calling all the stars to fall

É uma coisa meio triste e meio presunçosa quando você vê uma pessoa que se acha o rei do universo, mas tem um universo tão pequetitinho. A parte da presunção é porque né? Quem sou eu pra falar qualquer coisa? Eu num sei nada da vida ainda não. Mas gente, sei mais que os rei aí a que me refiro. Ele se acha o fodão. E é, na verdade. Pra realidade dele, ele realmente é fodão. Pensa num cara que é tipo prefeito de Piraporinha do Sul. Nessa grande cidade de 692 habitantes, o prefeito is the man. Mas em relação ao mundo, aos chineses e tal, ele é de uma ridicularidade sem tamanho. Assim como Obama means nothing se comparado ao infinito e além. Mas isso já é uma outra viagem, que fica pra outro dia. A lição de hoje é: cuidado se você acha que chegou no topo. Trata-se do seu topo que, pra gente, num passa de um barranquinho.

E falando em tristezas mil, por esses dias meio que caiu mesmo a ficha. E tipos que a ficha caiu no ralo, então sem chances de pegar de volta. Às vezes isso me revolta porque oi? A ficha tava que tava toda que eu ia deixa ela cair e tal mas no fim a merda vai e me pula. E tá que chegou mesmo a era do cartão telefônico, mas eu realmente gostava de fichas. Well... fazer o quê?

Isso me lembra que eu por esses dias me senti meio lixo. Uma lixeza que antes era normal no meu ser, que nasce com a gente. Mas eu tinha muito perdido isso, era uma mente trash free. Tinha aquela pegada do vamovênoquedá. O velho sentimento do se joga como se não houvesse amanhã. Fato que isso floresceu no navio, tá? Agora tá se dissipando, contaminado com a rotininha. Eu não sou mais aquela sem noção que tinha desembarcado em Santos. E isso muito me dói. Que o mês no Vacance renasca a pessoa retardada que mora em mim. Amém.