to be or not to be piranha

Ser piranha é um conceito que vem evoluindo com o passar dos tempos. Revolução Sexual, Woodstock, Brokeback Mountain, todas essas coisas aí foram amaciando as mentes mais tradicionalista, abrindo caminhos para os instintos desvairados que vêm de fábrica. Meus instinto, seus instintos. Toda mulher é piranha.
É uma questão de se conter ou não, porque piranha você também é. Você também saliva com aquele gostoso do filme, você também cutuca a amiga pra mostrar um vendedor sensacional da loja. Você gosta da fruta, filha. E o meu conselho é que você não se prive de vontade alguma por nada nessa vida. Moralidade nenhuma vale a satisfação de satisfazer-se. Não sinta vergonha, não tenha medo. Não caia na conversa de que homem não dá valor pra mulher atirada porque, minha amiga, quem tem que dar valor é você. Valor pra sua pele boa, para seu sorriso largo. E fruta não engorda.


Agora, não pense você que eu sou uma mulher desprivada de sentimentos. Ninguém deve ser assim. O amor, tema de tanto texto melado aqui nesse blog, é um mero catalizador da real piranhice nossa de cada dia. Amar é arrepiar a nuca do mesmo homem todo dia.
Mas confesso que acho poucas coisas tão fascinantes quanto levantar, lavar o rosto, colocar a roupa e ir embora. Like a boss!

Texto insipirado por Silvinha (sábia mestre do delivery) e pela vida.