by the hour

Eu não sei se vocês sabem disso mas eu trabalho para a McKinsey, que é basicamente a maior empresa de consultoria da via láctea. Trabalho para quer dizer que eu não tenho contrato nem carteira assinada nem nada que ligue o nome à pessoa, mas trabalho. Sou digitadora, que é aquela pessoa que faz a parte burra/chata/trabalhosa/demorada do trabalho das pessoas que efetivamente trabalham na McKinsey. E têm mais o que fazer. Até aqui deu pra entender? OU CÊS TÃO ENTENDENDO SEM DAR? (eu sou muito engraçada, eu devia fazer stand up!)
Enfim, nesse esquema aí eu trabalho por hora. O que quer dizer que quanto mais tempo eu demoro para fazer uma parada, mais eu ganho. Qualquer mentezinha ordinária já ia pensar em enrolar até não poder mais né? Pois eu não sou ordinária, eu sou extraordinária. Mentira.
Eu faço as coisas muito rápido, eu termino em 8 horas uma parada que eles esperavam que demoraria 20, sabe assim? Mas não porque eu sou a própria encarnação da Madre Tereza. Oh no. Eu simplesmente não curto muito trabalhar. Então quanto mais rápido eu acabar, mais feliz eu fico. Me sinto livre. Que burrica, né?


Pois é, mas por ser eu assim tão competente e honesta (too damn honesta, aliás ¬¬), adivinha pra quem todo mundo liga? Adivinha quem todo mundo quer? A burrica aqui!

A lição do dia é: honestidade e idoneidade sempre. Mesmo que por preguiça.