timehop caraliando

Li a mim mesma de quatro anos atrás. Primeiro que achei que fossem 3 só, numa mistura de ser de humanas e não acreditar na velocidade do tempo que fez 2011 ser há 4 anos. E daí que foram 4 anos que a princípio pareciam não ter me servido de nada. Eu me li em 2011 o que eu poderia ter escrito ontem, falando de amor livre, falando da felicidade altruísta de ver o cara feliz, mesmo que não do meu lado. O objeto é o mesmo, inclusive. Os alvos também, todos. E aí você pode pensar, como eu também pensei, que a taxa de aprendizagem aqui é very lentinha.
Só que é amor, né gente? Não é uma banalidadezinha efêmera, não é a melhor coisa dos últimos tempos da última semana. É amor. E eu teria ficado decepcionada com a minha incapacidade de diferenciar uma coisa da outra se hoje eu nem soubesse mais o porquê daquelas palavras. Mas era amor em 2011, ainda é amor em 2015, sempre será amor. Seu contexto inteiro mudou, o meu também. E eu continuo feliz por te ver feliz, mesmo que seu feliz seja tão longe daqui. 
Sobre não aprender com os bagulho¹ e continuar sendo troxa², declaro em caráter oficial, plena em minhas capacidades mentais, que eu assumo meu estado de troxa como sendo permanente, tendo eu nenhuma intenção de deixar de sê-la. 
Uma vez flamengo, flamengo até morrer.

¹ bagulho é uma palavra que não tem plural.
² troxa nunca teve u no meio, não sei de onde cês tiraram isso.