nas ruas ensolaradas porque ela te cala e te arrepia. Mas preste atenção na sua vida, nas coisas que acontecem, nos season finale. Porque a lealdade vem disfarçada de outras coisas e às vezes você nem se deu conta que ela estava lá. E eu te digo que quando você percebe ela lá, o que tá em volta parece id

any given tuesday

Eu dormi de short e camiseta. Não precisa de muito pra me deixar feliz, basta que eu durma de short e camiseta. E acorde para colocar minhas havianas e andar pela casa ensolarada, de janelas e portas abertas. Abertas por causa do calor. Não precisa de muito pra me deixar feliz, basta que esteja calor. Aí eu liguei pro cara e expliquei pra ele que eu preciso embarcar. Porque está calor e o calor me lembra praias, me lembra cervejas, me lembra que eu tenho 22 anos e ainda tenho muitas praias para conhecer e ser feliz. Não precisa de muito pra me deixar feliz, basta que tenha praia. E quando a pessoa trabalha em um navio, taí uma coisa que ela vê bastante: praia. Daí eu fui lá pra paulista ver minha amiguinha cantar. Cada vez que eu ouço essa menina cantar, eu acho que ela tá cantando melhor ainda, como se possível fosse ser melhor do que ela já é. Era música boa e eu fiquei feliz. Não precisa de muito pra me deixar feliz, basta que tenha música boa. Depois eu vim pra casa em um trem est

the bifurcation

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E como se o Universo lesse meu blog, o dia da bifurcação chegou e é hoje. Imagine você, amigo leitor, que eu tenho que simplesmente decidir meu futuro eterno da próxima semana até amanhã. Eu tenho que decidir se eu quero trabalhar em uma agência de publicidade com criação - que é o que eu estudei 4 anos para fazer - ou se eu vou mesmo embarcar em novembro - sabendo que cerca de 78 coisas podem acontecer que me impedirão de embarcar mas é o que eu quero fazer. E ai? Eu paro de graça e fico na agência que tende a crescer e me fazer feliz e milionária? Para ter um salário fixo, crédito aprovado, carro, notebook, responsabilidade, natal com a família? Ou eu embarco, acordo em um lugar por dia, trabalho com o mar de fundo de tela, mantenho o bronzeado, ganho dinheiro, proporciono viagem baratinha pra família, conheço a europa? Mas será que eu não vou ser aquela pessoa que sofre todo domingo a noite porque tem que trabalhar na segunda? Eu não vou ser aquela pessoa que envelhece prometendo qu

a ilusão

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E por falar em assunto batido e exaustivamente discutido, eu vou contar pra vocês a história da minha vida. Que talvez você aí de casa que está assistindo o nosso programa possa se identificar também. Era uma vez uma menina que cresceu no Brasil com um monte de gente legal e interessante que contava histórias muito bacanas sobre viagens e estilo de vida. Ela assistia muitos filmes que inspiravam seu futuro. Ela lia livros e via muita gente famosa que não seguia os padrões que a sociedade ~impõe~ e ela achava tudo aquilo um máximo. Ela sonhava em viajar com a mala e a coragem nas costas, sonhava em conhecer o mundo, cidades doidas, cidades famosas, cidades legais. Ela pensava em tirar muitas fotos, escrever livros e ir no Jô contar as histórias mais legais. E todas as pessoas apoiavam a menina e diziam que é isso aí, tem que viver a vida ao máximo mesmo . Pique comercial de fim de ano. Mas aí um dia a menina cresceu e entendeu que não é bem assim. As coisas não são simples assim, a con

retweet

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Tudo que é extremista faz mal. Extremismo, radicalismo, fanatismo, tudo burrice. Tudo cegueira. Porque nada é absoluto, nada é completamente bom, nada é completamente perfeito. Portanto, nada merece nosso fanatismo radical e extremo. Essa regra vale para tudo e tudo mesmo. Até amor, até canja de galinha. Porque se você ama demais, você precisa de ajuda da MAD ~ mulheres que amam demais ~ que por absoluta coincidência é mad de doida . E canja de galinha, minha filha, vai óleo, frango e sal. Você super pode morrer disso. Tudo tem defeitos, tudo tem dark sides (até a força), tudo tem cu sujo. Por isso, quando você ama uma coisa acima de todas as coisas, você está meio que assinando um atestado de imbecil. *parágrafo religioso do dia* Até as pessoas que são extremamente fiéis, extremamente adoradoras de Deus, de alguma forma estão ramelando no esquema: porque se você se priva de viver por causa de Deus, você está falando pra Ele que ó, valeu ai por ter criado o mundo, a música, as festas

Um bilhete

Eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer. Vou desenhar. Sal sal sal, salsicha hot dog. Mas é estranho quando um monte de coisa boa acontece bem quando eu tô super cansada e preocupada com outras coisas e quero escrever sobre uma coisa e outra e outra mas num escrevo sobre nada porque Deus resolveu acabar com o aquecimento global HOJE. Fica aí um bilhetinho então. Saudades, Beijo

Hospital Universitário e os Ônibus

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As pessoas curtem um drama. E quando você curte um drama, o drama curte você. Porque veja vocês que eu não tenho convênio desde 2002 e como todos vocês sabem, eu fiquei doente. Tive um monte de perrengue. E esse perrengue todo eu passei no Hospital Universitário, que é público e taí pra atender você também, amigo do Butantã! Eu sempre sempre fui bem atendida lá, as demoras e filas que eu enfrentei foram por causa do grande número de pessoas que às vezes lá estavam. O que aconteceria da mesma forma se fosse no São Luis. Muita gente demora aqui e em qualquer lugar. Meus médicos são tops de linha, sensacionais. Os exames ficam prontos em uma velocidade absurda e eu posso ver os resultados pela internet. A comida é boa, as enfermeiras são bacanas. Mas isso tudo comigo, porque com as outras pessoas a coisa é muito pior. Ou deve ser, porque só vejo nego reclamando e reclamando. Eles vivem um puta drama no hospital. Eu não. Que é a mesma coisa com os ônibus da cidade. Aqui não falta ônibus, n

política, por natália rodrigues

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Queridos amigos leitores deste humilde blog, venho por meio deste humilde post explicar minha humilde opinião sobre a política, trend topic worldwide nesses últimos dias. Eleições é a nova Copa do Mundo. Eu quando estudava, lia jornais e era extremamente bem informada, tinha uma opinião política bem forte e consistente. Eu inclusive tinha opiniões para cada relação de tensão mundial, guerra do Iraque e tal. Meu sonho era ser do Hamas, pra que vocês tenham ideia do nível de radicalidade da minha cabeça. Naquela época eu discutiria alegremente sobre as questões sociais que assolam nosso país, debateria o debate, analisaria cada candidato e, por fim, votaria conscientemente. Mas aí eu cresci, bebi, fumei maconha, lambi cogumelos e tal. Entrei na faculdade de Publicidade, virei cadela do capitalismo, passei a entender os conceitos de lobby, market share, absorvente interno, bolsa de valores, exportações e importações. Aí percebi que política é meu cu, que a economia controla o mundo e o mu

a nova onda do imperador

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Seu doutor faça o favor de me trazer depressa uma decisão quente e uma solução que não seja requentada. Porque dessa vez eu tenho ao meu favor o tempo, os meses, o conhecimento. Se for pra fazer que nem no BOPE, faça logo. Fatiou, passou. Porque eu preciso embarcar, doutor, por mais motivos do que eu posso explicar aqui. É uma droga, eu sei. E eu viciei nessa droga, eu sei. Mais um ano que eu não sou levada a sério nas conversas de família. Mais um ano de uma salva de palmas para o meu irmão-exemplo, que faz usp, tem um empregão e um carro bacana. Ele planejou assim e fez assim. Eu não planejei nada e agora eu não tenho nada, segundo essa perspectiva diferente da minha que as pessoas têm. Poucos são os que me entendem completamente, até porque eu mesma muitas vezes esqueço por que é mesmo que eu não tenho carteira assinada. A beleza é rara e é aquela beleza que a gente ouve falar no filtro solar. Eu vou ser aquela pessoa interessante de 40 anos que ainda não sabe o que quer. Mas vou te

comédia

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O que é ou não engraçado varia muito de pessoa pra pessoa. Eu tenho uma teoria que varia inclusive de acordo com o seu grau de instrução. E não estou falando de 'humor inteligente' que é zoar com deputado em prol da ~cidadania~ que todos devemos ter. Porque até o episódio mais tonto de Bob Esponja requer um pouco de fineza do cérebro da pessoa: ele precisa saber que é hora de parar de funcionar e relaxar. Mas eu nem vou entrar nessa questão porque eu não quero. E hoje na verdade eu já abri o blog pra falar dele, o melhor comediante que há na minha opinião: Luís Miranda. Esse mocinho tem com certeza um repertório muito maior e mais rico do que o que eu vou citar aqui. Porque os vídeos que eu vou colocar são os famosos, as músicas que tocam na rádio, sabe? Você já assistiu. Assista de novo, é gostoso. É engraçado, é cultural porque retrata os tipos do brasileiro. Tem palavrões mas são palavrões pontuais, que fazem sentido na frase. É um homem vestido de mulher mas não vestido de

na cama com Bieber

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Eu já gastei mais tempo falando mal do Justin Bieber do que procurando emprego. Mas venho por meio deste dizer a vocês que eu hoje posso dizer com sinceridade que eu gostaria de ter relações sexuais com o mesmo. Ou seja, quero dar pro moleque. Pelos seguintes motivos: 1. Eu seria a primeira vez dele Vocês podem achar que não, que ele deve ser mó comedor e tal por causa da fama e tal. Mas gente, se ele tem aquele corpinho de Kids2 é porque ele nem punheta direito bate ainda. E é muito legal saber que você é a primeira vez do cara porque você pode fazer o que quiser e ele vai achar o máximo do máximo. 2. Adeus cabelo de mulher Como a gente ia estar no afã da situação, eu iria disfarçadamente passar a 2 na cabeça dele e depois daquela noite ele ia não só ser um homem - ia parecer um homem. 3. Aloprando a criançada Eu só ia chegar nas menininhas-hóspedes-primas e dizer "ah, o bieber? sei quem é... JÁ FIZ" e elas iam se remoer de ódio e rancor e inveja. E raiva. Fora que né gente?

too bicha to tweet again

eu só quero que você saiba que eu estou pensando em você mas te quero livre também resume tudo.