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Showing posts from May, 2010

Newer Latest Thoughts

This is another letter. Dear Lilly, It is pretty unusual the way things works inside my head. I sometimes am sure of my own insanity for quite too often I have created a whole story - drama story mostly - about single facts of life. This behaviour has nearly driven me to madness as I suffer from the things I created my own, always based in assumptions I make, and these assumptions are based on what I would absolutely love to call drugs but they are not. Because I consider myself intelligent, I believe in every single idea I have, every single assumption. You know Li, Shakespeare was wrong. Assumption is a green-eyed monster. I assumed something was wrong with you because I had this feeling I needed to tell you how much found of you am I, thus creating a whole problem in your life, getting worried about you and suffering from the lack of hability to help you with your my-mind-only-knows problem. I deeply hope I am wrong this time like I always am. Always. And although I really enjoy wri

Latest Thoughts

This is a letter. Dear Lilly, The universe sometimes works in a misterious way. We as humans cannot prevent certain things from happening and thus we shall accept whatever comes to us. That being said I must then tell you my latest unexplicable desire: to tell you what I am about to. Please understand the following words as being the purest truth one can ever say and avoid wasting your time trying to understand the reasons that led me to tell you what - once again - I am about to. I like you. You can assume this is partly truth because of the way I have always treated you but I am afraid you have no faintest idea of how sincerely and deeply I mean what I just said. Or wrote. My assumption is based on the fact that I am - if not always, then most of the time - making jokes with every single thing that comes out of my mouth. Although that is precisely right, I must tell you that even the most funny and apparently meaningless thought I share has some - and sometimes lots - of truth on it.

Random Girl

Eu sou inteligente. Acho que não é a primeira nem a segunda vez que eu começo um post com essa frase e toda vez eu me sinto meio babaca de falar isso. Mas eu sou inteligente. Me acho inteligente porque eu tenho uma percepção diferente de muitas coisas. Nem preciso ser uma metamorfose ambulente pra não ter aquela velha opinião formada sobre tudo. Claro que eu aprendi esses conceitos que formam o meu pensamento com alguém. Com várias pessoas, na verdade. Eu gosto de conversar com as pessoas por isso: pra chupar as melhores idéias. Por isso algumas pessoas concordam comigo em algumas coisas mas acho que nunca uma pessoa concorda comigo em tudo. Tudo bem, tô aqui pra ser eleita não. A questão é: eu sou inteligente. E não posso simplesmente ignorar este fato e agir como se eu de fato tivesse aquela velha velha velha opinião formada sobre tudo, sobre o que é o amor, sobre o que eu nem sei quem sou. Eu não posso me trair, não posso fazer a hipócrita comigo mesma. Mas é um fardo, eu confesso.

Irmão Rico

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Desde que a gente era pequeno, a diferença entre nós dois era bem clara: ele é menino e eu sou menina. Heh. Além disso, todo mundo sempre soube que ele era o cara da razão e eu era a imbecil. Quando a gente brigava, independente do motivo, eu apanhava. Porque meus pais sabiam que eu não valia nada. E era verdade, eu era um pequeno demônio. Cor de rosa. E a gente foi crescendo e as diferenças continuavam as mesmas. Mas sabe, num era tipo o Laboratório de Dexter que ele era super estudioso e eu tomoava ácido que nem a DeeDee. Ele bebe e faz merda, eu estudo e me formo. Rola um certo equilíbrio, não é nada extremo. Mas visto de cima, ele estuda Ciências Contábeis na USP e eu me formei em Publicidade na Cásper. Ele trabalha no maior banco de investimentos do mundo, eu trabalho como freelancer em um monte de coisa que num vale nada. Eu me divirto, eu viajo, eu não tenho um centavo na carteira. Ele viaja pra ver museus e deve ter mais dinheiro que todo mundo aqui de casa junto. A gente nunca

Lost

Eu gostei. Vocês aí podem achar que o final de lost foi que nem aquelas redações que a gente fazia na escola onde o final é que era um sonho. Mas eu gostei. Porque se você for pensar, os caras fizeram uma série sobre espiritismo, religião, fé. Só que não parecia. De outro jeito, de um jeito sensacional. A gente se perdeu, claro. O tempo entre as temporadas era enorme e muito do que acontecia a gente logo esquecia. Alguns detalhes ainda ficaram sem muita explicação (tipo o filho do Jack). Mas tá, quer documentário? Assiste NatGeo. Então eles morreram e estavam no purgatório. Aos poucos eles foram saindo de lá, indo para uma after-life esperando que todos pudessem se redimir juntos. Pra daí então seguir em frente. Que foda. Quem ia morrendo na ilha não estava morrendo, estava se livrando. O Richard vendeu a alma e pagou por um tempão. O Jack precisou aprender a ter fé, o Hurley precisou confiar nele mesmo. Mas e o Ben? O Ben morreu quando nasceu, morreu junto com a mãe dele. Então por qu

ô Sophia

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Um dia eu estava brincando com ela e ela semi brigou comigo. Aí eu fiz cara de triste, que é o que você faz quando uma menininha de 3 anos briga com você. E ela que é a mais docinha das menininhas de 3 anos, me perguntou fazendo carinho no meu braço: - Amiga, por que você está triste? - Porque você brigou comigo. Daí a menininha de 3 anos mais fofa que existe colocou uma mão na cintura, com a outra apontou o dedo na minha cara e disse: - TÁ VENDO? POR ISSO QUE EU BRIGO COM VOCÊ! PORQUE VOCÊ É CHATA ! Os pais dela se chamam Lígia e André. - Sophia, qual o nome da mamãe? - Lígia. - E do papai? - Lígio. O pessoal estava bebendo cerveja em um churrasco e, por alguma razão, precisávamos mudar aquela mesa de lugar. Sophia não gostou: - Ei, onde você vai com a nossa cerveja ? A gente tem um monte de toques especiais. O "Tô de olho em você", o "Barriga Vermelha", entre outros. É a criança mais inteligente do mundo mas é uma CABEÇUDA com as cores. Não acerta uma. Genética, n

dois meses

Em 20 de março eu me preparava ansiosamente para embarcar no Liberty of the Seas, um dos maiores navios do mundo onde eu ficaria por seis meses passeando pelo caribe. Embarquei enfim dia 28 e eis que dia 4 de abril eu já estava de volta, tendo estado em 5 países diferentes, conhecido gente do mundo todo, feito coisas que eu nunca imaginaria fazer e ter sido presa. Eu voltei e vou falar disso depois. Daí fiquei em casa sem grana e sem moral. Fui procurar emprego e meti na cabeça que tinha que dar aula de inglês. Currículo, entrevista, comecei. Odiei. Muito. Mesmo. Principalmente o salário OI QUE SALÁRIO? Preciso de grana. Pocotó me ligou. Vamos trabalhar comigo? Sim. Saí. E estou em casa de novo, sem dinheiro e sem moral. Heh.

QUALQUER parada

As frases que as pessoas colocam no orkut são das mais interessantes. Especialmente se você correlaciona a frase com a personalidade de quem escreve/copia. Muitas vezes muitas delas tem a ver com essa necessidade que a juventude tem de se afirmar como livre, corajosa, destemida. Eles têm que mostrar para o resto do mundo que são MAIS baladeiros, MAIS felizes, seus amigos são MAIS amigos, MAIS sem noção. Só isso justifica fotos de pessoas com a bunda pra fora and so on... Hoje eu li uma boa que poderia bem estar no orkut de 90% dos meus ~friends~. A frase dizia que "a vida é feita pra quem topa qlq parada". Vamos primeiro dizer que essa abreviação teenager já deu. Sério, o mundo inteiro já falou de como os jovens escrevem na internet e que é a nova ortografia e meu cu ao molho madeira. Já causamos , agora a gente já pode voltar a escrever que nem ser humano. Agora, é muito legal dizer que é vida é pra quem topa qualquer parada quando a nossa referência de qualquer parada é i

Miss Aviso Prévio

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A minha primeira vez era pra ser e não foi. Eu queria pedir mas meus pais não deixaram, disseram que eu num era nem besta de fazer tal absurdo. Mas eu estava extremamente infeliz, cansada, estressada. Fiz que fiz que acabei sendo. Demitida. A partir daí foi um show de filhadaputice. Fui pra uma empresa e saí pra trabalhar no hotel. Voltei pra essa empresa e depois saí pra ir pro navio. Depois voltei de novo pra eles e saí pra ir pro outro hotel. Daí fui trabalhar com a outra empresa e saí basicamete pra ficar doente em casa, em paz. Quando eu sarei, fui pro caribe e saí porque eu fiquei doida. Mesmo. Aí eu resolvi dar aula. Minha mãe me avisou que era loucura, minha tia me avisou que era loucura (elas são professoras) e até os orixás tentaram me avisar que era loucura através de uma caminhada absurda por todo o centro de São Paulo. Mas a minha cabeça é dura e eu fui. E é loucura. Tá, não é. Dar aula não é o problema. O problema mesmo são vários e eu não vou aqui listá-los por motivos é

um novo tipo psicológico

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Ele apresenta algumas características injustificáveis, incompatíveis com a realidade e incompreensíveis ao nosso ponto de vista. É um tipo peculiar, felizmente raro e extremamente irritante. Orgulho - este tipo de indivíduo sente muito ogrulho de si próprio e é basicamente isso que o leva a fazer todas as outras coisas que ele faz. Vale lembrar que o orgulho é relativamente infundado posto que sua satisfação pessoal é relativa a um parâmetro que ele mesmo cria. Ele é o parâmetro e, portanto, está sempre no seu próprio ápice. Ilusório, claro. Nomes e números - afim de exaltar as próprias conquista, este tipo comumente se utiliza de uma desnecessária explicação e detalhamento de dados básicos como nomes e localizações. Esta é uma técnica muito conhecida e usada por todas as pessoas que desejam, por exemplo, encher lingüiça em um currículo. No entanto, no exemplo citado a utilização desta técnica é justificada posto que se trata de um documento formal. No caso do nosso objeto de estudo

amor

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Exis te amor de dois tipos e existe a paixão, que você às vezes confunde com amor mas não é. Não é. O amor-família é aquele que, como o próprio nome já diz, é o amor que a gente sente pela nossa família, pelos nossos amigos, pelo nosso cachorro, pela nossa religião, por lasanha. É um tipo de amor default, que todo mundo sente. Mas como tudo que vem de fábrica, é extremamente necessário e exige o mesmo cuidado que os outros sentimentos. Quando você sente raiva de alguém você gasta bastante tempo com isso, bastante neurônio. Então dê a mesma importância pro amor. E não se engane, o amor-família é o que mais dói quando a gente perde. Porque todos os outros amores e sentimentos, quando perdidos, nos fazem um mal tremendo e a gente corre pro colo das pessoas que a gente familiarmente-ama. Esse é também o amor que me deixa mais triste e revoltada quando eu vejo ser menosprezado. É o tipo de amor que precisa ser muito burro pra menosprezar. A paixão parece bastante com amor. É amor, na verd

hate it

Eu sou uma mocinha de 22 anos que estuda, trabalha, tem uma vida, tem família, tem educação e tudo mais. Eu posso listar aqui centenas de problemas e questões que ocupam minha mente todos os dias. Eu consigo manter uma conversa sobre música, literatura, política, ecologia, religião. Enfim, eu sou uma pessoa inteligente que tem mais o que fazer. Mas algumas coisas que existem nessa terra esquecida me irritam de uma forma incomum - como se minha vida fosse rala o suficiente para que tais questões merecessem tantas emoções. Aquele vídeo da atriz-pseudo-cult é uma dessas coisas. E o Felipe Neto é outra. Porque já num é de hoje que esse mocinho fala bosta na internet . Mas até aí, foda-se. Agora, essa coisinha de vídeo log é foda. Eu não vou falar nada, vocês vão tirar suas próprias conclusões, tá? Mas lembre-se que os vídeos do SUPERCRIATIVÃO começaram há menos de um mês. PC Siqueira - MASPOXAVIDA Felipe Neto - Um cara original Rafinha Bastos - Humorista Felipe Neto - Um cara original Esc

too big too tweet

A gente estava indo pra lá de carro. Ela me ligou mas eu nem vi. Quando a gente chegou as pessoas até perguntaram mas não, nada a ver, é só meu amigo. E é mesmo. Mas sabe quando você fala as coisas e nem se dá conta? Tipo, você fala zuando mas na verdade é verdade mesmo e quando você percebe seu próprio fora com você mesma, você fica envergonhada. Eu fico. É difícil eu ficar vermelha mas quando eu dou esses auto-foras é inevitável. Dessa vez eu fui pegar uma coca e ela falou eu te liguei, você nem atendeu . Daí eu respondi minha mãe me ensinou a não falar com a boca cheia.

a minha melhor amiga do dia

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Quando eu era pequena (literalmente) eu achava que a amizade era uma coisa que se construía com o passar do tempo, sendo nutrida por momentos de alegria, dor, aflição e, muitas vezes, sol. Eu simplesmente me recusava a confiar em pessoas que eu conhecia há menos de 20 dias úteis e/ou que nunca me tivessem visto nua (ex: médicos). Até porque é mais ou menos isso que os filmes nos ensinam, né? Inclusive, aguardem para essa semana um post todo trabalhado no tema 'o que os filmes nos ensinam'. Quiçá um livro. Alocka. Enfim, o tempo mais uma vez passou e mais uma vez a vida - que é pra mim uma professora chamada Carmem que grita e joga giz nos alunos - me ensinou que não, que as mais belas e profundas amizades podem ser fundadas no mais puro e absoluto nada. Sim, alguns dos meus melhores amigos são pessoas com as quais eu não passei mais de 3 horas (somando tudo) porque amigo bom é amigo que bebe com você. Pessoas que eu amo, sinceramente. E que eu confio. Muito. Eu confio em gente

a escolha de sofia

Eu tenho uma amiga que faz aniversário amanhã e resolveu comemorar o evento em uma casa de swing. Vou dar um tempo pra vocês digerirem esta informação antes do post continuar. Pronto. Então, é sério. Não é uma metáfora, não é hipérbole, não é nenhuma outra figura de linguagem. É uma casa de swing. A festa vai ser lá. Porque você aí em casa se achava o mais legal porque seu amigo um dia fez o aniversário dele em um quarto de motel, né? Mas assim, um quarto de motel é só um quarto de hotel se ninguém trepa nele. E ó, até onde alcança minha experiência, o quarto é onde menos as pessoas trepam em hoteis. Mas não em casas de swing. Na minha concepção, casa de swing é uma balada onde as pessoas ficam fazendo sexo pelos cantos, pelo meio, nas escadas e tal. É tipo meu sonho mais lindo de uma balada perfeita. Eu deveria ir. Mas não vou. Confesso aqui pra vocês que eu tenho medo. Aliás, medos. Medos diferentes. Tenho medo de ir e me sentir feia e nenhum cara querer me comer (HAHAHAHAHAHAHAHAHAH

priority report

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Ontem mesmo* eu escrevi sobre como a vida foi sutil e delicada comigo em relação às minhas mudanças de comportamento e meu amadurecimento. Eu escrevi em inglês e num coloquei figura que já era pra ninguém ler mesmo, eu só precisava pôr pra fora e exibir pra mim mesma que eu sou tão foda em inglês quanto em português (desculpa, eu sou). De qualquer forma, o referido texto poderia de repente passar alguma lição devido aos recentes acontecimentos no mundo do esporte. O Corinthians foi desclassificado da Libertadores. E esse singelo fato desencadeia um monte de coisas que eu sou absurdamente contra. Porque assim, eu entendo as paixões das pessoas. Eu sou apaixonada por futebol também, eu juro. Eu gosto do esporte, eu gosto até de jogar futebol. Acho legal assistir jogos, nunca fui em estádio mas gostaria. E torço pro São Paulo de coração mesmo. Fico triste quando a gente perde. MAS SABE, eu fico triste por 5 minutos. E aí vem gentes de outros times me zuar e eu falo tá jóia . Faz parte do

all the things caught in my mind

I changed for the first time when my aunt died. Not just a regular aunt, she was a second mother to me - something that is too good to be real. One's not supposed to have two moms and a father. It was the very first time I felt pain, the real one. It's funny 'cause you sometimes think you're in pain or in love. And then you feel the real thing and it scares you enough to realize you have never felt it before. Anyway, I felt pain. I actually cried for the first time. Life had been kind to me until that day, it took me 19 years to cry. I am thankful for that. Also, I am thankful for the lessons I have learned because when you feel real pain, you can't help but enjoy the rest of your days, the goog days and the bad ones, 'cause you just know it can get so much worse than that. Working on a ship changes you. It does. But you have to live the full experience, otherwise you are just working on a ship, not living it. Living on a ship changes you. It changed me.