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Showing posts from January, 2014

a ctrlvetização da opinião própria

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A coisa tem se resumido ao óbvio e ninguém mais contraria o óbvio. Ninguém mais nem tenta pensar e ter sua própria opinião sobre qualquer coisa. A opinião tá pronta, que é justamente contra o que se pensa óbvio mas que, na verdade, já é óbvio que todo mundo vai contra o que se diz que todo mundo pensa. Mas ninguém pensa. O governo, seja ele qual for, somos contra. Absolutamente nada que é feito por qualquer um dos três governos é bom. Tudo é um absurdo porque isso é Brasil . Só o Brasil é assim, só o Brasil tem problemas e a gente sabe disso porque a gente conhece só a realidade do Brasil e mais nenhuma.  A mídia, que é um todo, é uma merda e mente. A gente não consegue distinguir uma coisa da outra, a gente não consegue opinar sobre individuais, só sobre o todo, que é uma merda e mente. Ah! E manipula! A gente não sabe exatamente manipula em relação a quê, mas a gente sabe que manipula. Pão e circo. A gente adora falar isso sobre toda forma de entretenimento de massa (por

ostentação é superior completo

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Quer saber? Vocês estão certos. Vamos falar do preconceito das classes A e B em relação à bela expressão cultural da periferia, seja em forma de rolêzinho, funk ostentação ou qualquer outra. Vamos falar da maldade e intolerância dos que são ricos e, consequentemente, escrotos. Vamos culpar a burguesia preconceituosa.  Porque é esse o problema. Não é o fato de essa molecadinha vir de famílias que se matam em um ou dois subempregos para sustentar tênis de mil reais. Não é a ostentação que é o problema, nem o tipo de ídolos que eles têm. Não, isso é bonito, é expressão. O problema não é o total desinteresse pela educação e conhecimento que essa geração demonstra. Não, o problema é como reagem os do shopping JK. Então vamos falar disso. Vamos falar disso porque a gente não pode prestar atenção na inversão de valores. A gente tem que apoiar toda e qualquer manifestação das classes mais baixas, mesmo que sejam prejudiciais à elas mesmas. Rolêzinho na biblioteca ninguém marca. Trocar Miz

fear of the dark

Not only was I scared of monsters under my bed, I feared robbers, lord voldemort, my cousin who sleep-talks, chucky, cockroaches and a list of other horrible things that could happen as soon as the lights went out. I often cried for mommy or spent long long hours without being able to sleep. It was horrible. Over the years I learned that it's not that easy to get inside of my house (without making a lot of noise at least), that movie and book characters tend to stay in their own world and although spirits and ghosts exists and they're around here a lot, they're cool. So technically I shouldn't feel scared anymore. But still when I'm all alone I hear noises and my inside freezes. I still run up the stairs and I have to get out of bed once or twice to turn the lights on and/or go check if my mom and brother are breathing (aka snoring). That also didn't get any better after my dad died in his sleep and my mom woke me up screaming for help. I still think that peop