os doze trabalhos de nat

Cinco anos depois eu voltei no dentista. Sabe, num é que eu tenho medo. É que eu sou muito apegada às partes do meu corpo. Eu sabia que se eu fosse lá ele ia querer arrancar meu ciso. O ciso é meu, deixa ele aqui, obrigada. Nasceu, entortou uns dentinhos aqui da frente mas tá tudo bem. Sério, tá tudo bem.
Mas aí minha mãe insistiu, porque minha gengiva sangra mais que o aceitável. E eu fui porque sei lá, não me atrai muito a idéia de ficar banguela. Fui. E deu no que deu.
Ele praticamente falou ei, veja pelo lado bom! tem 3 dentes sem cáries! e essa merda toda ainda tem salvação. Porque a doença na gengiva que mamãe tem é genética. Eu também tenho. Ela causa cáries e, no futuro, causa a compra de uma dentadura. Portanto, resolvi tratar né? Achei melhor. Agora são doze idas ao dentista. Doze. Seguidas. De segunda à sexta. Dentista. Motorzinho, anestesia, pode cuspir, sem mastigar por 4 horas. Doze. Dentista.

Ok, uma já foi. Três obturações e nem doeu. Mas a boquita ficou inchada por umas sete horas, sem exageros. Eu bem parecia o Fantasma da Ópera, falando de um lado só. Doze. Agora onze.

E falando nisso (not), eu coloquei mais fotos no meu flickr, sabe? Fotos normais, não fotos de flickr que têm alguma coisa especial. É porque meu tcc é do flickr e a gente acha que num precisa mais ser fotona pra ir pra lá. Enfim, coloquei fotos da vida. E acaba que 99% das coisas que eu mostro são navio. Pensei por um momento que eu era uma pessoa irritante que só fala do caralho do navio. Mas gente, você não mostraria seu lado mais interessante? O acontecimento mais interessante da minha existência até agora foi o M/N Costa Grand Celebration. Fazer o quê?