hide and seek

Sabe por que um passarinho não mata um leão?
Aí de repente eu perdi a concentração. Eu não queria nem ouvir música, pareceu besteira. Muito menos ler, né? A sensação era uma que eu já conhecia de outros acontecimentos. Falta o ar, você sente um apertinho no esôfago e de repente percebe que falar é uma futilidade. Pra quê falar? E rola até uma semi tremedeirinha. É que nem alterações climáticas: fator incontrolável. Chega do nada e até que você receba boas notícias, não vai embora.
Chama preocupação.
E sinceramente, eu sei que vai ficar tudo bem. Depois do que minha vó passou, é difícil alguém me convencer que alguma coisa pode não ficar bem. Só falta mesmo a confirmação para que a calma volte a habitar este ser que vos escreve tão palidamente nesta sexta-feira que não é 13, mas parece. O mais estranho cara, é que é como se fosse comigo mas não é. Brother é brother, né?
Eu nem acho que devia ter escrito aqui mas eu não trouxe meu caderno e eu ainda tenho que manter a pose de quem trabalha. Aí escondi o texto. Achou?

Porque ele tem pena!