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Showing posts from December, 2009

spend less money on shoes

Vou deixar cá registrado os meus objetivos pessoais para 2010. Claro que amanhã eu já nem lembro mais o que escrevi aqui e não vou voltar a ler esta lista durante o ano para ver meu desempenho, mas acho legal porque em dezembro do ano que vem eu posso ver como eu era tonta ou precisa. Ah, e né? Eu não tenho mais nada pra fazer. Sarar porque se eu não sarar, não vou poder fazer é PORRA NENHUMA né? Eu quero muito e rezo muito para que sarar signifique fazer exames segunda e constatar que eu, na verdade, já sarei. Embarcar na Royal. Estou com uma semi fixação pela Royal porque quanto mais eu conheço a empresa, mais eu amo. E embarcando com eles eu posso ir para o Caribe, Europa, Alasca, Dubai, China e sei lá mais onde. Na boa, eu ando numas tão deixo a vida me levar que qualquer destino pra mim tá bom. Quero lugares novos. Voltar aos meus 55 kg e à minha magreza natural. Não quero ser magrela bulemica nem nada, eu só quero voltar ao que eu era. Eu sempre fui magrela, minha tia me chama d

Moleskine

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Ah, eu não sei explicar. Podem falar que eu quero ser pseudo-cult ou que eu sou uma mente controlada pelo marketing que faz a gente querer as coisas que não precisamos, mas eu queria um moleskine. E olha, eu nunca tinha ouvido falar desse caderninho belezudo, até que meu ex-chefe disse que ia me dar um pra eu escrever nele porque, segundo ele, moleskines servem pra gente escrever coisas legais. Entendi isso como um elogio mas né? Ele nunca me deu mesmo o moleskine. Daí hoje eu passeava pelo shopping e pensei what the hell? Comprei. Eles vêm em packs de 3 então nem é tão caro assim. É caro, though. Então claro que eu vou ter mó frescura de usar. Um deles eu vou escrever um livro. Aham, Cláudia, senta lá. E o outro eu pretendo escrever tudo sobre o Something of the Seas porque há fé na minha pessoa de embarcar na Royal Caribbean International assim que possível. ASAP, como eles dizem. Bueno, um post inútil. Só queria contar pra vocês (vocês quem? mó às moscas esse blog!) que eu gastei qu

Geração Filtro Solar

Aí ontem eu estava em paz com o mundo quando o @didif twittou um vídeo besta. Assisti o vídeo porque né? Eu não tenho emprego. E pronto, a paz com o mundo se foi. Eu sou meio assim, eu fico com raiva de uma coisa aí eu preciso expressar de alguma forma. Mesmo que ninguém concorde, entenda ou leia. A necessidade é falar, não é ser ouvida. Bueno, o vídeo é esse: Uma mina que se eu não me engano é atriz da globo e que tirou o dia pra me irritar. Here's why: Primeiro ela começa justificando o vídeo como uma forma de fazer uma diferença na vida dela. Assim, num sei vocês mas quando eu quero mudar alguma coisa na minha vida, eu pinto o cabelo de roxo, entro em uma faculdade, fumo maconha, sei lá. Eu não acho que ir no parque tomar chuva é lá grandes merdas de mudança. E outra, tem coisa mais batida do que tomar chuva e falar que isso é o contato com a natureza e o caralho? Gente que toma chuva, abre os braços e roda, achando que tá num filme ou sei lá, achando que alguém gives a rats as

na mesma tecla

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Não, porque é sério. Tudo que eu vivi esse ano dá um livro. Mas num é modo de dizer não, dá um livro mesmo e eu pretendo escrevê-lo. Hoje. Alocka. Porque 2009 foi um ano intenso, com todos os temas juntos em um só. Trapalhadas e confusões. Só faltou um cachorro falando. E foi um ano marcante, importante. Eu terminei a faculdade , for fuck sakes! Meus pais fizeram 50 anos de vida e 25 de casados. Eu fiz 21 anos. Tá, essa parte tanto faz, 21 num tem nada demás. Mas teve toda a coisa do navio, baladas, vacance, hospitais, micheal jackson morreu e tal. Esse ano foi FODIDO. Vai ser um livro, meu primeiro livro. Yeah. Ah! Além de escrever um livro, decidi que eu vou: Pintar meu presente de páscoa; Lavar os carros; Terminar de ler The Kite Runner. Att., Natália

dois mil e nove

buenos aires balança e chove começa o ano dois mil e nove piscina de bolinha água do mar não conte pro cleaner não vale assustar volta pra terra continua balançar acerta, me erra foi só pra rimar julho promete com bala e chiclete a pé, de patinete no décimo andar depois dá medo tudo atrasado nunca aprendo tudo passado agulha me fura festa acaba aqui e todos gritam 'ufa' vá embora, bisturi gordinha, redonda saco de areia mais perto que chego do mar é sendo uma baleia amanhã tá logo aí a vida é bela, a vida é linda dois mil e dez, se prepara tem que ser melhor ainda [nat, 21 anos, poetisa]

Vô Chico

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Meu vô nasceu em uma cidade que eu num sei o nome, mas fica no Ceará. Nunca pisou em uma escola, só trabalhava com o meu bisavô. Aí com 17 anos ele resolveu vir pra São Paulo. Mas pensa num cara que num tinha grana nem pro ônibus, veio a pé. Sim, a pé. Pegou um pouco de carona, claro, mas a maior parte ele andou. Tá descansando até hoje, mas enfim. Chegou aqui, deu seus pulos, conheceu minha vó, casou com ela, arranjou emprego no cemitério e SABE DEUS COMO aprendeu a ler e escrever sozinho. Foi melhorando de cargo no cemitério (chegou a Assist. São Pedro! Haha! Zuera!) e comprou uma casa da hora, criou muito bem criada as três filhas, fez a vida. Daí ele se aposentou e passou a viver a filosofia de que a noite foi feita pra dormir e o dia pra descansar . Meu pai fala que ele é tão acelerado que se for pra morrer de repente, vai uns 15 dias. Ele sabe tudo. Sério, se você falar de qualquer assunto do universo com ele, ele sabe. A gente anda com ele no carro e ele vai perguntando 'sab

Feliz Natal!

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O natal costumava ser uma época bonita em que as pessoas se tornavam mais amáveis e gentis. De uns tempos pra cá, com a chegada da mania de ateísmo e comunismo dessa juventude perdida, a moda virou criticar o natal. Chegou a ficar batido até de tanto que nego falou que ai, é uma data capitalista que só serve para vender presentes (falam isso de todas as datas, aliás) e que é um absurdo a submissão do nosso povo porque ai, aqui nem neva, nem tá frio, a gente fica pondo neve nas coisas e, claro, o clássico ai, o papai noel só é vermelho por causa da coca-cola então é tudo marketing . Nego adora falar que é tudo marketing como se isso fosse uma ofensa. Mas enfim. My point is, a gente vive o capitalismo e só reclama dele quem não pegou o jeito ainda, que nem o controle do wii. Marcas fazem parte da nossa realidade, da nossa história. Coca-cola faz parte do Natal. Get over. Aqui no Brasil não neva mas assim, so what? A neve é o de menos gente, renas também não voam e olha aí a criançada

Todo Mês

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Sobre o layout, desculpa. Duas pessoas disseram que gostaram do que estava, que é velho mas eu coloquei de novo. Tipo, eu sou meio doida. Eu não estava confortável com aquele, apesar de adorar as fotos e tal. Dei uma kibada no layout pronto do blogger e Deus é pai! :D Sorry, though... Vamos ao post: Eu não tenho força de sair nesse sol para andar de bicicleta. Isso porque eu moro no morro do alemão e qualquer canto tem uma subidinha feroz. Aí eu quero colocar a bicicleta no carro e ir pra usp andar lá. Meu pai vem, taca areia na idéia e fala que num cabe no carro. Não gosto quando alguém fala 'num dá' e não propõe nenhuma solução, sabe? Porque assim, se não couber eu vou acabar percebendo, o erro vai ser meu e eu vou tentar a partir daí dar um jeitinho. Mas nego já vem e manda que não dá, eu nem tento, fico puta e não falo com ninguém o resto do dia. Eu sou assim, eu faço bico, fico magoadinha no meu canto até eu cansar. Isso desde bebê, pergunta pra minha mãe. E até hoje, perg

O Dênis

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Ele é meu primo de quarto grau. Isso quer dizer que ele é neto da prima da minha mãe. Apesar da distância parentesca, a gente até que era bem próximo porque essa prima da minha mãe mora em Ubatuba e a gente sempre ia pra lá passar as férias. E eu resolvi falar dele porque desde pequenininho ele sempre foi tranqueira. Dênis, o pimentinha era o trocadilhozinho mais batido do litoral. Aí ele semi cresceu um pouco (deve ter uns 14 anos hoje) e continua um exemplo de pessoa que sua mãe não quer que você tenha como amiguinho. Mas isso porque ele anda de skate, deve ter tatoo's e sei lá, usa drogas ou não. Tem definitivamente um gosto extra por brigas e meninas, desde mais ou menos 9 anos. Esse é o Dênis e eu admiro ele. Porque o Dênis é isso aí, o negócio dele é andar de skate e ele faz isso muito bem. Porque essa é a premissa da satisfação pessoal do ser humano: fazer bem o que gosta de fazer. Além disso, meu primo não finge ser nada do que é e pra quem não gosta dele, ele tá bem pouco

copy is right

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A minha revolta nasceu quando eu assistia tranquilamente meus desenhos na nickelodeon. No intervalo passou uma propaganda que dizia 'maurício vai virar um hippie e ter 4 filhos, aninha vai ser médica bem-sucedida! game of life, um jogo original hasbro!'. Oi? Um jogo original hasbro? Game of Life num é o famoso Jogo da Vida? Jogo da Vida é um jogo que existe antes da invenção da RODA, como assim game of life é um jogo original hasbro? Ainda eles têm a cara de filhadaputa (porque pau num é ofensa) de escrever 'todos os direitos reservados © 2008' como se eles tivesse não só inventado o jogo, mas inventado ele ano passado e não queriam que ninguém copiasse a idéia. Horas depois, ainda assistindo a nick porque minha vida é essa correria mesmo, toca a mesma musiquinha tosca e o cara fala 'vamos brincar de quem é quem? ele tem barba? ele usa óculo? é o hugo! quem é quem, um jogo original hasbro'. Nessa hora eu levantei, peguei meu controle do wii e taquei na tv. Ment

but when I come back...

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Eu estava reparando que desde março eu ficava querendo que novembro chegasse. Quando novembro chegou, eu percebi que eu estava no ápice dos meus problemas (eu achava que estava) então eu queria que dezembro chegasse. Aí dezembro chegou e eu descobri que não existem limites pra lady. Lady Murphy. Haha. ¬¬ Enfim, e daí né? Estamos em dezembro e agora eu quero janeiro. Porque em janeiro que vou estar curada, magra e bonita. Porque até lá eu vou ter andado bastante de bicicleta. Porque desde terça eu ando de bicicleta todo dia e suo bastante. Porque esses dias eu vi duas fotos minhas com diferença de 4 meses e em uma eu estou eu e na outra eu estou um monstro, mas num vou colocar as fotos aqui. Porque eu tenho um pinguinho de self-respect remaining. Tá, bicicleta. Aí hoje eu notei que as estrias de uma perna estão diminuindo e as da outra não. Eca, eu tenho estrias. Get over. Mas como pode uma ter mais que a outra? Mistério. Aquela história das fotos me comoveu. Eu preciso voltar a ser gat

O menininho

Escuta essa então: um dia eu tinha lá uns 15 anos e estava em uma festa de família na casa da tia da minha mãe. Casa grande, festa grande e tals. Eu era daquelas que gostava de brincar com todas as crianças da festa. - Com 15 anos você brincava com crianças na festa? - Sim, brincava. Parte das crianças eram primos e a outra parte era primo de alguém e enfim. Tinha esse menininho de uns 2 anos que era muito bonitinho e educado. Sabe criancinha lindinha que você quer até levar pra casa? Sem maldade, amigos leitores. Um menininho muito do engraçadinho mesmo. Tanto que, quando minha mãe pediu para eu tirar fotos da festa, tirei uma fodo do bebê porque ele era muito bonitinho mesmo. A foto eu um dia coloquei na minha gaveta e bueno, coisas que entram na minha gaveta raramente são vistas novamente nesse plano astral. Ok. Seis anos depois, tô eu vendo o álbum de fotos da esposa do Rogério - que é da Banda Red, que estava no Celebration comigo - para ver as fotinhos da filhinha recém-nascida d

A Japanese Baby

Alô você que é japonês e um dia vai querer ter um bebê: me coma. Não, sério. Eu quero um bebê japonês. Por quê? Grata, Natália PS: eu sei que a última é malasiana. mas foda-se. PS2: disponível também nas versões 'vamos treinando enquanto isso' e 'ficadica'.

minhas saudades: a balada

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E pensar que eu já me ouvi dizendo que não trocaria um filminho em casa por uma balada jamais. Eu ando querendo trocar até meu cachorro por uma baladinha que seja esses dias. Tá que eu num sou adepta do psy-trance-groove-house-disco e, pelo menos enquanto os planetas não se alinharem de novo e mudarem todas as minhas opiniões, eu tenho horror a raves. Meu negócio é samba, música ao vivo, pagodinho e até - ora vejam só - sertanejo. Chegar naquele lugar cheio de gente bem melhor vestida que eu (porque eu tenho o dom de errar a roupa - eu arraso nos looks de festa de 2 anos de primo, sabe? mas cago pra sair. impressionante!) e que sabem as músicas e que são bem mais cools que eu. Bem mais cu que eu também, com o perdão da obivedade cômica #gentilifeelings. Aí eu vou até o bar e não preciso pedir muitas coisas não. Meu organismo é bem de pobre mesmo, eu fico chapiscada com a primeira menção de álcool que me adentra. E me torno a pessoa mais sensacional e engraçada que eu conheço. Pra mim,

minhas saudades: a brisa

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Você pode lutar com todas as suas forças e talvez até consiga manter tudo que diz nessa vida. Porque, na verdade mesmo, todo mundo sabe o que é certo e o que é errado segundo os padrões da sociedade moderna. Sim, porque até Nietzche que eu odeio falava que o certo e o errado mudam de acordo com a cabeça de cada um. Enfim, você pode andar na linha e tem razão em fazê-lo. Mas, pra mim, nada vale mais que ter história. E se você não fizer nada errado/improvável, não vai ter história. Basta conversar comigo cinco minutos: todas as minhas histórias são do tempo que eu vivia na boemia, chega a encher o saco. É de se perguntar e aí nat? de julho pra cá num aconteceu NADA? Não. Por isso que eu escrevo sobre as minhas saudades. Voltando à saudade de hoje, a brisa. Porque eu sinto falta da brisa, não do ato, não do perigo do ato, não do cheiro do ato. Algumas pessoas fazem bom uso da ausência parcial da realidade. Quando você é uma pessoa que pensa demais - mesmo que pense besteira - faz bem or

minhas saudades: vodka

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Durante boa parte do show da vida da nat os fãs acreditavam que ela seria uma menina de respeito porque até os 17 anos de vida, não só eu não bebia como ODIAVA quem bebesse. Era absurdo. Não gostava nem que minha vó bebesse batida de maracujá em casamentos. Mas vocês devem imaginar o quanto o ibope subiu quando no final do terceiro ano de colégio eu tomei uma garrafa de antartica, né? Por isso a produção do programa decidiu manter o álcool. Contra minha vontade, saibam. Aí vem a faculdade que destrói tudo. Peguei dp na matéria que era segunda aula de sexta e não foi a toa como eu gosto de falar que foi. Eu ia bem pro bar toda hora. Coisa de gente que acabou de entrar na faculdade & no mundo mágico da entorpecência. Passei também pela fase babaca de achar que é legal beber de tudo, misturar, vomitar, morrer de ressaca, juntar seis tipos de bebidas em uma noite e essas coisas. Passei pela fase do 'duvido que você vira uma dose de _______ comigo', que tanto impressionava os ho

tempos inglórios

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Eu já acordo de mau humor porque minha vizinha maldita tá reformando a merda da casa e os caras estão trocando TODOS OS AZULEJOS DE TODAS AS PAREDES e eles reservam a manhã para cortar e quebrar coisas. Sim, porque de tarde é um silêncio incrível. A não ser que toque o telefone, aí volta o inferno. Então assim, eu acordo com barulho de reforma, até a justiça me perdoa se eu matar alguém dia desses. Tipo tpm. Minha mãe gosta de falar que um dia eu vou casar com um médico. Sei lá, acho que Deus me livre é o termo. Gosto de homens que ganham bem, gosto de homens de uniforme, gosto de Alex Karev e tudo mais, mas let's face it, médicos são caras chatos. Eles estudam pelo menos 78 anos pra virar médico então assim, esquece falar de Big Brother com um cara desse. Meu perfil tá mais pra casar um hippie, vagabundo, traficante. Falei isso pra ela, não é legal iludir mães. Aliás, falei também que eu sou bem do tipo que vai engravidar por acidente (God knows i'm not kiddin') e vai cas

a perfect month

With all due respect to the trees and the always-blue sky. With all due respect to the food and the children. With all due respect to the parties and the booze. With all due respect to the teenagers and to the pool. With all due respect to the activities and to the choconhaque. With all due respect to the city and to what it means. July was a perfect month but with all due respect, not because of you.

Fases do Luto - Vol. 2

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CHOQUE Eu estava sentada nos degraus de uma loja de roupas da Rua José Paulino. Falei com a Thais no celular e, depois de desligar, dá pra contar nos dedos as palavras que eu falei o resto do dia. Contar nos dedos. Do Lula. NEGAÇÃO Cheguei em casa e fui tomar banho. Um banho de mais ou menos 45 minutos que foi o mais puro choro. Chorei, não conseguia fazer mais nada. Chorei até cansar e quando cansei, sentei pra chorar mais. Fazia tempo que eu não chorava tanto. Pelo menos não sóbria. RAIVA Resolvi pedir explicações pro travesseiro, pra Deus, pra todos os Santos, pro ar, pro teto do meu quarto. Eu explicava pra eles todas as milhares de razões que eu tinha pra estar com raiva e exigira algum tipo de esclarecimento, resposta, explicação. Porque assim, não é possível. Entrei na velha história do por que eu? por que comigo? E não lembro quando parei de chorar (agora de raiva) e dormi. Acordei com o rosto (mais) inchado e sonhei que tinha batido a cara no muro. Num foi lá um sonho tão irre

Dudu Surita

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Estava eu lá morgando no twitter quando o @capanema (a.k.a jovenzinho engraçado) começou a falar mal do Dudu Surita, que estava fazendo um broadcast de sua tarde de quinta-feira para a alegria de mais de 4 mil fãs. Aí eu fiquei assistindo um pouco só porque eu realmente não tinha nada melhor pra fazer. Calculem o tédio da minha tarde de quinta-feira, néam? E não é que tédio é exatamente a palavra que descreve o tal do Surita? O rapaz ficou lá olhando pro monitor, raramente lendo algum recado das enlouquecidas menininhas de 11 anos, propondo atividades como fazer rima com o nome dele e pedindo pras moças mandarem o telefone que ele ia ligar pra uma felizarda. Tipo um programa da record, saca? Só que mais chato. Ah! E tinham dois amiguinhos dele no quarto também, fazendo o papel de planta. Depois de minutos que pareceram horas, resolvi ir lavar louça que é mais produtivo. E enquanto tirava toda a gordura dos pratos e panelas que tão gentilmente nos serviram o almoço, fiquei pensando n

[ S P F C ] Nome do Post

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Tudo começou quando eu tinha 5 anos e até então torcia pro Palmeiras. Meio óbvio, meu pai é palmeirense. Mas aí eu estava assistindo um jogo do São Paulo contra sei lá quem quando rolou um escanteio, bola na área e o Raí mete a bola pra dentro. Com a mão. Ele tipo CORTOU a bola no gol. Juíz não viu. Achei aquilo genial, o ápice da malandragem futebolesca e desde então me tornei torcedora do São Paulo Futebol Clube. Torcedora, não jogadora, não diretora, não patrocinadora. Torcedora. O que quer dizer que eu fico feliz quando o São Paulo ganha um jogo ou campeonato, quer dizer que eu gosto de assistir aos jogos e até palpitar acerca da competência dos jogadores. Quer dizer que eu até gastaria um dinheirinho com uma camisa oficial posto que acho a mesma muito bonita. E quer dizer que eu fico triste uns 8 minutos toda vez que o São Paulo perde. Até porque meu salário é o mesmo, minha vida é a mesma, minha segunda-feira é a mesma - tricolor ganhando ou perdendo. Esclarecido minha relação de