se você é jovem ainda...

Observando os grupos estereotipados de jovens que habitam este pequeno planeta, as vezes sinto quase dó. Alguns desses grupos são compostos por pessoas que não têm mãe, gente. Porque num é possível uma mãe deixar o filho que saiu de sua própria buceta pessoa chegar ao ponto de auto-fodeção que eles chegam.
Ok, algumas pessoas bebem mais que outras. Algumas pessoas escolhem o caminho das drogas. Algumas pessoas preferem não tomar banho. Mas tudo junto, todo dia, desde cedo? Ô negada! Pera aí. Não tô aqui pra servir de exemplo de saúde pra ninguém - não eu gordinha que almoço 3 vezes por dia e como mais doce que as próprias formigas de picnics. Só que quando você começa a perceber que o ambiente constante de sua alegria só tem álcool e drogas, é de se pensar que talvez a coisa não vá ficar bem por muito tempo. Pense em quantos velhinhos drogados boêmios você conhece. Não mais que três, aposto. Isso não é porque as pessoas padecem e morrem nessa vida desregrada não, relaxa. As pessoas simplesmente crescem. E percebem que passar madrugadas bebendo vinho barato na esquina mais suja da capital é perder tempo.
Aí quando você cresce, dá uma puta vergonha de ter sido aquele adolescente problema, que brigava com os pais e fazia um zilhão de coisas erradas. Aliás, deve dar né. Eu sempre fui uma anja, então num sei. Mas rezo pra que tudo seja uma questão de moda, o #nossojeitinho moderno de ser hippie e que, finalmente, um dia passe. Porque é duro ver um monte de mente brilhante se achando super bacaninha por estar 89% do tempo bêbado/drogado. Vocês são fracos. Viver é pra quem pode.

Com amor,
Madre Natália de Tomandoremedinho