notas da autora

Foi por causa de um coração partido, na verdade. Um coração partido em fase de recuperação. Depois da raiva e da negação vem a negociação, e aí a gente teoriza as justificativas pra tentar entender o que se passa e porque passa. Na grandessíssima maioria das vezes não sai nada que preste daí. Só que um dia saiu. Dois dias saíram, mas só vou falar de um.
A fórmula é bem simples e lógica mas as pessoas têm uma incrível dificuldade de entendê-la. Isso porque ela necessita que você isole a porra do seu egoísmo junto com o x e se concentre no sentimento mais puro e mais sincero. Sinceramente, porque você com certeza é mais amor do que egoísmo. E se não é, sai desse blog e vá subir uma montanha ou tomar no cu. Pode escolher.

Voltando ao amor, ele é o principal dessa história toda. Porque quando ele vem na sua forma pura e você ama de verdade, quer o objeto de seu afeto esteja bem e feliz. Eu parti daí, quando o objeto em questão era leve e aerodinâmico, por assim dizer. Quase voador. Mas para adaptar o teorema de Natágoras para o amor fraterno, por exemplo (e é só um exemplo aqui que não quer dizer nada com essa fraternidade exacerbada e tão mal interpretada nos últimos tempos), é muito fácil. Querer o bem é o resumo de tudo. Sinceramente é a chave.
E assim morre o monstro de verdes olhos.
Assim eu compliquei mais ainda o que eu tentei aqui explicar.
Mas, enfim, assim me surgiu o sentido da vida. Entendeu?