a minha melhor amiga do dia

Quando eu era pequena (literalmente) eu achava que a amizade era uma coisa que se construía com o passar do tempo, sendo nutrida por momentos de alegria, dor, aflição e, muitas vezes, sol. Eu simplesmente me recusava a confiar em pessoas que eu conhecia há menos de 20 dias úteis e/ou que nunca me tivessem visto nua (ex: médicos).
Até porque é mais ou menos isso que os filmes nos ensinam, né? Inclusive, aguardem para essa semana um post todo trabalhado no tema 'o que os filmes nos ensinam'. Quiçá um livro. Alocka.
Enfim, o tempo mais uma vez passou e mais uma vez a vida - que é pra mim uma professora chamada Carmem que grita e joga giz nos alunos - me ensinou que não, que as mais belas e profundas amizades podem ser fundadas no mais puro e absoluto nada.
Sim, alguns dos meus melhores amigos são pessoas com as quais eu não passei mais de 3 horas (somando tudo) porque amigo bom é amigo que bebe com você. Pessoas que eu amo, sinceramente. E que eu confio. Muito.

Eu confio em gente que eu conheci ontem. Eu gosto de gente que eu só tomei uma tequila junto. E eu agradeço às amigas das minhas amigas que numa terça-feira nublada me ajudaram de verdade com não mais que 4 mensagens no msn.
Aprendam, crianças: amizade é uma coisa doida.