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Showing posts from July, 2011

money makes the world go 'round

Lembremo-nos de uma época vivida onde o esquema era na base da troca. Eu tinha galinhas, você tinha maçã. Aí te dava vontade de comer frango à passarinho e o KiFrango tava fechado. Me dava dor de garganta e acabou meu halls. Você precisava de mim, eu precisava de você. Trocávamos então uma galinha por 4 maçãs e boa. Daí, pra facilitar a parada, inventaram que um pedacinho de pedra valia: 1 galinha ou 4 maçãs ou 3 cachos de uva ou 2 metros de seda. Só pra facilitar, caso eu precisasse de maçãs e minhas galinhas estivessem ainda chocando os ovos que virariam novas galinhas. Eu te dava um pedacinho de pedra pra eu não esquecer que eu te devo uma galinha quando elas ficarem prontas. E é isso. Dinheiro é isso. É o catalisador da troca. Você quer uma galinha, não a pedra. A pedra é só um símbolo, dinheiro é só um símbolo. É uma pedrinha que você precisa para trocar pelas coisas que você efetivamente precisa ou quer. Querer as pedrinhas sem precisar trocá-las por nada, pensando somente em acu

a esquizofrenia do coração

Imersa em um mar de tragédias, de lágrimas de dor e sofrimento, se atendo às lembranças do que quase não aconteceu, ela meramente sobrevivia aos dias que passava já sem ele. Há tanto tempo sem seus beijos, sem ouvir o som da sua voz. O mundo parecia não mais rodar, não mais mudar. Tudo era estagnado em solidão, tudo era um nada sem coração. Mas aí entrou um cara novo na loja. Sei lá, sabe assim? Gato. Bem gato. Mas uma pegadinha diferente, uma coisa mais desencanada. Ela curtiu na hora, esqueceu total a melancolia de antes, tava mais nem aí, só queria saber do cara. E o cara queria saber dela. Eram pura paixão, pegação, vodka e nada mais. Daora demais! Eis que então o sopro dos ventos passados acariciou uma vez mais seu rosto já sem as marcas da dor de outrora. Ela viu aqueles olhos de cor de saudade e seu coração uma vez mais pareceu perder o compasso. Ele havia voltado, mesmo que por um breve instante, a intensidade do sentimento agiu como que uma teia que envolvia aqueles dois corpo

boiare, ô ô!

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Como eu já disse repetidamente, a vida me ensina mais coisas a cada dia. E não que é tem tantas coisas assim pra se aprender mas algumas coisas simplesmente não entram na minha cabeça e a aula se repete. Confesso que ultimamente tenho usado o WWND, que tem me ajudado um pouco. Ainda assim, alguns assuntos ficam conflituosos. Expectativa, por exemplo. Ao contrário do que diz no manual, eu tendo a repetidamente acreditar nas pessoas, nas possibilidades, no impossível até. Eu curto viajar na batata, boiar no meu mundinho. Isso porque no breve intervalo entre eu colocar minhas expectativas e me decepcionar, posso ficar imaginando esse pedacinho de mundo ideal. E às vezes, muito de vez em quando, hardly ever, eu não chego a quebrar a cara. As coisas de fato se concretizam. E nem acho que tem a ver com atrair com o pensamento porque se meu pensamento atraísse mesmo as paradas, o mundo ia ser um lugar diferente. Fácil demais. Acho que é mais uma pegada de loteria mesmo, sei lá. De qualquer fo

nota de libertação

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Morreu ontem em Londres Amy Jade Winehouse, cantora e compositora de Soul, Jazz e R&B. Amy era uma voz inigualável, era emoção em cada verso cantado, em cada verso escrito. Representava na música um estilo e qualidade que há muito não víamos, por muito não veremos. Sua grandiosidade artística permanecerá inabalável em cada coração tocado, cada nuca arrepiada, cada mente inspirada. Seu legado continuará sempre habitando os shuffles desolados de uma geração que teve a felicidade de presenciar a ascensão de uma diva e a tristeza de vê-la libertando-se desse mundo. Amy fumava com a própria boca, cheirava com o próprio nariz e injetava na própria veia, causando mal a ninguém além dela própria, livrando você da necessidade de julgar pessoas que merecem morrer porque usam droga. Que do alto de suas santíssimas purezas vocês um dia entendam a diferença entre o que é ruim e o que é desconhecido. Que a morte tenha representado a libertação de uma genialidade fascinante demais para realidade

100 verdades

Saiu do facebook mas eu quis colocar no blog. Eu tenho 11 anos. Se quiser brincar, põe na notinha! ;D QUAL FOI A TUA: 1. Última bebida: Bonafont, a água que tem gosto 2. Última chamada telefônica : nursiva aproveitando a tarifa 3. Último sms: Mami 4. Última música que ouviu: Jai Ho *dancinha* 5. Última vez que chorou: dia desses aí... mas de alegria =) ALGUMA VEZ: 6. Beijaste alguém que estava comprometido: opa, quem nunca? 7. Foi traído: não, nunca, jamais! (oi?) 8. Beijou alguém e arrependeu: uma vez só em toda minha vida, ou talvez duas mas não mais que três 9. Perdeu alguém especial: yes 11. Ficou bêbado e vomitou: menos vezes do que se imagina (a parte do vômito) LISTE TRÊS CORES FAVORITAS: 12. Laranja 13. Azul 14. Roxo ESTE ANO VOCÊ: 15. Fez um novo amigo: sim! 16. Apaixonou-se: não! 17. Riu até chorar: uma caralhada de vezes (alô, seu adjetivo!) 18. Conheceu alguém que te mudou: pode-se dizer que sim 19. Descobriu quem eram os seus verdadeiros amigos: #EuJáSabi

O Equilíbrio

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Este é um desabafo que poderá causar as mais diversas reações. Algumas pessoas poderão me achar uma vadiazinha oferecida, alguns podem me achar desnecessária. Outras pessoas possivelmente vão terminar esse texto com a sensação que esqueceram a luz do banheiro acesa. Há ainda aqueles que sentirão uma coceira micosenta entre os dedos mindinho e o do lado, no pé esquerdo. Enfim, achem o que acharem, eu vou desabafar. Muito se fala sobre a TPM, que é quando a mulherzice das mulheres aflora: chororô, frescurinha, sentimentalismo e tudo mais. E eu, como já disse a parteira, sou menina. Tenho TPM, não fujo à regra e fico insuportável. No entanto, observando de perto o comportamento humano (meu, no caso), percebi que todo o corre dos hormônios tem um outro efeito em mim. E, na boa, é um efeito que pode equilibrar as coisas caso eu eventualmente namore e case. Sim, uma vez que toda a putice que corre nas minhas veias parece multiplicar-se pelo número de pênaltis que o Brasil perdeu hoje. Sério

Home Alone

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Há muito tempo eu não ficava sozinha em casa. Completamente sozinha, eu quero dizer. Sem absolutamente ninguém, nem aqui nem chegando em breve. Serão dias enclausurada nessa minha residência incrível. Eu vou poder andar pelada, dar festas, pegar o carro e sair de rolê, pedir comida chinesa, jogar wii o dia inteiro, ouvir música alta e cantar sem dó, ficar sem tomar banho, dormir até as 14h. Vai ser incrível, eu adoro ficar sozinha, de boa, sem ninguém pra ficar falando comigo, interrompendo minha solidão. Dias incríveis, I say... E se você nunca clica nas fotos que, ficadica: sempre tem link, hoje é o dia pra começar!

ques pegriça!

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Se engana quem acha que dó é o pior sentimento que você pode ter por alguém. Dó é ruim pra cacete, muito pior do que raiva ou nojo, por exemplo. Sentir dó de alguém é triste, mas acredito que nada seja pior do que preguiça.Sentir preguiça de alguém é o superlativo absoluto do desinteresse, é não se importar de coração com nada que diz respeito àquela pessoa. Não chega a ser ruim, não é desejar o mau. Nem o bem. É anular simplesmente. O mais triste é sentir preguiça de uma pessoa que outrora eu tanto gostei. É engraçado (e um pouco preocupante) como essa relação de sentimentos acontece aqui comigo. Porque eu admiro as pessoas, me torno fã e tento aprender com a convivência. Eu me encanto, isso é fato. Eu me encanto com as pessoas, de forma meio aleatória as vezes, mas sempre muito sinceramente. E da fase de euforia, do máximo do encantamento, vem a pausa. A pausa é uma fase que pode ser muito longa ou muito curta, que pode envolver distanciamento físico ou não. Mas o que importa é o que

na casa do Renato

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De todos os futuros que eu imagino pra mim, ganhar a vida escrevendo é de longe o mais ambicioso, intangível e raro. Seria incrível por um lado e vergonhoso por outro. Tomo como exemplo esse blog: eu piro quando eu vejo que tive várias visitas e tal. Curto mesmo. Mas morro de vergonha quando alguém comenta pessoalmente que leu sei lá o quê aqui. Vergonha. Eu. Por isso acho que ia ser difícil pra minha cabeça se eu fosse uma renomada escritora sensacional, incrível e inspiradora. Até porque, nunca consegui inventar uma história. Eu escreveria sobre mim mesma, que é um ato de extrema preguiça de quem escreve, né? Dá trabalho nenhum. Mas acho que eu venderia bem, com essa coisa de trabalhar em coisa bizarra, de ficar doente, tumor, milagre, religião, macumba. O povo gosta dessas coisas. E o povo ia curtir aquelas outras histórias que eu tenho pra contar também... meu pai já num ia curtir tanto. Enfim. Já pensei em ir pro Big Brother Brasil também. E se eu fosse, eu ia ganhar. Eu sou o pur

a garganta

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Meu problema é sempre a garganta. Tudo que me pega de surpresa começa pela garganta, que gela. Não sei bem descrever a sensação, mas digamos que ela gela. E do gelo nasce uma cachoeira que desce até mais ou menos o meio do peito. E essa sensação fica por ali, com um centro gravitacional meio esquisito que parece que puxa pra dentro. A respiração dificulta, o coração normalmente acelera e o choro se segura como pode. Engraçado falar disso hoje. Porque hoje nem é tanto o caso. Até é né? Mas o caso é um conceito meio variável que envolve cansaço, sono, um início de tpm e outras cositas más. De qualquer forma, nem é tanto o caso mesmo. Só que sei lá como eu fui parar onde não pretendia, abri a parada aqui para escrever e esquentar o frio da garganta. E numas de pesquisa, piorou tudo. Ao invés de desafogar eu lembrei da sensação que foi o pior dos apertos. A Era do Gelo. Deus me livre de me sentir assim de novo um dia. Essas coisas traumatizam. Era de se esperar que o tempo me trouxesse ma

dressed to kill

Você, mulher! Sim, você. Quer me irritar sem dizer uma palavra? Sem mover um músculo? É muito fácil e barato também. É isso mesmo, agora você já pode me irritar com o simples ato de vestir-se assim: Começando pela calça, ela tem que ser jeans e skinny. Pra você aí de casa que acompanha o nosso programa e não sabe o que é uma calça skinny, é aquela mesmo. Aquela que você tem, que é bem super apertadinha na canela. Se tiver detalhes de glitter, purpurina ou qualquer coisa que brilhe, melhor ainda. Extra points para falsos rasgos, manchas e quantos detalhes forem possíveis. Com essa calça, o tênis. Ele deve ser bem volumoso, daqueles de corrida. Olympikus, Nike Shox falseta (12 molas, de preferência) ou qualquer outro com amortecedor bem evidente. Que seja branco ou bem claro e chamativo, para dar bastante destaque para o fato de você estar usando um tênis de corrida com calça skinny tá? Ah! Esqueci de mencionar: você deve ser magra como a fome mundial. Magérrima, esquelética. Senão o ef

triangules!

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Aqui não é mais uma questão de opinião. Já não escrevo mais o que vem do coração, já não são sentimentos, não é poesia, não é amizade. Agora é ciência, é exatidão. Agora, fatos. Um bebê de poucos meses que começa a entender a lógica de encaixe já estaria revoltado aqui junto comigo. Ele já sabe que uma pecinha quadrada não passa pelo buraco triangular. Tem que ser o triângulo, né? Bebê, imagine se sua pecinha triangular simplesmente não passar pelo buraquinho de mesma forma. Você, bebê, com seus 16 meses já vai ficar puto da vida. Imagine eu. Porque existem exigências, existem pessoas que não suprem todas as exigências. Para essas, que melhorem em alguma coisa aí. E para as que têm tudo que se possa imaginar, para as que são verdadeiramente competentes em tudo, a aprovação. Senão simplesmente não faz sentido, o céu é verde e eu não quero mais viver nesse planeta. Como eu disse, não é uma questão de opinião. Você é de fato competente. E inteligente, lê pra cacete, conhece lugares, é edu

o gosto da segunda-feira

O gosto é de saudade, de segunda-feira. Do momento que toca a língua, o cérebro age como um carrasco amigo, mostrando o filme que você protagonizou e já tantas vezes assistiu, sem cansar. E o timing, logo agora que você já se esquecia de algumas falas. O gosto te faz lembrar de tudo. Também assim funciona o cheiro, mas já não age com o cérebro. Não, o cheiro trabalha com visa, mastercard e aceleramento aterrorizante dos batimentos cardíacos. Que é um combo, na verdade, e vem com a perda de coloração facial e um suor mais frio que a noite de hoje. Totalmente grátis. Nem me atrevo a dizer que tudo isso me lembra você porque conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu poderia esquecer-te, como já diria Shakespeare. Como digo eu. Aquela música, aquela frase, aquela foto, aquele dia. Tudo aquilo é você. Você é um grande espaço ocupado em mim. Sem você eu seria tão mais vazia... e não se engane, eu tenho você em todos os sentidos. Só me falta no tato. Porque tato? Não trabalh

words can't say what love can do

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O mais difícil é merecer. As coisas acontecem de acordo com uma série de fatores variáveis, que se alinham no espaço e no tempo, da forma mais perfeita e incompreensível que há. A maldade existe, a injustiça parece acompanhar. Mas não. É uma questão extremamente variável, mas o mais difícil é merecer. E você merece. Eu queria poder sugerir aos órgãos responsáveis que se fizesse uma alteração na regra, só por uma vez. Queria que só por uma vez as coisas acontecessem somente e tão somente de acordo com o merecimento e nada mais. Excluindo o timing, a maldade, a estação do ano. Só o merecimento, só dessa vez, só com você. Você merece que as coisas sejam decididas só pelo merecimento. Porque você merece tantas coisas boas que faltam coisas boas para suprir seu merecimento. E sobra merecimento pra merecer ser uma exceção da regra da vida. A repetição talvez seja cansativa pra vocês. Pra mim, é um prazer. Por mim, faria desse blog um lembrete diário desse mesmo tema, usando todos os tipos de

Mulher Maravilha

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Superman ficou fraco, o penguin jogou criptozica. Lex Luthor e o Coringa roubaram o laço da Mulher Maravilha. E ela ficou puta. Porque a Mulher Maravilha tem esse nome num é a toa não. Ela nasceu com super-poderes mágicos, muito mais incríveis do que um carro escroto que some no rolê. Poderes que você nem faz idéia, colega. Irados mesmo. Ela consegue sozinha encantar as pessoas de qualquer origem cósmica. De qualquer sexo, time de futebol, tipo sanguíneo. Encanta familiares, amigos, mendigos na rua. Encanta as pessoa tudo. E para a sorte de alguns poucos seres que, ao nascer, tinham sua bundinha virada para a Lua, ela também gosta da gente. Para os que ela gosta fuckingbitchmente falando, ela usa um superpoder temido pelas vadias invejosas e pelas namoradas iludidas: o master-key-sight. Funciona assim: o homem olha pra ela aí fica enfeitiçado. Daí vem a chave e pronto: o homem fica loucamente apaixonado para toda a eternidade. Uns tontos conseguem fugir antes da chave. Outros, graças a

o paradoxo

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Uma das merdas de ter tido um tumor que sumiu é que, bom, antes de mais nada, você não consegue falar disso sem parecer uma drama queen querendo atenção. Eu acho que ri tanto desse vídeo porque é mais ou menos a reação das pessoas quando eu falava a palavra tumor . Compreensível, mas enfim. A outra merda é a consciência e o peso que ela passa a ter - o que é, na verdade, uma coisa boa né? Eu sou uma pessoa muito mais consciente, por assim dizer. Mas o novo peso dela me coloca em um paradoxo muito pior do que viajar no tempo e matar o seus pais . Isso porque eu perdi o direito de ficar triste por qualquer coisa menor que uma doença pior. Aquela liberdade de sofrer por coisas que são sofríveis mas não são nada perto de um tumor, sabe? Não existe mais. Eu não posso ter mais saudade, nem não entender as peripécias da vida, nem me irritar com a Lei de Murphy. Passar o dia ouvindo música fossa? Jamais. Não posso ficar triste com isso, apanhar disso se - em tese - eu já passei por coisa pior

o tal do shuffle... part II

Eu não posso mais escrever sobre amor, já deveria estar me sentindo triste . Mas eu gosto tanto de você que só de ver o seu sorriso, minha vida já vale a pena. E é assim, exatamente como você disse que seria: paixão de uma noite que logo tem fim. E eu posso nunca mais ver uma noite assim - valeu a pena. Se eu não te amasse tanto assim, faria tudo pra não te perder. Mas eu te quero livre também. Não é irônico? Nada se compara a você. Você completa minhas frases, eu vejo nossos filhos brincando. E é assim o nosso jeito de viver: eu sei que você não me ama, o problema é que eu te amo e só você não sabe. Phenylethylamine. Can't get enough.

bye bye sashimi

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Eu não entendo gente que gosta de salada de berinjela. Acho que é uma coisa tão feia, tão viscosa. Nojenta. Assim como algumas pessoas não entendem o fato de eu amar sashimi, que nada mais é que peixe cru. Gosto é uma parada complicada, que não tem muita explicação. Você as vezes não encontra motivos para não gostar de uma coisa e as vezes não encontra motivos para essencialmente gostar de outra coisa. Ou alguém. Agora imagine o choque que foi pra mim quando eu soube que, de repente e não mais que de repente, o sashimi é que agora não gosta mais de mim. Simples assim. Depois de uma história não tão longa - porém intensa - de companheirismo e parceria, de risadas e gargalhadas, de lágrimas e saudade. Uma história onde eu fui sempre muito sincera, inclusive uma vez que o sashimi me fez meio mal, que eu vomitei um pouco... passou um tempo e eu esqueci, meti-lhe um shoyo e um abraço. Perdoei de coração, nenhuma mágoa restou. E não vou agora entrar em um momento de citação de todas as incrí

Juliana Sanchez

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Eu sei que ela é formada em publicidade e propaganda mas acho que nunca pisou numa agência. Trabalha há um tempão como guia turística - e num pense você que ela levava criançada no museu do Ipiranga que nem eu. Não, não. Conhece Miami melhor que São Paulo, sai pra tomar cerveja (ela num bebe, que eu saiba) com o Mickey de tanto que foi pra Disney, manja tudo de Europa, África e tal. Deu rolê nesse mundo, viu? Tem história pra contar. Muitas. Tudo isso enquanto dá aula na Cultura Inglesa, uma das melhores escolas de inglês do Universo (alocka). E aulas incríveis, aliás. Eu sei, eu fui aluna. Era demais. Ela dava risada quando a garotada mandava uns "coming" numas frases meio dúbias aí, mas tudo bem. A aula era boa, era leve, desencanada. Inclusive "desencanada" é bem o termo pra definir a Ju. Que não quer dizer relaxada nem porca nem nada do tipo. É mais uma coisa de tranquilidade e otimismo. Fugindo um pouco da Lei Federal nº 2.469 de 11 de abril de 1988, que est