missing the bubble more than ever

Mandar aquele delicioso "Já volto" pro mundo, sumir no horizonte dentro de uma bolha flutuante, balançante e emocionante. Olhar para os lados e perceber que seu mundo se resume em 15m de largura por 280m de comprimento e, além disso, o infinito. É um outro planeta mesmo. Que gira em torno da Terra e as vezes faz contato.
Os habitantes ora são poucos, ora muitos. Quando você quer que todo mundo suma, eles brotam do chão. E as pessoas que você as vezes quer encontrar conseguem sumir de um jeito impressionante. Mas é aí que está a magia do lugar: as pessoas. São novas pessoas, que se tornam as mais importantes do mundo porque oi? É outro mundo. Você tem outra vida. Outra chance.
Voltar é muito louco. A saudade era imensa mas 3 dias depois, num tem mais graça acordar de quarta-feira sem o 'attention all crew, attention all crew'. Sério, vicia.
No começo era desesperadora a noção de que ainda faltavam 9 meses para pisar em Santos de novo. Era uma gestação. Aí a gente encontra coisas para ocupar a mente. A gente se apaixona de novo por velhas paixões. O Vacance voltou para o meu coraçãozinho e aí parece que nem vai doer o restinho de tempo que falta para a gestação terminar, o filho nascer e a nat voltar pro mar. Mas quando acaba o Vacance também, o desespero renasce, o TCC lembra que ainda não está pronto e a graça, cadê? Não veio?
Faltam meses pra passar, processos seletivos para vencer e faculdades para concluir.
Daí eu volto pro mar.
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