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Showing posts from January, 2010

plenty more fish

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Aí eu fico pensando no que as menininhas de hoje em dia consideram relevantes para amar um cara. E tipos que elas amam todos os caras que têm aquele cabelo e que usam aquelas roupas. Eles são todos iguais, elas são todas iguais e bueno, um dia vão crescer, fumar maconha e mudar. Mas e quem já cresceu? O que é relevante para você amar o cara? Ok, a gente se apaixona sem que o cara passe por entrevistas e dinâmicas de grupo, então não fez muito sentido essa pergunta. É mais algo como: porque você ama o cara que você ama? Como você sabe que ama o cara que você ama? Eu amo porque ele tem bom coração. Não no sentido de ler histórias para crianças cegas, mas no sentido de abraçar com sinceridade e rir sempre. Um cara bacana. Mas eu só sei que amo ele porque quando eu vejo esses casais que viajam juntos eu sempre penso 'nossa, deve enjoar em minutos' porque eu sou assim, eu enjoo das pessoas. Aí eu penso em quem seria a única pessoa que eu viajaria junto, que eu levaria pra uma ilha

tesão & escrever

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Eu já tinha relacionado a vontade de escrever ao estado de espírito da pessoa. Da minha pessoa. Porque tem toda uma vontade maior quando eu estou triste/revoltada. E muita vontade quando acontecem coisas diferentes demais, incríveis demais, saudosas demais. Como encontrar alguém querido, uma galera querida ou sonhar que você sustenta o filho do seu amigo. Ah, tem tudo a ver com cansaço também. É impossível escrever com sono, por mais inspirada que eu esteja. Agora, recentemente descobri uma nova fonte de bloqueio criativo. Não vou escrever em termos gerais porque este é um blog de família, mas digamos que quando a escassez de relacionamento interpessoal heterossexual físico-biológico terminou, ficou mais difícil escrever. Haha, who am I kiddin'? Fiquei um tempão sem dar, aí eu dei e tudo ficou mais complicado de se escrever. Acho que tipo, os músculos ficam com preguiça, sei lá. Ou as coisas tristes/revoltantes passam longe da cabeça quando a gente tá bem comida. Que loucura né? Aí

Paris Fucking Hilton

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Taí uma pessoa que eu admiro de todo meu coração: Paris Hilton. Admiro mesmo, no sentido de achar ela fantástica e não numas de querer ir contra a opinião pública, que acha ela uma vadiazinha de merda. A não ser pelos que gostam das roupas dela ou sei lá. Bom, não é meu caso. Eu não admiro ela pelas roupas, nem pelo poor acting skills e muito menos pela voz. Não acho ela bonita nem acho ela inteligente. Mas eu admiro ela porque ela é isso aí: é a Paris Hilton. Ela tem dinheiro saindo pelo cu e o que ela faz? Exatamente o que quer que seja que dê vontade de fazer. De gravar um cd até sex tapes, passando por reality shows que inclusive não poderiam ser mais reality. Ela é aquilo lá mesmo, nojentinha, meio burra e fresca. Mas ela não faz nada para tentar esconder isso, não dá a miníma para o que falam dela que é o que todo mundo diz de si mesmo. Só que com a Paris é verdade, ela não dá mesmo a mínima, não é que nem aquelas pessoas que se mutilam por dentro por causa da opinião alheia mas

Maria Fucking Rita

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Eu já gostava dela por inércia, sabe assim? Num era super-fã, num tinha cd nem faixa pra amarrar na cabeça nem escrevi 'MARIA RITA TE AMO' na minha barriga grávida. Mas já gostava sim. Aí no dia mais feliz da minha vida, no dia que eu tive certeza que a vida é bela e a música é a coisa mais fascinante que há, ela estava lá. Pfff. Milhares de pessoas estavam lá, no show do Jamie. Mas ela cantou com ele. Eu esperava tudo daquele show, menos que Maria Rita subiria ao palco pra cantar junto com o cara dos caras. Lembro que ele falou "a gente é super melhor amigo, conheci ela há 5 minutos atrás". Ela cantou com ele. Passei a gostar mais dela. Muito, muito tempo depois, fui naquela tal virada cultural, sobre a qual tanto já discorri por este mesmo blog. Foi uma noite sensacional. As partes que eu lembro foram, pelo menos. Mas a tarde seguinte, durante o show dela, com aquela luz do centro de são paulo e o céu meio que ainda brilhando do pôr-do-Sol... e a galera? A galera ca

petit gateau

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Eu me apaixonei por ele de cara. Inclusive, pensando bem, isso meio que sempre acontece. Quando eu me apaixono, é sempre nos primeiros 8 segundos. O que acontece depois é que eu vou confirmando aos poucos até assumir pra mim mesma que eu já tinha me apaixonado. Enfim, com ele não foi diferente. Ele estava so sexy com aquela bandana e com aquele sorriso que parecia muito o do Marcelo (o cara anterior que eu me apaixonei desde a primeira vez que vi - depois desencanei). Fora o jeito como ele fazia os olhinhos das crianças brilharem. Isso me enlouquece de um jeito anormal, é sério. Paixão. Aí, como sempre acontece, na minha cabeça a gente formaria um casal perfeito e o universo com certeza estava vendo isso e agiria de forma que a gente fosse mesmo um casal. E a gente não se tornou um casal, como sempre acontece. Divaguei sobre esse amor infundado até que uma tarde quente de verão, a gente se pegou. Poético assim. A gente se pegou pelas ruas da cidade, parando em cada poste pra dar uns am

coisas de nni

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Aí eu tava me atualizando em relação à vida pessoal de meus amados amigos e tal. Fui ler o blog da nni que eu num lia há milhares de séculos. Não porque eu sou relapsa e tenho mau hálito, mas porque a moça atualiza a bagaça a cada passagem do cometa Harley. Vergonha na cara ninguém tem né, CAROL? :) Eis que ela colocou lá um meme. Jacaré sabe o que é meme? Nem eu. Mas assim, pelo contexto eu concluí que é tipo o novo nome do questionário, que por sua vez é a versão online do caderno de perguntas que toda menina que nasceu nas décadas de 80 e 90 tiveram um dia, onde uma das perguntas sempre era 'você ficaria comigo?' e a gente dava pros meninos bonitos responderem. Promiscuidade, a gente vê por aqui. Enfim, li o meme dela e resolvi responder no meu blog também porque preencher formulários turns me on, como disse eu mesma no twitter dia desses. Amo citar a mim mesma. Enfim, vamos ao meme. 1. qual a sua obsessão atual? Checar o gmail esperando a Royal querer meu corpo. 2. o

I love you 'till the end

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Se você me conhece desde, digamos, o colegial, ficaria surpreso de saber o tanto de coisas que eu mudei desde aquela época. Começa que eu tô pesando o dobro, né? Mas o resto das coisas não seria lá tão perceptível porque na verdade todo mundo mudou. Ninguém continua achando que porto seguro foi a melhor viagem nem que aula de física é a pior coisa que existe. A gente meio que cresceu e foi melhorando (ou piorando). Aliás, é uma boa coisa pensar nisso sabe? Pense se você mudou alguma coisa nos último anos. Seus papos, seus planos, seus amores, seus amigos. Porque assim, se você continua no primeiro colegial, tem alguma coisa muito errada com a sua vida. Enfim, mudanças sutis também aconteceram, mas isso só basicamente eu percebo. Que agora eu consigo me divertir com pessoas que não são necessariamente minhas melhores amigas. Consigo me divertir sem precisar confiar. Aliás, num sei como perdi meu tempo até hoje com essa coisa de confiar pra se divertir: era só usar camisinha! HAHAHAHA! T

yada yada

Depois que eu passei por essas histórias de final de viver a vida, me tornei aquelas pessoas insuportáveis que ficam querendo dar lição de moral em todo mundo, sabe? Que ficam tacando o dedinho na cara de geral e falando qu e você tem motivo pra reclamar não, nego que mora no haiti tem motivo pra reclamar, filho da puta. Sabe essas pessoas? Eu sou assim. Daí que sei lá, isso até que é bom né? É chato mas é bom, que nem dar o cu. Alocka. Mas ah, foda-se, agora eu sou malinha e ninguém vai me segurar [daquele jeeeito] e por isso fiquei semi puta com algumas situações que eu vi por esses dias. Nego quando tira o dia pra reclamar, consegue. Porque né, bom bom nunca tá como já diria nossa musa katy. Só que isso não quer dizer que você tem que viver em função do drama, da lenga lenga e da palhaçada. Porque isso pra mim é palhaçada. Eu esperava das pessoas que gostam de mim que elas honrassem minha ausência, sabe assim? Que curtissem por mim e por elas. Eu queria poder saber das histórias m

open bar

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Aí eu fui pro Zenith de passageira ficar uns dias lá com os meus pais e meus amiguinhos tripulantes. Para você aí de casa que está acompanhando o nosso programa a partir de agora, o Zenith é da CVC e os navios da CVC têm esquema all inclusive - inclusive bebidas alcóolicas. Isso significa que a gente vivencia o fenômeno open bar que algumas festas oferecem, mas durante seis dias. Preste muita atenção - eu amei o cruzeiro. Meu check-in demorou nem 15 minutos, embarquei rapidinho, tinha comida me esperando, música na piscina e tudo que eu poderia querer sempre. Sério, não tenho um nada pra falar do navio, do serviço ou da viagem. Isso porque a gente não pôde descer em Punta del Este durante a noite por causa das condições do mar. Eu tenho cérebro suficiente para entender que se não dá pra descer, porra, é porque não dá. Faz parte. Mas sério, é de se supreender o tamanho da babaquice do brasileiro. Porque só brasileiro se transforma num animal quando paga por alguma coisa ilimitada. Bras

dream a little dream with me

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Eu tenho essa coisa com sonhos, eles são aliados da minha sanidade, são o canal de comunicação entre a pontinha do iceberg e todo o resto do gelo. Porque eu às vezes me perco na minha própria realidade e o sonho vem pra me lembrar o que está valendo e o que já passou. Ok, começei o post que nem aquela mina , mas leia de novo que faz um pouco de sentido. Pense que eu não tenho muitas coisas pra pensar durante o dia e que eu converso muito com a minha própria cabeça. O ser humano, nessas condições, começa a perder a noção de futuro, de metas e de objetivos. Fico tipo uma alcóolatra vivendo um dia de cada vez. Futuro pra mim é a próxima refeição, meta pra mim é escrever duas páginas do meu so called livro por dia e objetivo é estar em casa pra assistir will & grace. Perceba o grau de importância das coisas que ocupam o meu pensamento. O mais perto de drama da vida real que eu chego é quando eu me pergunto quando é será que eu vou sarar de vez, porque em algum lugar de mim resta a esp

Filha da Puta

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Eu tenho um histórico meio dark no que se refere à amigas. Sim, eu sou meio filhadaputinha e existem 2 ou 3 casos de pessoas que eu chamava de amiga, até de melhor amiga e depois de um tempo, por uma razão mais doida que a outra, eu passei a não gostar dessas pessoas e ignorá-las pra todo o sempre. O primeiro caso foi a Marianne, que na verdade eu me enchi por alguma coisa do tipo ela só reclama e ela só fala mal dos outros e sei lá mais o quê. Acho que na época eu tinha motivos mais concretos pra não gostar mais dela. Ou não, porque afinal eu tinha 11 anos e com 11 anos a gente tem é porra nenhuma concreta na vida. Mas sei que aí começou a minha fama de ter a 'melhor amiga da vez', fama essa que me acompanha. Depois da Mari, com quem eu inclusive mantenho um certo contato por orkut e fico sinceramente feliz de saber que ela anda se dando bem pra cacete na vida, foi a Karina, que fazia Química comigo. A gente era amiga e tretamos um dia sei lá por quê. Ah, ela era meio cu mo

Babies

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Eu tenho essa amiga que é bem mais velha que eu. Ela tem quase a idade da minha mãe, na verdade, o filho dela é inclusive uma delícia mais velho que eu. Só que ela não é professora que nem minha mãe, a vida dela é outra vibe, ela não é casada e ela é, digamos assim, meio doida. Meio que ela tem a experiência e tal mas ela é uma pessoa de vinte e poucos anos. E ela pega os caras que nem a gente sabe? Ela tá junto na balada, bebendo e tal. Aí essa minha amiga pegava um cara de uns 30 anos. Tipo, pensa, um cara de 30 anos num é novinho nem nada e eles só se pegavam mesmo, nada demais. Mas ela tem 48 anos, dezoito a mais que ele. Um dia a minha amiga disse assim pra mim: Nat, você está vendo aquele menininho ali brincando no mar? Ele tem o quê, uns 3 aninhos? Então, pensa que daqui um tempo você pode estar chupando ele. E assim meu amor por bebês ficou sequelado para todo o sempre. Atenciosamente, Natália

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Não gosto de gente que julga que suas crenças são melhores ou mais verdadeira que outras. Não gosto muito de discutir religião porque religião não é bem o tipo de coisa que você vai, discute, apresenta fatos e, sei lá, muda a opinião de alguém. Se nego acredita, nego acredita. No que ele quiser. Eu, por exemplo, acredito em tudo. Mas fé não tem exatamente a ver com religião. As nossas crenças ou descrenças servem para nortear nossa vida num sentido mais geral, de conforto. Porque é um conforto quando a gente reza, por nós ou por outra pessoa. É um conforto saber (ou acreditar, como queiram) que tem algo a mais que a gente não vê e que dá força pra gente em todas as horas. É um conforto sentir-se acompanhado, por quem quer que seja que você acredite que te acompanha. E fé todo mundo tem, ateu ou não. Porque se você está com dor de cabeça e toma um remédio, é porque tem fé que ele vai te fazer melhor. E não me venha com essa de que ah, fez bem porque é cientificamente comprovado por cau

sobre a amizade

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Amigos são pessoas que eu amo, pessoas que eu quero sempre por perto e que são a companhia perfeita para os momentos bons. Nos momentos ruins, amigos dão força com suas palavras e com suas atitudes. Amigos são pequenos anjos na nossa vida e eu particularmente amo muito os meus. Mas a vida ensina coisas pra gente que são quase imperceptíveis. Amigos, por mais maravilhosos que sejam, não são nossas mães. Porque assim, mães abrem mão de tudo pelos seus filhos, mães dão jeitinhos pelos seus filhos, mães jamais esquecem seus filhos. Amigos têm vida própria, sentimento próprio e memória curta. E eu jamais quereria que um amigo agisse como minha mãe. Quebrar galhos é uma coisa que amigos fazem, mas não sempre. Não sempre é a lição de hoje. Eu amo demais os meus amigos.

Blue Moon

A virada foi bem caseira, pouca gente, muita comida. Quase não vi fogos porque a noite estava nublada. Mas vi a lua. A lua cheia, brancona, redonda e safada. Ela olhou pra mim e disse nat, esse ano vai ser o ano do fervo. Porque um ano que começa com a lua cheia tende a ser fervoroso. E outra, é o ano do tigre. O tigre nada mais é do que um gatinho safado. Segura, Berenice.