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Showing posts from February, 2010

uma espinha

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Senhoras e senhores da turma de 94, o que é uma espinha? Espinha é quando um poro solitário da nossa face se entope de chocolate e aí nada mais passa. Mas pensa que o suor tá nem aí pro chocolate e quer sair de qualquer jeito. Nisso vai rolando uma pressão, o clima esquenta e a nossa cutis fica pequena pra tanto pus que se acumula. Assim nasce uma espinha. Que mal há, eu lhes pergunto então, em estourar uma espinha? Porque a gente aperta numas de ajudar a liberar o ambiente, fazendo com que o chocolate, o suor, o pus e tudo mais que lá estiver saia voando até atingir o espelho. Pronto, problema resolvido, nossa pele voltou a respirar bem. NAONDE que isso deixa marca? Que marca? Eu fui queimada por um cigarro bem na face e nem isso deixou marca, por que liberar um poro deixaria? Eu passei o carnaval em um navio que foi pra Salvador e odiei praticamente todas as pessoas que vi. Pretendo voltar pra Bahia no carnaval no dia que crescer pelo RUIVO no meu cu. Aliás, por uns 8 anos ou mais, q

O Divã IV - Sem Cortes

Mas antes, leia esse , esse e esse . Nessa ordem, porra. - Boa tarde, Natália - Ah! Oi. - Oi, como vai? - Bem, bem. Cadê seu estagiário? - Estagiário? - É, o loirinho que estava aqui da última vez que eu vim. - Ah sim, é meu filho. Engraçado, ele não comentou que você veio. - Filho? Ah! Sei... - E sobre o que vocês conversaram? - Ah, nada de importante... Heh. - E o que te traz de volta? - Ele. Quer dizer, o que a gente fez. Conversou. O que a gente conversou. - E o que seria? - Doutor, é o seguinte. Você é um cara que estudou o comportamento humano e talvez possa me diagnosticar. - Se houver o que se diagnosticar, não é? Muitas pessoas acham que têm algum problema mas na verdade tudo faz parte da vida, até as coisas mais estranhas. - É, não tem nada de estranho nisso. - Me conte. - Bom, eu gosto de uma coisa. Que vicia. - Certo. - E eu ultimamente não vivo mais sem essa coisa. - Hum, entendo. Com que freqüência você usa essa coisa? - Bem menos do que eu gostaria. - E há quanto tempo

bom, bial...

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Meu nome é Natália e eu sou viciada em big brother. Assumidamente e sem medo de ser feliz. Nem vou falar do quão babaca você é se acha que esse programa é de gente alienada e que tem terremoto no haiti, como eu posso me preocupar com paredões e o caralho. Qualquer pessoa que se interesse um tiquinho por psicologia e antropologia, ama big brother. E quem se interessa por fervo também. Eu, portanto, amo o programa. Também num vim discursar sobre o porquê Lia é a melhor de todas! Ninguém entenderia minha paixão por gente semi-doida, gente que grita, gente que treta com todas as pessoas sem razão aparente mas que ah, essas pessoas mereciam umas ofensas gratuitas mesmo. Deixa, Dourado já ganhou e também curto muito porque né? What are the odds de um cara entrar no programa duas vezes e tipos, ganhar na segunda? Amo. Enfim, vim falar do como os participantes têm discursinho padronizado. Manja aquela pessoa que fala a h, serei verdadeiro e sincero o tempo todo ou a clássica e, aliás, bem pat

vitória da conquista - BA

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Sétima série, a gente estudava tudo junto desde o pré. Calculeo quão de saco cheio um do outro a gente tava. Daí um belo dia entra um aluno novo na sala, o menino do boné vermelho. Ele era meio mané, mas era bonitinho. Eu tenho olho verde e um cérebro ativo. Aí um dia a gente tava indo pra Ed. Física e eu perguntei pra ele se ele conhecia o terceiro andar. - Primeiro ano do colégio. Tinha um menino do segundo ano que era japonês mas assim, muito japonês. E proporcionalmente à japonezice dele, ele era gostoso. Muito gostoso. Todas queriam o corpor do japonezinho do olhinho fechadinho. Eis que minha amiga conseguiu o icq dele e numa noite de outono, me adicionou à conversa, fez um chat com nós três. Aí a internet dela caiu. - Hotel Vacance. Todas as meninas que existem no mundo pagavam pau praquele monitor, era o desejo geral da nação. Mas ele tinha namorada e, de qualquer forma, parecia areia demais pra qualquer um de nossos caminhõezinhos. Aí um dia a gente foi andar de trenzinho. - Gr

patience

she bites her nails, she loves her snikers, she talks to the mirror and she hardly ever combs her hair. she won't take off her pijamas unless she's going out, she hates when her father drinks all the coffee and she has to have milk with chocolat for breakfeast. she keeps every meaningless things she gets from people she loves on her meaningfull shelf, she prays every night before sleep, she doesn't dress like she was supposed to in 99% of the occasions. also, she doesn't wear make up - mostly because she can't figure how to put it on, though. her breath stinks in the morning and therefore she cannot cope with the morning kiss thing. and all her friends tell her to take better care of her hair but she just won't. she likes it like this. she's been through a deep depression, she had the most difficult months of her entire life but she likes to think she's stronger now. she is, actually. but not strong enough to handle another failure. she know exactly wha

Publicitários

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Eu as vezes fico vendo os álbuns de colegas meus da faculdade. Acho engraçado que eles são exatamente o que se espera que univesitários sejam: festeiros, orgulhosos, bêbados. Porque é mais ou menos isso que colocam na nossa cabeça quando falam de faculdade, dos melhores anos da vida e tal. Não tenho absolutamente nada contra as pessoas que seguem o ritual, que vão aos Jogos, que pintam o rosto e que morrem de saudade daquela época tão gloriosa. Mas é que comigo a coisa foi meio diferente. No começo eu também entrei nessas de bar e festas toda hora. Fui no JUCA, cantei junto, saí da aula pra zuar na paulista. Mas aí eu meio que fui miando ao longo do tempo, principalmente porque eu acordava cedo pra cacete, trabalhava em santo fucking amaro e vendia meu vale-refeição pra pagar a mensalidade *som de violinos ao fundo*. Além disso, os bares de sexta-feira me renderam uma dp sensacional. Qué dizê, fui semi tomando jeito e saindo da vibe meio que na porrada. Tá ótimo. Não se enganem, eu ame