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Showing posts from December, 2011

Feliz 2012

Olha 2011, eu não tenho nada do que reclamar não. Você foi bem gentil comigo, assim como a maioria dos outros anos que vieram antes de você. A coisa tem sido meio que crescente em termos de qualidade. Mas de um jeito que o começo não foi ruim, foi necessário. Não sei se estaria aqui hoje (no sentido figurado) se eu não tivesse passado por tudo que passei, aprendido tudo que aprendi. E eu aprendi coisa, hein! Das formas mais diversas, gradativamente mais amenas. Hoje eu sinto quase que vergonha de pedir qualquer coisa que não seja o mesmo de hoje, que fique tudo igual. Porque o igual fica cada vez melhor naturalmente e pra mim já está jóia. Não preciso ganhar a mega da virada para ser feliz em 2012, embora eu tenha jogado. Eu já tenho minhas maiores riquezas e foi 2011 que me ajudou a ver isso. E se tenho que pensar no progresso, torço para que eu e vocês tenhamos saúde e fé. Consciência para ver e valorizar tudo de bom, força e sabedoria para entender tudo de ruim. E cachaça para ambos

amigs!

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Eu tenho amigos pra cacete. Tenho amigos de longa data que seguem comigo até hoje. Tenho amigos que eram amigos irmãs de amigos e agora são amigos meus mesmo. Tenho amigos que são da minha família, que parecem comigo, que têm o mesmo sobrenome. Tenho amigos antigos que eu mal vejo hoje em dia, mas que continuam sendo meus amigos. São os amigos das escolas todas da vida, que mudaram de escola ou de vida, mas que não mudaram o tamanho do pedaço que ocupam no meu coração. Amigos assim que eu admiro, que eu sinto orgulho. Amigos que são amigos mesmo depois de voadoras nas costas, que compartilharam o melhor show do melhor dia, amigos de brisas sem fim num ônibus que não andava.  Eu tenho amigos de rodas cantadas, que eram cantadas nas quadras e nos bares, nos lounges e nas ruas. Amigos que vestem a mesma roupa, amigos da mesma classe. Amigos que eu levo comigo no sentido figurado e no sentido literal: levo mesmo, onde for, como puder. Eu tenho amigos do navio, que é quase uma vida paralel

merry christmas and happy new fucking year

Penso que o Natal seja um conglomerado resumido de um ano inteiro. Não pelo sentido religioso ou histórico, as pelo que se vive hoje, sociologicamente falando.  Assim sendo, desejar um feliz natal é desejar que você tenha tido um ano bom. Ou que pelo menos as coisas tenham se acertado agora no final. Você não tem um ano de merda e passa bem o natal. Portanto estou aqui para verdadeiramente desejar um feliz natal. Não esse de agora porque esse já foi. Quero desejar que o próximo natal seja bom, um resumo intenso de um ano bom. Pode-se dizer inclusive que estou desejando feliz ano novo, né? E felicidade , pelo menos pra mim, se resume em duas coisas: saúde e pessoas. A saúde a gente controla quase nada. Tem que ter fé, simplesmente. Também para que as nossas pessoas tenham saúde porque o que passa com as nossas pessoas a gente sente igual. Ou mais. As pessoas são o fator controlável da felicidade. A presença e a qualidade delas só depende de nós mesmos. Elas são o reflexo do que somos n

embora

E eu passei aí uns dias me perguntando se você jamais chegaria. Agora me pergunto se você não vai embora. Você foi tudo aquilo que eu imaginei que seria. Você foi o príncipe, você foi encantado, você foi amado, você foi embora. Foi embora dali, nunca embora de mim. E embora tivesse ido, eu seria um só vazio. Mas embora não foi. Foi embora do quarto, muito embora esteja aqui.  Pois fique ou vá embora. Não, não vá embora.