Filha da Puta

Eu tenho um histórico meio dark no que se refere à amigas. Sim, eu sou meio filhadaputinha e existem 2 ou 3 casos de pessoas que eu chamava de amiga, até de melhor amiga e depois de um tempo, por uma razão mais doida que a outra, eu passei a não gostar dessas pessoas e ignorá-las pra todo o sempre. O primeiro caso foi a Marianne, que na verdade eu me enchi por alguma coisa do tipo ela só reclama e ela só fala mal dos outros e sei lá mais o quê. Acho que na época eu tinha motivos mais concretos pra não gostar mais dela. Ou não, porque afinal eu tinha 11 anos e com 11 anos a gente tem é porra nenhuma concreta na vida. Mas sei que aí começou a minha fama de ter a 'melhor amiga da vez', fama essa que me acompanha. Depois da Mari, com quem eu inclusive mantenho um certo contato por orkut e fico sinceramente feliz de saber que ela anda se dando bem pra cacete na vida, foi a Karina, que fazia Química comigo. A gente era amiga e tretamos um dia sei lá por quê. Ah, ela era meio cu mole se eu bem me lembro, mas enfim, foi-se. Já fui muito mais ruim [sic] nesse sentido. Hoje eu quero mais é que a Karina seja feliz porque né gente? Vou querer o mal dos outros? Pra quê? Sou assim não.
Mas enfim, fora esses dois casos que acabaram em semi-tretas, eu tive amigas que em determinadas épocas da minha vida, tiveram mais contato comigo e essas coisas. Poxa, normal, vai? Todo mundo meio que vai mudando de galera-fixa conforme o tempo passa, porque a gente muda de sala, de emprego, de drogas, de hotel, enfim. Normal. Eu acho normal. E nessas andanças amiguísticas eu vou é acumulando pessoas que eu amo demais e sei que posso contar independentemente do contato. Que bonito. Mas pra que o post?

Bom, estamos beirando mais um caso do tipo com treta. Dessa vez a maturidade me fez pensar em muitas coisas, as ocasionalidades me fizeram pensar em outras e a conclusão é que eu poderia sim simplesmente fazer a egípcia forever. E essa coisa de com treta num quer dizer que eu vou discutir nem nada, só quer dizer que rola uma semi-raivinha e não tem nada a ver com simples mudança de hábito, emprego ou classe. Eu normalmente seguiria minha vida me fazendo de louca. Mas dessa vez não, dessa vez há um problema, eu sei do problema e eu sou uma das poucas pessoas que se encontra em condições de tentar ajudar a resolver o problema. Que nem quando você é a única pessoa que sabe que sua amiga cheira cocaína, saca? Mas nesse caso num é cocaína. Eu acho. Enfim, esse post é pra eu me lembrar que eu não vou ser filhdaputa e vou ajudar de alguma forma. Mas se essa for minha missão na Terra, acho que ainda vou viver um bom tempo. Heh.