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Showing posts from May, 2014

Ajuda Luciano

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Quando eu fiz cursinho pré-vestibulinho eu lembro do meu professor dizendo que só com o que tem dentro do Vaticano, entre paredes de ouro e obras de arte e tudo, teria dinheiro para acabar com a fome do mundo. Isso me chocou de um jeito tão profundo que eu joguei na sombra, não quis mais pensar nisso. Foi muita informação.  Recentemente teve a coisa do Mark comprar o Whatsapp. Aí fizeram uma comparação engraçada sobre o que daria pra comprar com os mesmos 16 bilhões de dólares. Claro que eu não sei se isso é baseado em algum dado verdadeiro mas pode ser que seja. E uma das coisas é água potável para o MUNDO INTEIRO (e sobram 6 bilhões!). Sinceramente, não acho que seja obrigação do Vaticano, do Mark ou de alguém específico. Mas foge da minha compreensão a situação do mundo. Existe dinheiro e tecnologia para prover a TODAS AS PESSOAS DO PLANETA as condições básicas de vida, a base da pirâmide de Maslow.  O mundo inteiro poderia ter comida e água e um lugar pra dormir. 

oh, the irony!

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Sempre que acaba a luz a bateria do celular também já tá quase acabando, que é pra foder com a porra toda mesmo. Daí imagine que acabou a luz e a bateria, e não permita Deus que eu morra sem achar uma lanterna nesse dia pra pelo menos poder ler. Imagine que não se achou a lanterna. Não tem mais nada pra fazer. Porque só nessa situação de absoluta inércia é que se pode parar pra pensar de verdade, profundamente. E aí você pensa comigo aqui, que é tudo uma grande ironia. A vida é a pura ironia. São pequenas ironias do dia-a-dia, pequenas coisinhas que nem se percebe. E que formam um todo ironicasso, que é o Universo, que é uma puta zuera. Olha, que primeiro parágrafo sensato! Mas eu acho isso mesmo, ironia é filha da lei do retorno, do colhe o que planta e coisa e tal. Tudo da mesma família, aliás, do cuidado com o que você deseja, do as palavras têm poder e do que os anjos digam amém. Tudo que acontece na nossa vida veio de alguma coisa que a gente falou, pensou, desejou, fez, se

resposta de uma pergunta que não teve

Não sei, parece que eu tenho fases. Toda vez que eu leio os arquivos aqui do Pedaço, vejo que cada hora é uma onda que me arrebata. O que tem em comum é essa vontadezinha de ser irônica e engraçadinha a cada post. O palhacito é um fator comum. Mas já há um tempo venho querendo fazer uma coisa meio que auto-biográfica. Essa é a nova onda pra mim. Só que, ao contrário de falar mal dos outros, falar sobre sentimentos com tanta metáfora que fica um bagulho criptografado e sem sentido, falar sobre os fatos do cotidiano que todo mundo tá falando (e normalmente ir contra a opinião da maioria), uma qualquer coisa auto-biográfica é mais delicada. Porque ao mesmo tempo que eu quero, preciso, eu tento e não consigo , acho complicado expor tudo pra todo mundo. E entra também o grande bloqueador de produtividade que se chama Who Cares?, que age no inconsciente misturado com o consciente e diz que talvez minha vida que eu acho tão impressionante seja um grande zZzzZz pra maioria das pessoas. Pra