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Showing posts from 2014

A CNN promove a violência?

Como é bom conversar com gente inteligente! Porque gente inteligente não considera sua verdade a verdade absoluta, gente inteligente consegue ouvir, entender, compreender, mesmo sem concordar. E gente inteligente reflete sobre as coisas ao invés de meter o pau cegamente. Conversando com o Caio, que é um cara inteligente, falamos sobre religião. Eu, Umbandista, de uma religião das mais ~polêmicas~ e ~cheias de tabu~ (por favor, percebam o tom de preguiça nesses termos) e o Caio, ateu. E hoje, o mesmo Caio ateu me mostrou esse vídeo: Talvez você tenha preguiça de assistir, talvez seu inglês não esteja tão bão. Então eu vou resumir: a CNN, um canal que é quase o Datena dos canais, estava com o tema em pauta O Islã promove a violência? , que era uma discussão do tipo merda fede? porque ora, claro que promove, vamos falar disso incessantemente para intensificar a xenofobia dessa nação maravilhosa. Mas aí... ah, CNN! Aí eles colocaram ao vivo o Reza Aslan, um escritor iraniano e

Direitos Humanos pra quem?

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Você chega em casa e se depara com o chão da sala todo molhado. Que merda! Um cano estourou no banheiro e molhou tudo. Daí você, cidadão de bem, vai lá e pega um balde pra colocar debaixo do vazamento. Toca secar a casa inteira, putaqueopariu. Mas tudo bem, você paga seus impostos, merece o problema resolvido. E ele tá resolvido. Só que o balde encheu e vai transbordar. E agora? Bom, claro, você esvazia o balde na pia e coloca ele de volta. E quando encher de novo, repete. Tudo bem, apesar do incômodo. Mas é um puta incômodo. E quando você precisar sair de casa? Vai mudar sua rotina por causa do vazamento? Daí você viu que nos Estados Unidos eles têm um esquema que funciona bem pra isso. É um mecanismo que esvazia o balde e substitui por outro vazio automaticamente. Sensacional! Mas gasta uma grana...! Ocupa um espaço...! Pessoa boa que você é, prefere evitar aquele banheiro por causa da falta de espaço. Começa a tomar banho no banheiro menor e usar o lavabo com mais frequência.

Meu Outro Natal

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As melhores coisas do mundo não são coisas são coisas que eu tenho mais de uma. A bundinha virada pra Lua é uma característica que não tem limites! Porque mãe é boa e eu tive duas. Uma era tia mas isso é só um detalhe. Daí tem a família, que não contente em ter uma maravilhosa de sangue, eu tenho outra maravilhosa de fé. Acho que nasci num esquema de double drinks (literalmente) e ganhei dois de tudo. Porque essa coisa de final de ano, festas, celebrations e tals, todo mundo tem um Natal. Eu tenho dois. Um deles eu passo com a família, numa celebração religiosa onde a energia é insuperável, praticamos a fé da melhor maneira que podemos, a comida é farta e a festa vai até a madrugada... e o outro é o Natal mesmo, dia 25. Também com a família, também com energia boa, também com bebidinhas. Nada mal, hein! A Festa de Iemanjá, que acontece todo ano em dezembro, é aquele momento único e indescritível, que a gente agradece por um ano maravilhoso e recebemos as bênçãos para o an

AjudaRodrigo

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Eu tinha uma visão meio romantizada da vida e da sociedade, pelo menos no Brasil. Eu achava que, com todos os defeitos que eu sei que a gente tem, o preconceito não era um deles. O sexismo, a xenofobia. Nada disso eu achava que existia mais aqui e que aquelas coisas que a gente fala, de l ápis cor da pele ou dia de branco eram só resquícios de um passado bosta. Mas aí eu conheci gente que realmente acha - em pleno 2014 - que um negro é menos que um branco pelo simples fato de ser negro. Me deu preguiça. Só que, sei lá, acho que old habits die hard. Ontem, quando eu vi aquela notícia de que tinha uma ex-modelo morando na cracolândia, eu pensei que haveria um consenso de que poxa, que pena que ela acabou ali mas ela não está lá sozinha, não é um problema isolado. Porque não é possível que com tanto acesso à informação, tantas maneiras de se esclarecer, tanta mistura que esse mundo nos propicia, ainda possa ter gente que acha que o fato de ela ser ex-modelo merece qualquer tipo de at

tinha uma pedra no meio do caminho

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Vem vindo uma pedra na minha direção. Daí é normal que você pense que isso é um problema, porque eu só disse que vem vindo uma pedra na minha direção. Mas a frase completa é: vem vindo uma pedrinha pequena na minha direção a uma velocidade insignificante e cujo impacto com o meu corpo mal será percebido. Ou seja, nada. Mas isolando o fato, vem vindo uma pedra na minha direção. E se vem vindo uma pedra na minha direção, eu tanto posso desviar dela, que me exige muito esforço, quanto pegá-la com a mão e devolver na sua direção, talvez com mais força só porque eu tenho direito, você me deu esse direito. É assim que a gente vive. Mas na verdade, eu poderia deixar a pedra bater em mim. Não me exigiria o esforço de desviar nem aumentaria meu ódio na força de revidar. A pedra em mim bateria, cairia no chão e ninguém nunca mais veria a pedra. Talvez você jogasse outra, mas a teoria da Extinção da Psicologia Comportamental me diz que em pouco tempo você pararia de jogar e nenhum mal teria si

Direito de Resposta que Eu Dei a Mim Mesma

Foi um pouco antes de outubro, mas do ano passado, que essa florzinha comunista brotou no meu coração. Até pouco tempo atrás a minha visão era outra, muito parecida com a sua. E, pra ser bem sincera, eu já tive algumas variações extremistas que foram da vontade de ser terrorista pra lutar contra o capitalismo sangrento americano, passando para o curso de publicidade e propaganda em uma faculdade particular, indo direto trabalhar na Disney e amando muito tudo isso, para chegar na urna ontem votando Dilma com uma convicção quase cubana. Tenho lá muito o que reclamar de gente sem opinião não. Mas reclamo.  Comigo a coisa foi num processo evolutivo que, se começou na ferveção da adolescência, no egoísmo que é a juventude, agora caminha para um pensamento mais brando e amoroso. Ao meu ver. Meu. E no meu coração - o meu!, uma angústia que me sufocava cada vez mas, dissipou quase que completamente. Me sufocava. A mim. Tão somente. Eu. Quase completamente, porque ainda às vezes eu me pego

B.S Psychology

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Quando se tem 17 anos como eu, e se escolhe uma faculdade para cursar, a gente tem uma vaga ideia do que quer fazer da vida. Mas aí, durante os anos de curso, a gente vai conhecendo cada área e tal e coisa. Aí sim escolhe o que quer mesmo (e as vezes depois muda). Em publicidade, todo mundo entra querendo ser da criação. Depois de 4 anos não formam 3 criativos. A vida é assim mesmo, o processo é lento. Ciente disso, ainda não posso afirmar coisas que quero na psicologia. Ainda não vou escrever em pedra, pelo menos. Tenho vaga noção de que quero trabalhar com autistas, crianças, crianças autistas, psicopatas, crianças psicopatas, muita treta em geral. Em hospitais, eu acho, não clínica. Existe esse tipo de coisa em hospitais? E também quero alguma coisa pro lado da Terapia Vibracional, que eu quero misturar com macumba em alguma instância. Quero com certeza misturar macumba com psicopatologias. E quero ser rica and famosa.  Tudo isso é muito incerto, muito instável e pode mudar

procura-se amor que goste de veleiros

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Eu sou Natália Rodrigues, 26 anos, 1,73m, 67kg (e diminuindo), olhos verdes, cabelos ruins, ariana, publicitária e estudante de psicologia, senso de humor duvidoso/potencialmente ofensivo, falo mais que o necessário. Eu gosto do mar e eu quero casar. Ou seja. Você pode pensar que eu não tenho um problema tão grande, que gostar de mar e querer casar pode ser legal, possível, fácil até. Mas não é. Na minha experiência com o mar, digo que a beleza e a brisa da liberdade vêm acompanhadas de uma imensa solidão. Gente não falta, na verdade. Homens de todos os tipos, tamanhos e cores, com uma disponibilidade e disposição incrível. Mas não são homens que a gente casa. Marinheiro não casa, nem com marinheira.  Então eu percebi que não ia ser no mar que eu ia achar o mozão. E eu quero o mozão, por motivos que não cabem em um post. Ms contente-se com porque sim . Mas percebi também que sacrificar o amor pelo mar seria um sacrifício maior do que eu poderia aguentar. Um clássico caso de confli

Estigmas

It only takes one tree to make a thousand matches it only takes one match to burn a thousand trees (Thousand Trees - Stereophonics) Construímos nossa identidade a partir de uma série de observações, de aprendizados em uma relação interativa entre o meio em que vivemos e nossos aspectos biológicos, que resultam em tanta complexidade que, em um mundo onde vivem mais de 7 bilhões de pessoas, não encontramos duas personalidades iguais da mesma forma que não encontramos duas digitais iguais. Somos únicos. Além disso, cada um de nós vive uma história, por onde nossa personalidade vai passando e afetando o mundo a nossa volta, da mesma forma que somos constantemente afetados. Temos capacidades das mais distintas e somos responsáveis pelas mais grandiosas realizações, seja qual for a escala de grandeza em que se mede essas coisas.  Ao mesmo tempo, somos unidos por sentimentos básicos e atitudes compartilhadas. Somos feitos das mesmas coisas, da mesma matéria, mas a beleza

about depression and robin williams

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It's funny in a rather tragic way that I have thought about this post a while ago, and now it makes so much more sense after Robin William's passing. Because, of course, lots of people feel the need to express their important opinion on every single matter of the world. Therefore, the death by suicide of one the most famous actors ever is the kind of thing that brings all the greatest minds to vomit their knowledge and absolut truth on us, through the internet. Or live. Or both. You have heard the classic "what could this guy be depressed about?" and you probably thought to yourself: But I am here today to answer you, worm-brained fellow reader, what could lead a wealthy famous successful actor to take his own life. You did ask, right? And I am also here to invite all of yous who can't agree but can't understand either, in a compassionate way. Actually, no, I am here to express my important opinion too, because the only person who can explain Robin

amor, verdadeiro cretino

Era uma vez esse moreno que todo dia pegava ônibus comigo. Quando podia, ele sentava do meu lado. Um dia eu atrasei e precisei pegar o ônibus seguinte e ele me esperou. Ele também atrasou. A gente estava em um relacionamento sério. Hoje eu vi que ele usa aliança e nunca mais acreditei no amor verdadeiro.

timehop

Em agosto de 2009 eu tinha 12kg a menos, um coração que só tinha visto o lado bom ainda, tinha acabado de trabalhar um mês em um hotel em Águas de Lindóia, estava no último ano do curso de Publicidade, com o pé enfiado na jaca até o joelho por causa do TCC, achando que o futuro me reservava muita redação em agências, em reuniões de briefing e o cacete. Eu me via saudável e achava que eu tinha visto coisas, feito coisas, que minha vida tinha chegado em algum tipo de ápice. Eu tinha a mesma personalidade. Eu tenho a mesma personalidade desde que eu nasci! Eu escolhia as minhas roupas desde que eu comecei a andar, eu sempre fui eu. Mas em 2009 eu era outra pessoa. Eu tinha outra cabeça, outra religião, outra família, outros objetivos, outros sonhos, outras noções de sucesso e quase que a totalidade das minhas opiniões eram outras. Eu não fazia ideia das coisas bizarras e maravilhosas que ainda estavam por vir e a interação entre ambiente, situações e como eu entendi isso tudo foram me

A/C Cupid

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Dear Cupid, STOP! Hey! Come back here! I'm not here to complain!!! (...) Dear Cupid,  I am here today to thank you with all my heart. I know I said that before when you gave us Tinder but I mean it now. Thank you. I've always complained about how picky you were and told you to lower your filters to the 'has most teeth' criteria, applying to all colors and shapes and sizes. I may have sounded a bit desperate and I thank you for your wisdom and resilience. I can see clearly now the rain is gone. You rock, dude. You haven't changed the brand of your arrows to a cheaper one that doesn't work as it should. Because that's the only explanation I can think of! I mean... it's all over town! Among my friends, people I simply know, on the TV, on the movies... all over the place I see relationships. All your cupid friends have been shooting relationships arrows like there's no tomorrow! Someone shot Beyoncé first, I guess, and then if you

Ajuda Luciano

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Quando eu fiz cursinho pré-vestibulinho eu lembro do meu professor dizendo que só com o que tem dentro do Vaticano, entre paredes de ouro e obras de arte e tudo, teria dinheiro para acabar com a fome do mundo. Isso me chocou de um jeito tão profundo que eu joguei na sombra, não quis mais pensar nisso. Foi muita informação.  Recentemente teve a coisa do Mark comprar o Whatsapp. Aí fizeram uma comparação engraçada sobre o que daria pra comprar com os mesmos 16 bilhões de dólares. Claro que eu não sei se isso é baseado em algum dado verdadeiro mas pode ser que seja. E uma das coisas é água potável para o MUNDO INTEIRO (e sobram 6 bilhões!). Sinceramente, não acho que seja obrigação do Vaticano, do Mark ou de alguém específico. Mas foge da minha compreensão a situação do mundo. Existe dinheiro e tecnologia para prover a TODAS AS PESSOAS DO PLANETA as condições básicas de vida, a base da pirâmide de Maslow.  O mundo inteiro poderia ter comida e água e um lugar pra dormir. 

oh, the irony!

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Sempre que acaba a luz a bateria do celular também já tá quase acabando, que é pra foder com a porra toda mesmo. Daí imagine que acabou a luz e a bateria, e não permita Deus que eu morra sem achar uma lanterna nesse dia pra pelo menos poder ler. Imagine que não se achou a lanterna. Não tem mais nada pra fazer. Porque só nessa situação de absoluta inércia é que se pode parar pra pensar de verdade, profundamente. E aí você pensa comigo aqui, que é tudo uma grande ironia. A vida é a pura ironia. São pequenas ironias do dia-a-dia, pequenas coisinhas que nem se percebe. E que formam um todo ironicasso, que é o Universo, que é uma puta zuera. Olha, que primeiro parágrafo sensato! Mas eu acho isso mesmo, ironia é filha da lei do retorno, do colhe o que planta e coisa e tal. Tudo da mesma família, aliás, do cuidado com o que você deseja, do as palavras têm poder e do que os anjos digam amém. Tudo que acontece na nossa vida veio de alguma coisa que a gente falou, pensou, desejou, fez, se

resposta de uma pergunta que não teve

Não sei, parece que eu tenho fases. Toda vez que eu leio os arquivos aqui do Pedaço, vejo que cada hora é uma onda que me arrebata. O que tem em comum é essa vontadezinha de ser irônica e engraçadinha a cada post. O palhacito é um fator comum. Mas já há um tempo venho querendo fazer uma coisa meio que auto-biográfica. Essa é a nova onda pra mim. Só que, ao contrário de falar mal dos outros, falar sobre sentimentos com tanta metáfora que fica um bagulho criptografado e sem sentido, falar sobre os fatos do cotidiano que todo mundo tá falando (e normalmente ir contra a opinião da maioria), uma qualquer coisa auto-biográfica é mais delicada. Porque ao mesmo tempo que eu quero, preciso, eu tento e não consigo , acho complicado expor tudo pra todo mundo. E entra também o grande bloqueador de produtividade que se chama Who Cares?, que age no inconsciente misturado com o consciente e diz que talvez minha vida que eu acho tão impressionante seja um grande zZzzZz pra maioria das pessoas. Pra

eu passo por cima

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Tá todo mundo do mesmo lado, até alguém riscar uma linha no chão. A partir do momento que você se define com uma das suas singularidades, você automaticamente exclui todo mundo que não se declarar igual. O cara que coloca um adesivo no carro que diz eu freio para animais tá riscando uma linha no chão. Eu mesma, que não tenho esse adesivo, atropelo até filhote de rinoceronte, foda-se! Como eu jamais declarei que freio para animais, logo, eu passo por cima. Você risca a linha no chão e todo mundo que não tá do seu lado, tá contra você. Mesmo sabendo que né? Todo mundo freia para animais. Assim funciona o nós mulheres, o nós negros, o nós homossexuais. Assim funciona todo agrupamento cretino, que prefere não enxergar a beleza de todas as outras coisas que nós somos pra destacar uma delas, a que se julga mais importante. E fazer dessa coisa a coisa crucial, onde se sim é porque sou sensacional e se não é porque só porque sou mulher . Também ninguém nunca tentou o nós cretinos

just think about it

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Oh literature, you're so misleading. You told be it was better to regret than wonder. What do you know?You killed my ability to daydream and replaced it with the bitterness of bad memories and freezing cold reality. No beautiful phrase on a fantastic picture will simplify the feeling of now what? . No whiskey ad warned me about the sad side of taking a risk. No Disney movie ended badly. I did everything I could, I said it all, I kept nothing to myself. And I don't feel free or relieved as promised. Instead, I feel weak and empty. I feel ashamed and hopeless. Now that I just did it, nike, what do you suggest?  Visa, I went, honey. Now what?

melhor que vem pra rua

Na minha opinião, o ser humano está em constante evolução. Claro que, ao longo dos anos, fomos cagando pelo planeta a fora e jogando lixo no chão e coisa e tal. Mas era uma questão de consciência e, enquanto um lado industrializado e tecnológico evoluía, a gente deu uma esquecida no lado ambiental. Porque também ninguém sabia muito sobre isso, né? E agora a gente sabe. Evoluindo. Cada geração tem características "melhores" do que as anteriores, enquanto algumas coisas boas inevitavelmente se perdem. Mas, de forma geral, minha infância, adolescência e vida adulta com certeza foram mais simples e fáceis do que foi pra minha vó. É um processo natural e inevitável, não adianta mimimetizar.  Eu e minha geração, a famosa milenar, geração Y, que é especial, narcisista, blá blá blá, que foi criada achando que era especial, somos mesmo meio especiais. Fazemos coisas sensacionais, viajamos muito mais que nossos pais, falamos línguas, conhecemos gente e enfim, vivemos o sonho. Muit

um post ambidestro

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Que absurdo esse país onde vivemos! A que ponto chegamos? Um jovem é brutalmente assassinado pela polícia que declara o caso como suicídio. Como assim, suicídio? Como uma pessoa consegue dar um tiro na própria cabeça se estava algemada e havia sido revistada? É mentira! É assassinato! Esses policiais têm que pagar pelo crime hediondo que cometeram. A polícia é corrupta! O governo e toda forma de autoridade nesse país não prestam! Porque a polícia tá aí pra nos proteger, mas isso não quer dizer que eles estão acima das leis. Eles não podem pegar um acusado de um assalto e dar o fim que julgam necessário. Eles não podem fazer as próprias regras, não podem ser os juízes da vida de ninguém. Mas o neguinho no poste que se foda, ladrãozinho de merda.

na minha opinião, é lei

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Eu sou contra o aborto. Jamais faria, jamais recomendaria e iria além dos limites do discurso para convencer qualquer mulher a não fazê-lo. Independente de como a gravidez aconteceu, independente de tudo, nada, na minha opinião, justifica um aborto. Nada justifica a carga de carma que a opção de abortar trará pra você. Você acha que o aborto deveria ser proibido? De jeito nenhum. Era uma vez uma coisa chamada livre arbítrio. As pessoas são livres para tomar as decisões que acharem melhor. A minha opinião controla as minhas atitudes e talvez influencie nas atitudes de alguém que me peça. Só. A minha opinião não é a lei, não sou eu que julgo, condeno e executo. Meu direito de opinar termina quando começa o direito do meu amiguinho. Eu não sou a rainha da razão das leis do universo. E nem você. Uma pessoa tem o direito de não gostar de gays, ou de negros, ou de pobres, ou de aquarianos. Mas não tem o direito de denegrir ou prejudicar. Uma pessoa tem direito de achar que a Bíblia es

a ctrlvetização da opinião própria

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A coisa tem se resumido ao óbvio e ninguém mais contraria o óbvio. Ninguém mais nem tenta pensar e ter sua própria opinião sobre qualquer coisa. A opinião tá pronta, que é justamente contra o que se pensa óbvio mas que, na verdade, já é óbvio que todo mundo vai contra o que se diz que todo mundo pensa. Mas ninguém pensa. O governo, seja ele qual for, somos contra. Absolutamente nada que é feito por qualquer um dos três governos é bom. Tudo é um absurdo porque isso é Brasil . Só o Brasil é assim, só o Brasil tem problemas e a gente sabe disso porque a gente conhece só a realidade do Brasil e mais nenhuma.  A mídia, que é um todo, é uma merda e mente. A gente não consegue distinguir uma coisa da outra, a gente não consegue opinar sobre individuais, só sobre o todo, que é uma merda e mente. Ah! E manipula! A gente não sabe exatamente manipula em relação a quê, mas a gente sabe que manipula. Pão e circo. A gente adora falar isso sobre toda forma de entretenimento de massa (por

ostentação é superior completo

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Quer saber? Vocês estão certos. Vamos falar do preconceito das classes A e B em relação à bela expressão cultural da periferia, seja em forma de rolêzinho, funk ostentação ou qualquer outra. Vamos falar da maldade e intolerância dos que são ricos e, consequentemente, escrotos. Vamos culpar a burguesia preconceituosa.  Porque é esse o problema. Não é o fato de essa molecadinha vir de famílias que se matam em um ou dois subempregos para sustentar tênis de mil reais. Não é a ostentação que é o problema, nem o tipo de ídolos que eles têm. Não, isso é bonito, é expressão. O problema não é o total desinteresse pela educação e conhecimento que essa geração demonstra. Não, o problema é como reagem os do shopping JK. Então vamos falar disso. Vamos falar disso porque a gente não pode prestar atenção na inversão de valores. A gente tem que apoiar toda e qualquer manifestação das classes mais baixas, mesmo que sejam prejudiciais à elas mesmas. Rolêzinho na biblioteca ninguém marca. Trocar Miz

fear of the dark

Not only was I scared of monsters under my bed, I feared robbers, lord voldemort, my cousin who sleep-talks, chucky, cockroaches and a list of other horrible things that could happen as soon as the lights went out. I often cried for mommy or spent long long hours without being able to sleep. It was horrible. Over the years I learned that it's not that easy to get inside of my house (without making a lot of noise at least), that movie and book characters tend to stay in their own world and although spirits and ghosts exists and they're around here a lot, they're cool. So technically I shouldn't feel scared anymore. But still when I'm all alone I hear noises and my inside freezes. I still run up the stairs and I have to get out of bed once or twice to turn the lights on and/or go check if my mom and brother are breathing (aka snoring). That also didn't get any better after my dad died in his sleep and my mom woke me up screaming for help. I still think that peop