política, por natália rodrigues

Queridos amigos leitores deste humilde blog, venho por meio deste humilde post explicar minha humilde opinião sobre a política, trend topic worldwide nesses últimos dias. Eleições é a nova Copa do Mundo.
Eu quando estudava, lia jornais e era extremamente bem informada, tinha uma opinião política bem forte e consistente. Eu inclusive tinha opiniões para cada relação de tensão mundial, guerra do Iraque e tal. Meu sonho era ser do Hamas, pra que vocês tenham ideia do nível de radicalidade da minha cabeça. Naquela época eu discutiria alegremente sobre as questões sociais que assolam nosso país, debateria o debate, analisaria cada candidato e, por fim, votaria conscientemente.
Mas aí eu cresci, bebi, fumei maconha, lambi cogumelos e tal. Entrei na faculdade de Publicidade, virei cadela do capitalismo, passei a entender os conceitos de lobby, market share, absorvente interno, bolsa de valores, exportações e importações. Aí percebi que política é meu cu, que a economia controla o mundo e o mundo caga pra quem mora na Casa Branca (aquelas que manja de Brasil né? Hahaha!).
Daí eu lambi mais cogumelos, comecei a entender o sentido da vida, viver umas paradas doidas, ficar doente, sarar, ficar doente de novo, navegar, beber mais, ser presa, escrevi um livro, tive um filho, plantei uma árvore. Aí eu definitivamente defequei para a política. Passei muito tempo sem me informar, sem ter vontade de me informar, sem acreditar que vale a pena se informar. E é por isso que eu anulo. Anulo gostoso: 69 [confirma].
Porque eu não sei por que o cabrito caga em formato de bolinha. Qué dizê, entendo nem de bosta, vou entender de política?