the real magic

Aí que na volta de Águas rolou um papo ultra cabeça sobre nossas vidas, o destino, o acaso e a existência de Deus. Eu sou do tipo que acredita em tudo, sinceramente. Sou católica mas do meu jeito. Meu irmão e meu pai são umbandistas e eu acho tudo muito válido. Tudo que faz bem é válido. Pra mim, Deus super existe. E provas disso não têm que estar em um livro de história ou na wikipédia.
No natalianismo, provas que Deus existem são aquelas mesmo, as clichês. O pôr-do-sol visto da piscina do Vacance, a lua vista da proa do Celebration, o conhecer pessoas fodas e meu, a risada das crianças.
Poucas coisas me emocionam assim, eu juro. De arrepiar mesmo! E esse final de semana eu tive o prazer de trabalhar com crianças de 3 a 12 anos no hotel. Cara, todo trabalho tem seu lado bom e seu lado ruim, mas um trabalho em que você, só de correr imitando uma galinha, faz um monte de criancinhas gargalharem, é impagável. É qualquer coisa das mais simples que a gente faz e eles reagem como se fosse o melhor dia da vida deles. E quando aprontam muito e você dá aquele semi esporro, ainda me aparece uns com aquelas carinhas e falam que foi sem querer, tia, desculpa. E mandam umas do tipo num sei se vou ser ator ou presidente, vou pensar / toma tia, já coloquei sal no suco / ali que faz massagem? que coisa boooa!
Sabe, precisa curar alejado na minha frente não.